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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Os melhores de 2009

Não poderia encerrar o ano de outra maneira, se não elegendo e relembrando os melhores filmes do ano que passou. Foram quase 200 filmes assistidos (repetido não conta) e o balanço foi bem satisfatório. Foi difícil deixar alguns títulos de fora, num ano em que houve mais surpresas do que decepções. Quem quiser ler as críticas dos filmes, é só clicar nos links respectivos. Aproveitem para palpitar e deixar seus favoritos de 2009 registrados nos comentários! Sem mais delongas, eis o meu TOP 20:



1) Avatar – não há como ignorar a grande estreia do ano. A contribuição que James Cameron deu ao cinema é inestimável. Uniu aventura, romance, guerra, ambientalismo e (claro!) tecnologia de ponta, para realizar esta maravilha. Se for para esperar mais doze anos por outra revolução vinda dele, espero feliz! Já vi, revi e quero ver mais algumas vezes.







2) A Partida (Okuribito) – que coisa linda este filme japonês. Ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro com todos os méritos. Bela lições de vida, um primor de fotografia e uma trilha sonora emocionante.  







 
    3) Distrito 9 (District 9) – filmaço de estreia de Neil Blomkamp, pupilo de Peter Jackson. Mistura de mockumentary com ficção e efeitos visuais incríveis, aliados a uma história com conteúdo (para quem quis entender o filme assim).  
    4) Há Tanto Tempo que Te Amo (Il Y a Longtemps que Je t'aime) – drama francês de roteiro forte. A melhor interpretação de Kristin Scott Thomas no cinema. Para assistir e repensar a vida por um bom tempo.   
    5) Bastardos Inglórios (Inglorious Basterds) – Tarantino é um sujeito bonachão. Faz o que quer, rouba conceitos discaradamente e os reinventa com a maior propriedade. Virar a história de ponta-cabeça do jeito que ele fez com este filme, não é para qualquer um. De quebra, ainda trouxe o melhor vilão de 2009, mérito de Christoph Waltz.    
    6) Arrasta-me para o Inferno (Drag Me to Hell) – volta triunfal de Sam Raimi ao gênero que o consagrou. O melhor terror do ano. Diversão de primeira, mas só para corajosos. Quem tem medo, beba leite e fique em casa, para não correr o risco de ficar noites sem dormir.
    7) Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei – documentário espetacular e urgente sobre um dos maiores artistas que o país já teve e que injustamente caiu no ostracismo durante décadas. Nunca um documentário fez tanto por um artista (vide a quantidade de homenagens que Simonal recebeu no decorrer do ano). Parte obrigatória de qualquer coleção.   
    8) À Deriva – Heitor Dhalia provou (mais uma vez) que veio para ficar. Representou o Brasil em Cannes com esta preciosidade. Delicado e fotograficamente impecável.
    9) O Menino do Pijama Listrado (The Boy in the Stripped Pyjamas) – retrato impressionante da incompreensão humana. Um tapa de luva de pelica em quem pratica tanta maldade sem se colocar no lugar do próximo. Doloroso, mas necessário. 
    10) Anticristo (Antichrist) – vai ter gente querendo me crucificar por esta posição, mas não tem jeito. Eu acho Lars von Trier um dos grandes diretores da atualidade e não foi dessa vez que ele me decepcionou. Fez este terror-obra-de-arte brilhante, com um dos mergulhos mais intensos na depressão que o cinema já viu. Mesmo que, para isso, precisasse chocar. Atuação estupenda de Charlotte Gainsbourg e bela fotografia de Anthony Dod Mantle.   
    11) Tokyo! - uma das melhores obras surrealistas que já vi e com certeza, a melhor compilação de curtas. Deliciei-me assistindo às viagens criativas de Michel Gondry, Leon Carax e Bong Joon-Ho. 
    12) Star Trek – eu nem sou fã da série, mas JJ Abrams conseguiu fazer um reinício da saga impecável. Uma das apostas mais arriscadas do ano, mas que felizmente, deu muito certo.    
    13) Dúvida (Doubt) – filme que reuniu o melhor elenco de 2009. Excelente adaptação da peça teatral.   
    14) O Casamento de Rachel (Rachel Getting Married) – Jonnathan Demme (O Silêncio dos Inocentes) optou por fazer um filme de baixo orçamento, com muita câmera na mão e aspecto caseiro. Adentrou nas veias podres de uma família às vésperas do casamento de um dos seus membros. E ainda tinha Anne Hathaway, numa das melhore interpretações deste ano.    
    15) Quem Quer Ser um Milionário (Slumdog Millionaire) – mais um filme independente que se deu bem. Danny Boyle fez um filme dinâmico e “para cima”. Se mereceu os mais de 100 prêmios que ganhou mundo afora, não sei. Mas que vou querê-lo na minha coleção, não tenho dúvidas.   
    16) O Lutador (The Wrestler) – mais um grande filme de Darren Aronofsky, que ainda não soube o que é fazer filme ruim. Interpretação visceral de Mickey Rourke. Um final arrepiante.
    17) O Leitor (The Reader) – este filme não seria tão bom se não fosse pelo talento de Kate Winslet. Eu poderia jurar que ela era uma alemã nata. Uma história que mostra que não há limites para o amor.    
    18) Palavra (En)cantada – documentário sobre a língua portuguesa e a utilização poética que a música faz dela. Uma deleite para os olhos e ouvidos.    
    19) À Procura de Eric (Looking For Eric) – delírios hilários advindos da parceria do diretor Ken Loach com o roteirista Paul Laverty (roteiro mais original deste ano).  
    20) Deixe Ela Entrar (Let the Right One In) – excelente mistura de terror e drama, este filme sueco tem uma fotografia impecável e uma grande história de amor. Lindo.
     
        








Menções (muito) honrosas: Gran Torino; Vigaristas; Lóki – Arnaldo Baptista; Foi Apenas Um Sonho; (500) Dias com Ela; Garapa; e Se Beber, Não Case.


Os melhores filmes que poucos viram em 2009

Assisti muitos filmes excelentes este ano (em festivais e mostras), mas que ainda não estrearam nos cinemas brasileiros. Não posso deixar de citá-los, pois foram responsáveis por momentos marcantes na sala escura. Ficam as dicas para que vocês os assistam, em 2010:



1) Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo – se estivesse na lista oficial, o novo filme de Karim Aïnouz e Marcelo Gomes ocuparia a segunda posição. Nunca emocionei-me tanto com um filme experimental. Uma prova de amor ao cinema.



2) El Último Verano de la Boyita – a descoberta da sexualidade, mostrada com delicadeza e muito respeito.



3) O Homem que Engarrafava Nuvens – documentário sobre Humberto Teixeira, um dos pioneiros do baião. Teve sessão aplaudida de pé no FIC Brasília. Estreia em 15 de janeiro.



4) Hunger – excelente filme sobre um dos mais violentos motins contra os maus tratos, no presídio de Maze, na Irlanda do Norte, em 1981. 



5) La Nana – o melhor filme sobre a realação empregado-patrão que já vi. Já está indicado ao Globo de Ouro e tem chances de ganhar. Viva o México!



6) Mother – novo de Bong Joon-Ho (O Hospedeiro; Memórias de um Assassino). Imperdível.


7) Os Famosos e os Duendes da Morte – grande estreia de Esmir Filho (do vídeo-hit Tapa na Pantera), vencedor do Festival do Rio.


8) Dear Zachary – documentário independente sobre um sujeito que quis (re)construir a memória do amigo morto, para mostrar ao filho dele (o amigo), quando crescesse. Para assistir com uma caixa de lenços no colo e revoltar-se com a crueldade que uma pessoa pode ter.


9) À Procura de Elly – thriller iraniano de arrepiar. Uma aula de narrativa cinematográfica. Estreia já nesta sexta-feira, dia 01 de janeiro.



10) Tulpan – belíssimo filme do Cazaquistão, que infelizmente não chegou no Brasil até hoje (ele é de 2008). Quem sabe no ano que vem?


11) Filhos de João – documentário de baixíssimo orçamento sobre os Novos Baianos, cuja história é invejável. Uma filosofia de vida incrível, que deu certo por muitos anos. Fora a trilha sonora, com músicas memoráveis.


12) Parque Vía – filme mexicano independente, de ritmo lento e final arrebatador.



13) A Fita Branca – a fotografia deste filme é tão bonita, que em alguns momentos fica difícil prestar atenção na história (que também é muito boa). Fortíssimo concorrente ao Oscar estrangeiro em 2010.


É isso, pessoal! Que todos tenhamos um excelente 2010, cheio de filmes bons, muita paz e saúde!

Grande abraço!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Os piores de 2009

Preparados para um show de horrores? Então aí vai a minha lista com os piores filmes de 2009. É claro que muito filme ficou de fora, afinal, eram apostas tão óbvias de serem ruins que nem me dei ao trabalho de conferir. Acho que esta é uma lista onde predominam os filmes que, na verdade, mais decepcionaram neste ano.

Antes da lista oficial, preciso citar dar menções desonrosas para dois filmes que assisti no FIC Brasília e que podem estrear no Brasil em 2010. Caso isso aconteça, corram léguas destes filmes. São eles Every Little Step (documentário sobre o musical Chorus Line. Ídolos deixa-o no chinelo); e Todos Mienten, que nem de filme eu chamaria (para mim, um compilado de situações desconexas e tremendamente entediantes).

Agora chega de enrolação, preparem os seus estômagos e confiram o Bottom 15/2009:



15º - Austrália (idem) – a saga que Baz Lührmann queria contar ficou tão confusa e melodramática que mais parecia um desfile de moda em novela mexicana do que propriamente um filme. Pobre da Nicole Kidman, que só tem errado nas escolhas dela.







14º - Os Normais 2 (idem) – os roteiristas perderam o espírito da série – e do primeiro filme – e fizeram elaboraram uma sequência infindável de situações grotescas e piadas batidas. Um desperdício. Nem Fernanda Torres conseguiu salvar o filme.







13º - Surf Adventures 2 (idem) – mais uma sequência nacional que não deu certo. Os depoimentos eram bem parecidos com os do primeiro filme, a proposta era a mesma, mas o encanto se perdeu. A falta de novidade e de ritmo fizeram deste documentário algo muito chato de se assistir. Merecidamente ignorado pelo público.







12º - Te Amarei Para Sempre (The Time Traveler's Wife) – outro desperdício. Tinha uma proposta até interessante, mas pensem numa equipe perdida?! Nada deu certo e nem a apelação emotiva funcionou.









11º - A Era do Gelo 3 (Ice Age 3 – The Age the Dinosaurs) – quanta decepção. Os dois primeiros filmes da série do brasileiro Carlos Saldanha eram tão divertidos, que assistir a terceira parte (cheia de novos e desnecessários personagens) foi um programa frustrante. Fora o oportunismo de lançar o filme em 3D (que de tridimensional pouco tinha), o que fez muita gente pensar que a nova tecnologia não era tão boa assim.




10º - Budapeste (idem) – ainda não foi dessa vez que conseguiram fazer uma boa adaptação de uma obra do Chico Buarque. O diretor de fotografia Lula Carvalho fez um bom trabalho, mas nem só de beleza vive um filme.






9º - Inimigos Públicos (Public Enemies) – o excesso de ação arrastada e o roteiro fraco e cheio de furos foram os principais responsáveis pelo fracasso deste filme. Arrecadou um bom dinheiro, mas poderia ter saído-se bem melhor. Fora a exaltação ao vilão. Ninguém merece aquela deturpação de valores. Para mim, a expectativa mais frustrada do ano.






8º - A Verdade Nua e Crua (The Ugly Truth) – fórmula reducionista, atuações preguiçosas e piadinhas machistas acabaram com este filme. E o que foi aquele efeito horroroso do balão, na cena final? Micão.






7º - Che: Parte 1 (Che) – a primeira parte da saga de Che Guevara foi tão arrastada que nem tive coragem de ver a segunda. Steven Soderbergh faz um filmes interessantes, mas definitivamente não dá para confiar.








6º - X-Men Origens: Wolverine (X-Men Origins: Wolverine) – Hugh Jackman se deu mal este ano. Foi elogiado pela apresentação do Oscar, mas depois do fiasco de Austrália, ainda protagonizou esta obra caça-níquel vazia e mal acabada. Hajam efeitos visuais ruins. Bryan Singer faz muita falta para os filmes dos mutantes.






5º - Transformers 2 (idem) – Michael Bay sempre fez filmes visando lucro, sem ligar para a qualidade. Mas desta vez, ele se superou. Um dos filmes com mais clichê por metro de película que eu já vi. Só serviu para inspirar-me para uma das minhas críticas mais divertidas. Preferia não ter assistido.






4º - Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (Confessions of a Shopaholic) – futilidade irritante, protagonista histérica, realidade pararela, de um mundo em que poucos vivem. Senti-me um desneurado assistindo isso.





3º - Spirit (idem) – Frank Miller pensou que seria fácil dirigir um filme sozinho. Se deu mal. Além de ter uma fotografia instável (mesclando uma bela plasticidade com tosqueiras), ainda se perdeu em meio à falta de história. Até o elenco parecia não saber o que estava fazendo ali. Merecidamente, foi um fiasco de público e de crítica.







2º - Bela Noite Para Voar (idem) – efeitos horríveis, roteiro fraquinho e interpretações limitadas fizeram deste o pior filme nacional deste ano.  JK deve ter remoído-se no túmulo. Corram!





1º - 2012 (idem) – eis um dos maiores absurdos que eu já vi. Tá para nascer um diretor mais oportunista do que Roland Emmerich. O cara pensa que destruir o mundo é sinônimo de grande bilheteria. Estava certo, mas foi difícil encontrar alguém que tivesse gostado do filme. Usar de um pretexto marketeiro (a profecia maia do fim do mundo), para enganar o público não se faz. Não tinha história, não tinha elenco e os efeitos bons estavam todos no trailer. Quem ainda não viu, não veja.




Mas depois da tempestade vem a bonança. Então aguardem, que a lista com os melhores do ano já está sendo preparada!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Crítica: Sempre ao Seu Lado


O que você pensaria se lesse um título como este (Sempre ao Seu Lado), unido ao cartaz  acima? Pois é. A maioria das pessoas tem achado que o filme da segunda parceria de Richard Gere com o diretor Lasse Hällstrom (Regras da Vida; Chocolate) é mais um desses filmes com cachorros bonitos, prontos para emocionar e matar o público de dó quando algo de ruim acontece com eles.

Não, este não é mais um desses filmes. Tem lá o seu "quê" de emocionante, mas Sempre ao Seu Lado (Hachiko – a Dog's Story, no título original) tem uma perspectiva diferente dos outro filmes do gênero. A base é a mesma de sempre: dono e cão encontram-se por acaso e um escolhe ao outro para ser seu. A partir daí, a relação de lealdade é cada vez mais intensa. A diferença é que o cão é o protagonista. É um filme sobre os efeitos que o dono pode causar no bicho de estimação e não o contrário.

A história foi baseada no cão homônimo, que viveu no Japão, na década de 20. O verdadeiro Hachi ficou tão conhecido que até estátua de bronze ganhou (mas não vou contar o porquê).


O que os fãs de filmes-com-bichinhos-fofos irão assistir é uma obra bem mais lenta que o de costume, com um leve toque da cultura japonesa. O som de um piano embalará boa parte do filme e vários planos subjetivos com pouquíssima variação de cores dará ao espectador uma ideia de como enxergam os cães. Nestes momentos, a câmera assume os mesmos movimentos de um cachorro. Ficou bem interessante.

Richard Gere só deveria fazer filmes com Lasse Hällstrom, afinal, esta é sua segunda melhor interpretação e primeira também é num filme do diretor, O Vigarista do Ano. Mas dessa vez, o grande ator do filme é mesmo o cachorro.

Hachi é um dos cães mais cativantes que já vi no cinema. Ou a raça da qual ele faz parte ou os cães todos que arrumaram para as diversas “fases” do filme são de uma expressão incrível. O bicho tem um olhar que diz muito mais que mil palavras. Eu, pelo menos, senti tudo o que o cachorro queria dizer.

O fato de não se passar no Japão, como originalmente aconteceu, poderia ser um fator incômodo, mas isso não foi nenhum problema, pois trata-se de uma história muito bem adaptada a qualquer lugar do mundo, então, tudo bem que se passe nos EUA. Pior seria se ficasse no Japão e com os atores falando em inglês.


Sempre ao Seu Lado não deixa de ter uma história comum, mas é um ótimo exemplo de que uma mudança de perspectiva pode fazer a diferença no resultado final. É emocionante e nada piegas.


Trailer:




(Hachiko – a Dog's Story, EUA, 90 minutos, 2009)
Dir.: Lasse Hällstrom
Com Richard Gere, Joan Allen

Nota 8,0


sábado, 26 de dezembro de 2009

Promoção Avatar


Avatar já é um grande sucesso mundialmente (com arrecadação, até hoje, de mais de US$ 600 milhões de dólares) e com previsão de ir ainda mais longe.

Ainda não foi assistir ao filme? Já foi e quer ir novamente? Ou apenas quer ganhar uma camiseta do filme?

Pois aviso que no dia 03/01 farei o sorteio de um kit (camiseta + 2 ingressos) do filme. Além do kit, outro ingresso duplo também será sorteado.

 
Para participar, é só responder à pergunta: "Quantos anos se passaram entre a estreia de Titanic e Avatar?"


Ao responder, informe também o seu e-mail, nome e cidade. Todas as respostas corretas estarão concorrendo.
Boa sorte a todos!



P.S.: o tamanho da camiseta é único e os ingressos são válidos para qualquer cinema que Avatar esteja em cartaz, de 2ª a 5ª quinta-feira, exceto as sessões em 3D.

Promoção encerrada. Parabéns aos vencedores:
* Nathália Bontempo (Brasília/DF) - ganhou camiseta e ingressos.
* Eder Garrido (São Paulo/SP) - ganhou um par de ingressos.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Do Começo ao Fim


Desde maio deste ano, um dos vídeos de Do Começo ao Fim, lançado pelo Youtube, teve quase 800 mil visualizações. O filme chamou a atenção da mídia e do público por diversos fatores, mas o principal deles era a história, ousada e pioneira no Brasil.

Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes, Tomás e Francisco foram criados juntos e desde pequenos desenvolveram uma intimidade maior do que o comum entre irmãos. Naturalmente (?), essa relação vai tranformando-se em uma relação incestuosa.

A mim pareceu, desde que li a sinopse e vi o trailer, que o cinema brasileiro estava prestes a lançar uma de suas grandes obras, que inclusive poderia tornar-se um marco no cinema e um filme cultuado nos festivais do mundo todo. O tema é um tabu e a maneira que o filme propagandeava ser conduzido (vide o trailer, de muito bom gosto) apontavam para uma grata surpresa. Não foi exatamente o que aconteceu.

O filme estreou em 27 de novembro, em algumas capitais do país, e chegou a Brasília há duas semanas. As primeiras críticas que li foram bastante negativas, chegando a ser agressivas. Algumas eram mais amenas, mas também não falavam muito bem do filme. Mesmo assim, quis conferir o que fez o diretor Aluísio Abranches (Copo de Cólera; As Três Marias), já que, quando tratamos do tema “homossexualidade”, ainda mais atrelado a um tabu ainda maior (incesto), as opiniões oscilam ainda mais, pela subjetividade formada, de cada espectador.

A “estética Dove” e as interpretações de Telecurso (a criança mais nova é insuportável e as falas são mais próximas do perverso do que do infantil) foram o que mais me incomodaram no começo do filme, mas depois deixei isso de lado e passei a reparar em aspectos piores. A grande falha é tratar de um assunto tão complexo com tanta superficialidade.

Se fosse um filme somente sobre um relacionamento homossexual feliz, seria um grande filme, pois as cenas são delicadas e acompanhadas de uma trilha bonita (de André Abujamra). Mas a partir do momento em que o tema principal não é esse, e sim o incesto, imagina-se que haverá algum conflito, o que condizeria com a realidade.


O que está no filme não é necessariamente ruim. O que faz o filme ruim é o que não está lá: é a falta de conflito (os pais agem normalmente e não passam por um momento sequer de crise ou repúdio) e a falta da fase de mais dúvidas (a adolescência) é esquecida. Ou seja, tudo que pudesse ser mais complicado de desenvolver é jogado para escanteio, como se não existisse. Até quando tudo está prestes a tornar-se complicado e a mãe começa a questionar os filhos, esta é também tirada de campo. Por que? Para não atrapalhar o sossego que era a vida deles? Que cena é aquela, a dos irmãos conversando pela internet? Desnecessária. Que outra cena é aquela do pai conversando com os filhos num restaurante, quando os dois começam a discutir o relacionamento na frente do pai? Haja modernidade neste pai – que aliás ganha uma interpretação apática de Fábio Assunção.

Para piorar a situação, ainda tive que aturar, na minha sessão, a falta de educação do público, que zombava do filme e fazia piadas homofóbicas a todo momento. Senti hipocrisia dos dois lados: da tela e da plateia.

O único ponto positivo é que, mesmo com toda a superficialidade, não foi um programa chato ir assistir o filme. Queria poder dizer que vi um filme maravilhoso, mas nem com muita boa vontade dá para dizer isso.

Trailer:




(idem, Brasil, 100 minutos, 2009)
Dir. Aluísio Abranches
Com Júlia Lemmertz, Fábio Assunção, Rafael Cardoso, João Gabreil Vasconcelos
Nota 5,0


Saiba se o filme está passando na sua cidade!

Promoção: quem quiser concorrer a um par de convites para o filme, deixe um comentário (com e-mail, nome e cidade, no corpo da mensagem), que farei o sorteio no dia 28/12.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Seria cômico, se não fosse trágico...

Com o "sucesso" dos seus vídeos, o governador do DF assinou contrato para protagonizar mais um arrasa-quarteirão*...


*crédito da montagem: desconhecido. Recebida por e-mail encaminhado.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Morre a atriz Brittany Murphy


Notícia urgente e triste.

Segundo o site TMZ, a atriz Brittany Murphy (32 anos) morreu na manhã deste domingo (20) após uma parada cardíaca.
Ainda segundo informações publicadas pelo TMZ,  uma ligação para o número de emergência foi feita às 8h da manhã deste domingo (horário de Los Angeles) da casa que pertence ao marido da atriz, o diretor Simon Monjack.
Murphy foi socorrida e levada ao hospital Cedars-Sinai Medical Center onde foi declarada morta.

Brittany Murphy nasceu em 10 de novembro de 1977 em Atlanta, nos Estados Unidos, e foi criada na cidade de Edison, em Nova Jersey. A atriz começou a se interessar pela carreia aos 9 anos. Aos 13, participou de alguns comerciais de TV e se mudou com a mãe para a Califórnia, onde conseguiu seu primeiro papel na televisão atuando na série Blossom, em 1991.
Sua estreia no cinema aconteceu com o filme As Patricinhas de Beverly Hills, em 1995. Brittany consolidou sua carreira ao participar dos filmes 8 Mile, no qual atuou ao lado do rapper Eminem, Sin City, onde viveu Shellie, e Garota Interrompida, onde contracenou com Winona Ryder e Angelina Jolie.
Murphy foi namorada do ator Ashton Kutcher (atual marido de Demi Moore) e estava casada desde maio de 2007 com o diretor Simon Monjack.
Que ela descanse em paz. 

sábado, 19 de dezembro de 2009

Promoção Wall-E


Vamos ver se isto dará certo: tenho vários dvds originais repetidos e resolvi sorteá-los aos poucos para vocês, queridos leitores!

O primeiro deles será o dvd de Wall-E*.

Podem participar pessoas de qualquer canto do Brasil. É só deixar um comentário neste post, contendo no comentário, o seu e-mail e a resposta para a seguinte pergunta: "A quantas categorias Wall-E foi indicado, no Oscar?".

Todos os que acertarem estarão concorrendo. "Anônimos" não concorrem, portanto, indentifique-se. O sorteio será realizado no dia 26/12 e o resultado será divulgado aqui e no meu twitter.

Entrarei em contato com o vencedor, por e-mail, para pegar o endereço de envio do dvd.

A partir de hoje, os comentários serão moderados, para que não seja necessário ficar à mostra o e-mail de vocês e para que um não cole a resposta do outro.

Boa sorte a todos!


*dvd seminovo.

(Promoção encerrada. Parabéns à sorteada, Patrícia Loren!)

 
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