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sábado, 30 de outubro de 2010

Crítica: Valentin

O argentino Alejandro Agresti já tinha dirigido uma penca de outros filmes em seu país, mas o reconhecimento internacional só chegou com Valentin, filme que rodou os festivais e arrebatou público e crítica mundo afora, fazendo com que Hollywood logo tomasse o diretor para si, para dirigir dramas leves por lá (A Casa do Lago, com Keanu Reeves e Sandra Bullock).

Valentin é um garotinho de oito anos de idade, que é criado pela avó, pois o pai pouco lhe visita e a mãe ele não sabe onde vive. É ele quem narra a própria história, imprimindo sua visão de criança (mesmo) sobre a situação em que vive. Ele discursa sobre suas relações com a família, sobre a escola, sobre a vontade que tem de o pai arrumar-lhe uma madrasta linda, loira e inteligente, sobre o desejo de ser cosmonauta e despeja a todo momento sua opinião sobre os adultos, sobre os judeus e sobre o porquê da vida possuir tanto impecilho para ser bem vivida.

O texto é delicioso e passeia com destreza entre o drama e a comédia, conquistando pela sua simplicidade e inteligência de desenvolvimento. Tem como grande trunfo o elenco: o próprio Valentin, criança dessas tão espertas, graciosas e bem criadas que dá vontade de adotá-las; a avó interpretada magistralmente por Carmen Maura; o simpático vizinho Rufo (Mex Urtizberea) e a candidata favorita a madrasta (Julieta Cardinali).

Rodrigo Noya, excelente ator mirim que interpretou Valentin, infelizmente não conseguiu manter o sucesso no cinema, limitando-se a uma pequena participação no filme posterior de Agresti (Un Mundo Menos Peor, outro bom filme) e depois assumindo um papel numa série teen para a tevê argentina, Hermanos Y Detectives, de relativo sucesso de público, mas muito mal falada pela crítica. Infelizmente, para quem não tem pinta de galã e sofre de estrabismo (que só confere graciosidade a uma criança) seria difícil conseguir papéis tão bons como o de Valentin.

Valentin é uma pequena pérola do cinema argentino. Mais um exemplar que prova a versatilidade daquele cinema que, assim como o brasileiro atual, possui reconhecimento dos especialistas mundiais, mas pouco consegue penetrar no mercado exterior. Este, felizmente, chegou ao Brasil e pode ser encontrado nas locadoras. Indispensável para quem gosta de cinema sensível.

Trailer:

(idem, Argentina/Holanda/Espanha/França/Itália, 86 minutos, 2002)
Dir.: Alejandro Agresti
Com Rodrigo Noya, Carmen Maura, Julieta Cardinali
Nota 9,5

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Crítica: Sentimento de Culpa


Depois do enfadonho Amigas com Dinheiro, a diretora Nicole Holofcener parecia que finalmente acertaria a mão com este seu novo filme. Quase conseguiu.

Na companhia inseparável de Catherine Keener, que desta vez colocou até a irmã mais nova no filme, ela tenta opinar sobre o tal sentimento de culpa que o título diz.

Um casal vive de revender móveis que compram à preço de banana daqueles que acabaram de perder algum familiar idoso, que pensam que os pertences dos falecidos não passam de quinquilharia. Como forma de compensação, a esposa vive tentando tomar “atitudes conscientes”, como doar dinheiro a mendigos, pedir para o restaurante embalar o resto de comida para dar para algum morador de rua, tentar fazer parte de alguma associação de caridade ou evitar comprar roupas caras para a filha adolescente. Ela acha que um ato compensa o outro e assim segue.

Paralelamente, há a história de duas irmãs que têm que cuidar da avó, cujo apartamento já está vendido para os tais compradores de quinquilharias, que só aguardam a morte da velha para começarem a reformá-lo.

Assim, com ares de filme cult independente, a diretora tenta dissertar sobre a hipocrisia que cerca os cidadãos. Se analisarmos bem, todos nós agimos, em algum momento, como os personagens do filme, achando que esta ação aparentemente boa compensa aquela outra, que sabemos não estar muito correta, mas que fazemos por bem do nosso próprio conforto.

O bom elenco ajuda, mas a mão pesada da diretora só atrapalha a contar uma história que deveria ser sensível e com personagens carismáticos e tocantes. Em nenhum momento o filme decola e fica-se sempre na expectativa de que “agora a coisa vai”.

Mesmo assim, quem quiser consegue extrair algum suco deste bagaço e pode-se fazer uma autoanálise ou uma reflexão sobre onde está a raiz dos problemas de uma sociedade hipócrita, constantemente tentando tapar o sol com a peneira para poder continuar na sua cômoda situação.

Se bem executado, poderia sim, ser a pequena grande pérola que o roteiro propunha, mas tanta inércia na tela impossibilita o toque nos corações de quem o vê. Então, tocamos a vida sem maiores interferências.

Sentimento de culpa: who cares?

Trailer:
(Please Give, EUA, 90 minutos, 2010)
Dir.: Nicole Holofcener
Com Catherine Keener, Oliver Platt, Amanda Peet, Rebecca Hall
Nota 6,0

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Mostra de SP: Como Terminei Este Verão


Não é preciso histórias mirabolantes para tratar com profundidade os instintos humanos – que o diga o cinema iraniano dos últimos quinze anos.

Numa locação restrita, o diretor Alexei Popogrebsky consegue construir os seus personagens cheios de nuances e os torna tão humanos que causam no espectador, simultaneamente, raiva, desespero, dó, simpatia e antipatia.

Dois homens trabalham numa estação meteorológica russa ilha isolada no Oceano Ártico. Um já se encontra por lá há muitos anos e o outro acabara de ser enviado para ajudar o veterano. A paranoia do novato, de achar que o outro é violento demais para se ficar próximo, o faz esconder notícias que rapidamente se tornam em mentiras, que vão, num crescente constante, afetando a relação dos dois.

Por vezes, a vontade que se tem é de sacudir o jovem, para que ele tome alguma atitude. Em outros momentos, a sensação é de que ele faz a coisa certa, pois não se sabe quais atitudes o misterioso veterano pode tomar se souber a verdade.

Com poucos recursos, a fotografia extrai a crueza necessária do gélido cenário e deixa para o roteiro a tarefa de explorar a densidade dos personagens, resultando num belo ensaio sobre o sentimento de autodefesa do ser humano.

É interessante que não é preciso tirar da manga nenhuma reviravolta para prender a atenção do espectador do começo ao fim. Nem mesmo uma trilha sonora se faz necessária.

Trailer:

(Kakya Provel Etim Letom/ How I Ended This Summer, Rússia, 124 minutos, 2010)
Dir.: Alexei Popogrebsky
Nota 8,0

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Crítica: Exit Through the Gift Shop


Existem questões sobre as quais é difícil opinar. Sobre o que vemos em Exit Through The Gift Shop fica quase impossível não soar egoísta ou hipócrita se tentarmos julgar quem é certo ou errado na história.

Na verdade, não se pode sequer julgá-lo corretamente, pois não se sabe se o filme é um documentário ou um mockumentary. Aliás, duvido alguém apontar indícios certeiros de que este longa não conta uma história real.

Banksy é um dos mais famosos artistas de rua do mundo. Não só pela sua arte contestadora e genial (em sua maioria advinda do grafite), como também pela curiosidade que ele desperta ao nunca ter mostrado o rosto na mídia. São poucos os que sabem quem personifica este nome.

É Banksy quem dirige este filme, no qual ele conta a trajetória de Thierry Guetta, sujeito que se dizia cinegrafista, mas que nunca na vida havia concretizado trabalho algum. Na realidade, Thierry nunca passou de um afissurado por filmagens.

Sem saber da farsa por trás da pessoa, artistas de rua renomados, como Space Invader e Shepard Fairey, se deixaram filmar por Thierry, que pretendia realizar um documentário sobre a arte de rua. Depois de um tempo conquistando a confiança deles, Thierry chegou até Banksy, seu dito maior ídolo, que o convidara para filmá-lo também. Extasiado e lisonjeado, Thierry acompanhou Banksy por muito tempo e filmou tudo o que o idolatrado queria, só que à sua maneira, ou seja, tudo sem o menor critério.

Incentivado a largar o "ofício" de cinegrafista, Thierry passou de espectador a feitor da arte de rua e novamente de maneira picareta e fissurada. Uma loucura que acabou dando certo e embromando muita gente. Sua arte mais que duvidosa rendeu-lhe milhões, porque ele soube se vender.

O processo todo é estapafúrdio e, novamente, nos dá opções de pensamento sobre o assunto: quem foi o inteligente da história? Quem estava certo ou errado – se é que existem estes lados? Thierry é absurdamente esperto ou um louco, babaca e oportunista?

Exit Through the Gift Shop consegue o que é mais difícil: deixar as questões abertas à discussão. A opinião do documentarista existe e podemos captá-la, mas ela é secundária.

Seu maior legado é abrir um infindável e rico leque de reflexões sobre o que é a arte, manifestação de pensamentos que há muito deixara de ter uma definição restrita e bem moldada.

Sobre a veracidade, cada um que decida por si mesmo. Para mim, os fatos se encaixam melhor se pensados como forjados. Mas é mais delicioso e admirável pensá-los como verdadeiros. A ambiguidade pode sim, ser genial!

Trailer:

(idem, EUA/Inglaterra, 86 minutos 2010)
Dir.: Banksy
Nota 9,5


domingo, 24 de outubro de 2010

Curta: Pânico na Vila - Cob Hulk

Este é para terminar bem o domingo.

Panique au Village foi uma série da tevê francesa, realizada em meados dos anos 2000. Era feita de pequenos curtas, como este que segue.

Em 2009, virou um filme em longametragem, de mesmo nome, mas ainda inédito no Brasil. Espero que gostem!



sábado, 23 de outubro de 2010

Crítica: Chega de Saudade

Quando Chega de Saudade foi exibido pela primeira vez, no Festival de Brasília de 2007, a impressão era de que seu lançamento fosse ser um grande sucesso. O público presente à sessão vibrava com a música e os personagens do filme. Ao final, elenco e equipe foram ovacionados e muita gente parecia emocionada com a história. A fraca divulgação impediu o sucesso, mas quem teve o prazer de vê-lo recomendou e outros foram conferir.

Outro dia, fiz uma experiência interessante: fiz uma sessão para amigos de quatro diferentes países: França, Alemanha, Japão e Espanha. A falta de conhecimento da cultura brasileira e da música de salão cantada com fervor por Elza Soares e Marku Ribas nada atrapalhou. Todos aplaudiram!

Como em O Baile (Ettore Scola/1983), Chega de Saudade se passa quase que inteiramente num baile de dança de salão, que desta vez se tranforma num tradicional baile para a terceira idade em São Paulo. Lá, as histórias de cada um vão sendo reveladas à medida que os números musicais acontecem.

A fotografia do mestre Walter Carvalho possui cores fortes e saturadas, que expõem toda a efervescência do lugar, cujos frequentadores, de velho só possuem a idade. Sem medo de expor rugas e se despir de vaidades, o elenco mostra que por trás da aparência nostálgica pulsam corações muito vivos e de emoções à flor da pele. A vontade de se entregar a novos amores e viver novas histórias é insaciável.

Cássia Kiss, Tônia Carrero, Leonardo Villar e Stepan Nercessian comandam um elenco maduro e de tirar o chapéu. Eles dançam conforme a música, variando seus humores e revelando suas nuances a cada mudança de ritmo, que marca um novo compasso do filme. A trilha sonora é um passeio por quase todos os ritmos de dança de salão. Um deleite assinado pelo estreante BiD.

Este foi o segundo longametragem da Laís Bodansky, que antes dirigira Bicho de Sete Cabeças e depois dirigiu As Melhores Coisas do Mundo. Trata-se de uma curta, mas impecável cinegrafia. E todos os filmes escritos pelo marido e excelente roteirista Luís Bolognesi, tão versátil quanto a esposa.

Laís é universal ao ser tremendamente regional e seu trabalho se mostra capaz de tocar qualquer pessoa – seja qual for sua nacionalidade – que possua a vontade de viver e sentir boas vibrações.

Trailer:

(idem, Brasil, 95 minutos, 2007)
Dir.: Laís Bodansky
Com Tônia Carrero, Cásia Kiss, Leonardo Villar, Betty Faria, Stepan Nercessian, Paulo Vilhena, Maria Flor
Nota 9,5

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Curta: Pixinguinha e a Velha Guarda do Samba

Tive a oportunidade de assistir este curta no Festival de Brasília de 2006 e lembro-me bem dos aplausos emocionados que ele recebeu, de uma plateia bestificada com o feito de resgate de uma memória fílmica raríssima: um registro de uma apresentação de Pixinguinha com a Velha Guarda do Samba da Portela, algo até então inexistente.

Thomas Farkas nasceu na Hungria e foi para o Brasil em 1930, aos 6 anos de idade. Seu pai foi o criador da Fotótica e a convivência fez com que ele seguisse a carreira, tornando-se um dos pioneiros da fotografia moderna brasileira. Thomas foi o responsável, por exemplo, de várias das filmagens sobre a construção de Brasília.

Em 1954, ele fizera o registro do ensaio de Pixinguinha, mas sem o áudio. Em 2004, o Instituto Moreira Salles e a Cia de Áudio e Imagem providenciaram a sonorização para aquele pequeno filme. Este curta é sobre Thomas, sua memória sobre aquele dia de 1954 e sobre o resgate deste importante material sobre a cultura brasileira.

Como filme, Pixinguinha e a Velha Guarda do Samba não tem nada de mais. Mas as imagens resgatadas valem ouro e trazem à tona uma nostalgia deliciosa. Então... deliciem-se!




quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Preview: Die Fremde (A Estrangeira)

Quando saiu a notícia de que “Die Fremde” (A Estrangeira, em tradução livre) havia sido escolhido para representar a Alemanha no Oscar 2011, pensei logo que tratava-se de algo bom, pois um país de tradição como este não escolheria um debut como seu representante, se ali não houvesse algum diferencial.

Die Fremde” é a estreia de Feo Aladag na direção, depois de ter atuado em uma série de trabalhos como atriz na tevê alemã. O roteiro também é assinado por ela, que sentiu a necessidade de contar uma história assim, depois que participou de uma campanha contra a agressão às mulheres e pôde perceber melhor a dimensão do problema.

Para dar maior densidade à sua personagem, resolveu jogá-la num contexto onde certas violências contra as mulheres são justificadas: o do matrimônio turco, cujo pensamento machista (até os dias de hoje) prega que apanhar do marido não é motivo para separação – algo que, infelizmente, não existe só na Turquia.

A mulher em questão é Umay, uma jovem de 25 anos, casada e com um filho de uns 5 anos de idade. Ela acabara de fazer um aborto, pois não gostaria de ter mais um filho com o marido, que maltrata a ela e ao filho. Umay resolve então abandonar tudo e procurar sua família, imigrantes que moram em Berlim. O problema é que a cultura turca não admite separações e acolher a moça pode significar manchar a honra da família, trazendo uma série de problemas para todos os seus membros.

A cultura e as crenças fazem Umay ser rejeitada pelos pais e pelos irmãos, cada qual com uma justificativa para fazê-lo. É aí que ela resolve tentar a vida sozinha, levando consigo o seu filho. Mas cortar os laços de família pode não ser tão fácil como ela imagina ou quer, assim como lidar com a nova cultura (a alemã) pode ser complicado.

Interpretada com grandeza por Sibel Kekilli (do cultuado “Contra a Parede”, de Fatih Akin), Umay se torna uma batalhadora contestadora, que inicia, quase impotente, uma luta de Davi contra Golias, numa saga cujas escolhas causam um efeito dominó. Naquela cultura, nenhuma escolha é individual. Os atos têm consequências para todo o resto da família e podem voltar contra si numa fúria insandecida. Tomá-los implica em aceitar estas consequências.

Outra relação fundamental é da protagonista com seu filho. Ela tenta a todo custo protegê-lo, mas sem esconder dele o que está acontecendo e diz-lhe a todo momento, ensinamentos que ela aprendeu com a vida.

Com tudo isso (atuação, roteiro, direção), mais uma trilha discreta e eficiente e um dos finais mais fortes e significativos que já vi, “Die Fremde” é uma grata surpresa e surge como um dos grandes candidatos ao Oscar do ano que vem, diferente de outros representantes escolhidos por políticas que conhecemos, mas que estão fadados ao fracasso.

Trailer:

(Die Fremde, Alemanha/Turquia, 119 minutos, 2010)
Dir.: Feo Aladag
Com Sibel Kekilli
Nota 9,0

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Lista oficial dos candidatos ao Oscar estrangeiro

Agora é oficial. A Academia de Artes de Hollywood divulgou a lista dos candidatos ao próximo Oscar estrangeiro.

A lista confirma "Lula - o Filho do Brasil" como o representante brasileiro na corrida pela estatueta dourada. Pela primeira vez, Groenlândia e Etiópia entraram na briga. No total, são 65 países na disputa. Apenas cinco deles chegam à lista final. Os indicados serão anunciados no dia 25 de janeiro de 2011 e a premiação ocorrerá no dia 27 de fevereiro.

As críticas de alguns destes filmes poderão ser conferidas aqui no blog, à medida que eu os assistir.

Confira os nomes de todos os selecionados por seus respectivos países:

África do Sul - “Life, above All”, de Oliver Schmitz
Albânia - “East, West, East”, de Gjergj Xhuvani
Alemanha - “Die Fremde”, de Feo Aladag
Algéria - “Hors la Loi” (“Outside the Law”), de Rachid Bouchareb
Argentina - “Abutres”, de Pablo Trapero
Áustria - “La Pivellina”, de Tizza Covi e Rainer Frimmel
Azerbaijão - “The Precinct”, de Ilgar Safat
Bangladesh - “Third Person Singular Number", de Mostofa Sarwar Farooki
Bélgica - “Illegal”, de Olivier Masset-Depasse
Bósnia e Herzegovina - “Circus Columbia”, de Danis Tanovic
Brasil - “Lula, O Filho do Brasil”, de Fábio Barreto
Bulgária - “Eastern Plays”, de Kamen Kalev
Canadá - “Incendies”, de Denis Villeneuve
Cazaquistão - “Strayed”, de Akan Satayev
Chile - “The Life of Fish”, de Matias Bize
China - “Aftershock”, de Feng Xiaogang
Colômbia - “Crab Trap”, de Oscar Ruiz Navia
Coreia - “A Barefoot Dream”, de Tae-kyun Kim
Costa Rica - “Of Love and Other Demons”, de Hilda Hidalgo
Croácia - “The Blacks”, de Goran Devic e Zvonimir Juric
Dinamarca - “In a Better World”, de Susanne Bier
Egipto - “Messages from the Sea”, de Daoud Abdel Sayed
Eslováquia - “Hranica” (“The Border”), de Jaroslav Vojtek
Eslovénia - “9:06”, de Igor Sterk
Espanha - “Tambien la Lluvia” (“Even the Rain”), de Iciar Bollain
Estónia - “The Temptation of St. Tony”, de Veiko Ounpuu
Etiópia - “The Athlete”, de Davey Frankel e Rasselas Lakew
Filipinas - “Noy”, de Dondon S. Santos e Rodel Nacianceno
Finlândia - “Steam of Life”, de Joonas Berghall e Mika Hotakainen
França - “Of Gods and Men”, de Xavier Beauvois
Geórgia - “Street Days”, de Levan Koguashvili
Grécia - “Dogtooth”, de Yorgos Lanthimos
Gronelândia - “Nuummioq”, Otto Rosing e Torben Bech
Holanda - “Tirza”, de Rudolf van den Berg
Hong Kong - “Echoes of the Rainbow”, de Alex Law
Hungria - “Bibliotheque Pascal”, de Szabolcs Hajdu
Índia - “Peepli [Live]”, de Anusha Rizvi
Indonésia - “How Funny (Our Country Is)”, de Deddy Mizwar
Irão - “Farewell Baghdad”,de Mehdi Naderi
Iraque - “Son of Babylon”, de Mohamed Al-Daradji
Islândia - “Mamma Gogo”, de Fridrik Thor Fridriksson
Israel - “The Human Resources Manager”, de Eran Riklis
Itália - “La Prima Cosa Bella” (“The First Beautiful Thing”), de Paolo Virzi
Japão - “Confessions”, de Tetsuya Nakashima
Letónia - “Hong Kong Confidential”, de Maris Martinsons
Macedónia - “Mothers”, de Milcho Manchevski
México - “Biutiful”, de Alejandro Gonzalez Inarritu
Nicarágua - “La Yuma”, de Florence Jaugey
Noruega - “The Angel”, de Margreth Olin
Quirguistão - “The Light Thief”, de Aktan Arym Kubat
Peru - “Undertow” (“Contracorriente”), de Javier Fuentes-Leon
Polónia -“All That I Love”, Jacek Borcuch
Portugal - “Morrer como um Homem”, de João Pedro Rodrigues
Porto Rico - “Miente” (“Lie”), de Rafael Mercado
República Checa - “Kawasaki’s Rose”, de Jan Hrebejk
Roménia - “If I Want to Whistle, I Whistle”, de Florin Serban
Rússia - “The Edge”, de Alexey Uchitel
Sérvia - “Besa”, de Srdjan Karanovic
Suécia - “Simple Simon”, de Andreas Ohman
Suíça - “La Petit Chambre”, de Stephanie Chuat e Veronique Reymond
Taiwan - “Monga”, de Chen-zer Niu
Tailândia - “Uncle Boonmee Who Can Recall His Past Lives”, de Apichatpong Weerasethakul
Turquia - “Bal” (“Honey”), de Semih Kaplanoglu
Uruguai -“La Vida Util”, de Federico Veiroj
Venezuela - “Hermano”, de Marcel Rasquin

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Black Swan ganha cartazes artísticos

Não sou de postar cartazes assim, mas diante da beleza das novas versões criadas para o novo filme de Darren Aronofsky (O Lutador; ; Requiem Para Um Sonho) me rendi e resolver compartilhar com vocês.

Cada versão é digna de ser posta em um quadro, tão estonteantes são eles.

O filme conta a história de uma bailarina veterana (Natalie Portman) prestes a ganhar o papel principal em sua companhia, mas que se vê ameaçada com a chegada de uma nova bailarina (Mila Kunis), que ela (a veterana) sequer tem certeza se realmente existe ou se é apenas fruto da sua imaginação.

O filme foi exibido no último Festival de Veneza e também em Toronto. Em ambos os lugares, foi ovacionado e já é tido como um dos fortes candidatos ao próximo Oscar de Melhor Filme, assim como Natalie Portman parece ter boas chances de ser indicada como melhor atriz.

A data de estreia, no Brasil, está marcada para 21 de janeiro de 2011.  

Desfrutem abaixo, dos cartazes e do trailer legendado. Para ampliar as imagens, basta clicá-las.



















Trailer:

domingo, 17 de outubro de 2010

Fred Burle em Mossoró

No dia 19 de setembro, saiu no jornal O Mossoroense, de Mossoró/RN, uma coluna inteira dedicada a mim. Uma demonstração de carinho que me deixou muito feliz, assim como todos os elogios que vocês me fazem a todo momento, seja por e-mail, por orkut, facebook, twitter, youtube ou pelo próprio blog.

A publicação me pegou de surpresa, pois apenas respondi alguns e-mails gentis que recebi da Sulla Mino (colunista do jornal), mas não sabia que era para publicação alguma. Ser reconhecido numa cidade que eu nem conheço – mas que vi fotos lindas na internet – me dão a dimensão do alcance do meu trabalho. Agradeço à Sulla pelo carinho e a todos que vira-e-mexe demonstram carinho por mim. Saibam que a recíproca é verdadeira!

Clique na imagem para ampliá-la:

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Crítica: A Lenda dos Guardiões

Antes do filme principal, tempo para um curta. Era algo bem simples de história, mas uma velha dupla conhecida do público marcava ali sua presença na tela grande: os simpáticos Papa-Léguas e Coyote, de cores e texturas renovadas e aguçadas pelos efeitos 3D.

O que parecia em nada combinar com o longa, acabou sendo uma espécie de definição do que veríamos em seguida: um filme de história simples, cheio de clichês, mas exalando renovação visual, cheio de vida.

A Lenda dos Guardiões” é uma tentativa da Warner em firmar mais uma franquia milionária, cujas histórias serão – ou seriam, a depender do sucesso do filme – baseadas a partir da série de livros “Guardiões de Ga'Hoole”, de Kathryn Lasky.

Soren é uma coruja que cresceu ouvindo histórias sobre os Ga'Hoole, guardiões que protegeram um dia, o mundo dos “Puros”. Quando é sequestrado, junto de seu irmão, pelo tal exército do mal, Soren escapa de se tornar um escravo e segue em busca dos guardiões, para evitar que os “Puros” dominem o mundo das corujas.

Seguindo a clássica fórmula da jornada do herói, os roteiristas colocam Soren para encontrar amigos que o ajudarão em sua saga, bem como existe também o sábio conselheiro, o irmão que opta pelo “lado negro da força” e por aí vai. Nada condenável, mesmo porque os clichês são bem utilizados. Só faltou desenvolver melhor os personagens e dar um pouco mais de densidade dramática à história.

Mas conteúdo à parte, o filme cumpre o seu papel de deslumbrar. Seu visual é algo sem comparações, um vislumbre que sintetiza o sublime em imagens espetaculares, regidas por uma trilha sonora quase ininterrupta, um concerto em pleno filme.

Ainda ganha pontos por não exagerar na fofura. As corujas possuem movimentos de corujas e são extremamente próximas do real, só fugindo disso por causa dos inevitáveis movimentos de bico (para as falas). Aliás, os movimentos “de pescoço” das corujas é o que confere graça ao alívio cômico da história, Digger, um birutinha que faz par com um viciado em fazer música com qualquer tema que surja (Twilight).

A movimentação de câmera é outro gol que a equipe marca, ao fazer vários slow shots e realizar acrobacias que vão e veem com as corujas ou trocam de foco ou pegam carona com elas ou focam nos detalhes mais impressionantes, como gotas de chuva que chocam-se contra a realista penagem ou olhos expressivos ou línguas que podem ser vistas quando as corujas estão falando de perfil.

Para quem dirigiu a distância, Zack Snyder (diretor de 300 e Watchmen, que aprovou tudo via videoconferência, enquanto filmava Sucker Punch, no Canadá) realiza um trabalho admirável, mas que não contempla os pimpolhos. É mais provável que adolescentes nerds e/ou adultos curtam mais a obra, que dá o seu derradeiro tropeço no último minuto, quando uma sequência desnecessária é acrescentada em prol de mais algumas belas imagens, deixando abertas as portas para uma sequência que havia sido anunciada pelo “final anterior”.

Esta primeira aventura não foi bem sucedida em todos os quesitos, mas o embrião está implantado e a chance de uma segunda parte ser excelente é grande.

Trailer:

(Legend of the Guardians: The Owls of Ga'Hoole, EUA/Austrália, 90 minutos, 2010)
Dir.: Zack Snyder
Nota 7,5

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

As melhores atuações da década de 2000

A Sociedade Brasileira dos Blogueiros Cinéfilos (SBBC) realizou, entre seus membros, uma votação para eleger as melhores atuações masculinas e femininas da década de 2000, a qual foi divulgada no dia 10 de outubro.

A Sociedade é composta por 65 blogueiros de cinema do Brasil, dos quais eu faço parte. A lista pode ser conferida no site http://blogueiroscinefilos.wordpress.com/

Chegou agora a minha vez de divulgar quais foram os meus votos, que acabaram ficando bem diferentes do somatório final da SBBC.

Como toda lista causa discórdias, já deixo claro que esta é a minha opinião. Cada um tem direito a ter a sua e é por isso que eu convido vocês a deixarem um comentário neste post, com as suas listas. Dito isso, seguem os (meus) eleitos:


ATUAÇÕES FEMININAS:

1º LUGAR) ELLEN BURSTYN por Réquiem Para um Sonho (2000)

2º LUGAR) MARION COTILLARD por Piaf - Um Hino ao Amor (2007)

3º LUGAR) HILARY SWANK por Menina de Ouro (2004)

4º LUGAR) KRISTIN SCOTT THOMAS por Há Tanto Tempo que te Amo (2008)

5º LUGAR) FELICITY HUFFMAN por Transamérica (2005)

6º LUGAR) HELEN MIRREN por A Rainha (2006)

7º LUGAR) KATE WINSLET por O Leitor (2008)

8º LUGAR) CATE BLANCHETT por Não Estou Lá (2007)

9º LUGAR) CHARLIZE THERON por Monster: Desejo Assassino (2003)

10º LUGAR) MERYL STREEP por O Diabo Veste Prada (2006)


ATUAÇÕES MASCULINAS:

1º LUGAR) FOREST WHITAKER por O Último Rei da Escócia (2006)

2º LUGAR) PHILIP SEYMOUR HOFFMAN por Capote (2005)

3º LUGAR) HEATH LEDGER por Batman - O Cavaleiro das Trevas (2008)

4º LUGAR) JAVIER BARDEM por Onde os Fracos Não Tem Vez (2007)

5º LUGAR) BRUNO GANZ por A Queda! As Últimas Horas de Hitler (2004)

6º LUGAR) RODRIGO SANTORO por Bicho de Sete Cabeças (2001)

7º LUGAR) DANIEL DAY-LEWIS por Sangue Negro (2007)

8º LUGAR) LÁZARO RAMOS por Madame Satã (2002)

9º LUGAR) CHRISTOPH WALTZ por Bastardos Inglórios (2009)

10º LUGAR) JOHNNY DEPP por Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra (2003)


 
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