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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Em dvd: Offside - Fora do Jogo


Depois de acompanhar a patetice do ditador nortecoreano Kim Jong-Il de só exibir os jogos da seleção de futebol do seu país na Copa do Mundo no dia seguinte – e posteriormente abrir a exceção no fatídico jogo contra Portugal – lembrei deste outro filme, iraniano, do diretor Jafar Panahi (O Balão Branco; O Círculo; Ouro Carmim).

Para nós é banal a mobilização para ver os jogos do Brasil em época de Copa e provavelmente nem nos passa à cabeça o fato de que nem todos têm a liberdade que nós temos. No Irã, as mulheres são terminantemente proibidas de entrar num estádio de futebol. É esta situação que o diretor explora em Offside – Fora do Jogo, vencedor do Urso de Prata em Berlim.

Fanática por futebol, uma garota se disfarça de homem e tenta entrar no estádio, para assistir o jogo entre Irã e Bahrein, pelas eliminatórias da Copa do Mundo da Alemanha, em 2006. O jogo era decisivo para a entrada ou não do país naquela Copa.

Descoberta pelos militares que faziam a segurança do evento, a menina é detida e passa boa parte do jogo presa em um cercado, do lado de fora do estádio, junto com outras que, como ela, se disfarçaram para assistir o jogo.

É impressionante o frisson que o futebol causa no mundo inteiro e mesmo num país cheio de restrições, onde qualquer informação vale ouro, todos opinam e sabem algo sobre o tema e facilmente podemos encontrar, entre os torcedores, pessoas vestindo a camisa do Brasil e até mesmo do Real Madrid ou do jogador nigeriano Kanu, que na época era considerado um dos melhores.

Ciente de que aquele poderia ser um dia histórico para seu país, Panahi resolveu filmar em tempo real, simultaneamente aos acontecimentos. Ele escreveu um roteiro com várias ramificações, para que os rumos da película fossem decididos pelo jogo, ou seja, se o Irã perdesse, o final seria um e se ganhasse, outro final seria encenado.

Com esta grande sacada, Panahi realiza uma obra que não só faz rir – como entretenimento total que aparentemente é – como também incita a reflexão e critica fortemente alguns costumes do seu país, tendo nos diálogos da menina com os policiais que a detém, uma infinidade de temas e argumentos de ambas as partes.

Seguindo os mesmos preceitos do cinema neorrealista iraniano – que ele inclusive ajudou a instituir, com seus filmes – Jafar Panahi realiza uma obra em tom documental, de conteúdo e incrivelmente leve e divertida, apesar de seus personagens serem cercados de dramas. Prova de que ainda é possível sim, fazer cinema com apenas boas ideias e pouco dinheiro.

Jafar Panahi foi preso em março deste ano, acusado de estar produzindo um filme que fazia oposição ao regime do presidente Mahmoud Ahmadinejad e gerou uma onda de protestos da classe artística do mundo todo, especialmente no Festival de Cannes, onde ele faria parte do júri.

Libertado no final de maio, Panahi pouco se pronunciou sobre o assunto e não se sabe se o filme realmente possuía a crítica ao governo – ele nega – e não se sabe se ele o concluirá, mas com certeza a temática era, mais uma vez, algo que questionasse a cultura opressora ou o regime sob o qual é submetido o seu país. Eu espero que ele possa continuar a fazer seus filmes em paz e que possa nos brindar mais vezes com sua simplicidade e genialidade.

Trailer:

(Offside, Irã, 93 minutos, 2006)
Dir.: Jafar Panahi
Nota 9,0

domingo, 27 de junho de 2010

Promoção Toy Story 3

Quem quer ingressos para ver Toy Story 3 toca o dedo aqui! É mentirinha. O esquema será em formato de sorteio, como sempre, quase um uni-duni-tê.

Serão sorteados 10 (dez) pares de ingressos entre aqueles que deixarem um comentário neste post, dizendo "Eu quero muito assistir Toy Story 3 nos cinemas!". Junto ao comentário, é obrigatório deixar o seu nome completo, e-mail e endereço completo.

Se algum sorteado for de Brasília, o(a) felizardo(a) ganhará também uma camiseta do filme.

Lembrando que os ingressos são válidos apenas para sessões 2D, em qualquer cinema em que o filme estiver em cartaz, de segunda a quinta-feira, exceto as salas do Grupo Araújo, do Grupo Estação, Cinemark Iguatemi São Paulo e as salas VIPS do Cinemark Cidade Jardim (SP).

A promoção é válida até o fim do dia 29/06 (terça-feira) e o resultado será divulgado no dia seguinte.

Quem ainda não leu e quer saber minha opinião, eis a crítica.

Boa sorte a todos!

Promoção encerrada.

Sorteados:
1- Carolina Félix - Guará/DF
2- Ágatha Lima - São João de Meriti/RJ
3- Fabiana da Silva - São Paulo/SP
4- Rosângela Santos da Silva - Rio de Janeiro/RJ
5- Filipe Duarte Ribeiro - Candangolândia/DF
6- Jéssica Dantas - Salvador/BA
7- Nathalia Bontempo - Lago Sul/DF
8- Vânia Porto - Santa Isabel/SP
9- Thuane A Araújo - São Paulo/SP
10- Cleber Costa Miranda - Campo Grande/MS

P.S.: os sorteados do DF ganharam, além do par de ingressos, uma camiseta do filme.
 

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Crítica: Brilho de Uma Paixão


Dirigido por Jane Campion (O Piano), Brilho de Uma Paixão foi um dos escolhidos dos críticos como “injustiçado” pelo Oscar, por ter sido indicado apenas na categoria de melhor figurino. Sinceramente, não vi muitas razões para que fosse indicado em outras categorias.

Baseado na biografia “Keats”, escrita por Andrew Motion e adaptada para o roteiro pela própria diretora, o filme mostra o romance entre o poeta John Keats e a jovem Fanny Brawne, no século XIX. Keats nunca teve posses e sempre se considerou um fracassado. Fanny era tida como uma moça mimada, cujos únicos interesses eram suas roupas e os flertes que lhe rendiam vários pretendentes. Ao ler um dos livros de Keats, Fanny vai atrás dele para pedí-lo que lhe ensine mais sobre poesia e sobre como declamar.

O amigo de Keats, Mr Brown, por mais antipático que seja, parece ser o mais lúcido entre todos e faz uma análise sóbria sobre a personalidade de Fanny e sabe bem manipular os atos e sentimentos alheios, mesmo sendo dono de características asquerosas. Para mim, é ele o personagem mais interessante, o único interpretado com o tal “brilho” do título, por Paul Schneider. Abbie Cornish e Ben Whishaw não me convenceram nem como casal e nem como indivíduos.

A fotografia é correta, mas especialmente bela quando conta com cenários naturais, envoltos em flores, árvores ou descampados.

O roteiro é semelhante às histórias de Jane Austen, mas passa do ponto ao colocar no filme diálogos por demais artificiais e sucessivas (e por vezes enjoativas) declamações de poemas. É tanto “açúcar na receita” que nem um grande copo d'água não amenizaria a situação. Talvez devesse dar mais densidade aos personagens que cercam a protagonista, dando ao público um respiro da antipatia dela que, se vivesse nos tempos de hoje, poderia ser comparada a uma garota emo fútil e de sentimentos depressivos.

Talvez o fato de eu não me identificar com estas histórias blasé inglesas tenha contribuído para a falta de empatia com este, assim como aconteceu com Educação – e talvez seja pertinente dizer que eu prefiro aquele longa a este Brilho de Uma Paixão.

Dou o braço a torcer de que, no geral, esta é uma boa produção, mas definitivamente não me cativa. Só me enfadonha.

Trailer:

(Bright Star, Inglaterra/Austrália/França, 119 minutos, 2009)
Dir.: Jane Campion
Nota 5,0
 

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Crítica: A Jovem Rainha Vitória


Assim como ocorre com os filmes de guerra, os filmes de época geralmente seguem à risca seus clichês e raramente sair da mesmice.

Em A Jovem Rainha Vitória, o diretor Jean-Marc Vallée (do excelente canadense C.R.A.Z.Y.) conta a história da rainha que dá título ao filme, passando rapidamente pela sua infância e concentrando-se nos primeiros anos do seu mandato.

Vitória assumiu muito cedo o poder e teve que amadurecer precocemente para tanto, mas foi preciso identificar quem era ou não confiável dentre aqueles que a cercavam. Foi neste contexto que ela conheceu o Príncipe Albert e é aí que se encontra o grande trunfo do longa.

Diferentemente de outras obras sobre a monarquia ou sobre grandes governos, nos quais geralmente o roteiro concentra-se em contar os grandes feitos ou as grandes guerras lideradas por aquelas pessoas, este filme dá maior atenção para aquilo que foi determinante para a rainha exercer um mandato bem sucedido: ter encontrado um grande amor. Piegas, eu sei, mas é verdade.

É muito bom quando uma história consegue se sustentar sem precisar de artifícios impactantes, como grandes problemáticas ou sequências excessivamente dramáticas e de discursos histéricos.

Rupert Friend faz com simpatia o papel Príncipe Albert, enquanto Jim Broadbent encarna com competência o Rei William, tio da jovem Vitória, que por sua vez é interpretada muito bem por Emily Blunt, a grande surpresa do filme. É este o trio responsável por encantar o público.

Óperas e cenários dimensionam a grandiosidade da vida e do governo daquela rainha, assim como a pompa dos figurinos – um espetáculo à parte.

Filmes de realeza são, muitas vezes, maçantes e pesados como as roupas que seus personagens vestem, mas A Jovem Rainha Vitória é leve e bonito como as flores que enfeitam os vestidos da protagonista.

Geralmente desgosto destes filmes, mas desta vez paguei minha língua. Mas paguei com muito gosto!

Trailer:

(The Young Victoria, Inglaterra/EUA, 105 minutos, 2009)
Dir.: Jean-Marc Valée
Com Emily Blunt, Rupert Friend, Paul Bettany, Miranda Richardson, Jim Broadbent
Nota 9,0

terça-feira, 22 de junho de 2010

Promoção "Kick Ass"

E lá vamos para mais um sorteio. Desta vez serão sorteados cinco (05) pares de ingressos para o filme Kick Ass - Quebrando Tudo, uma ótima pedida para quem gosta de ação, muito sangue e referências nerd.

A crítica do filme eu já publiquei aqui.

Para participar, basta deixar um comentário neste post, respondendo à pergunta: "Qual é o nome da atriz mirim que interpreta a Hit Girl no filme Kick Ass?". Na crítica é possível encontrar a informação.

Junto ao comentário é estritamente necessário deixar o seu nome completo, e-mail e endereço completo. Os comentários deste post só serão vistos por este blogueiro que vos escreve, que os deletará assim que o sorteio for realizado.

A promoção é válida até o fim do dia 24/06 (quinta-feira) e o resultado será divulgado no dia seguinte. Podem participar os leitores de todo o Brasil.

Boa sorte a todos!

*Os ingressos são válidos para sessões de segunda a quinta-feira, em qualquer cinema que o filme estiver em cartaz, exceto as salas do Cinemark Shopping Iguatemi (SP), Cinemark Shopping Cidade Jardim (SP), Grupo Estação e Cinematografia Araújo.

Promoção encerrada

Resposta correta: Chloe Moretz

Sorteados:
1- Daniel Irineu de Souza Dainesi - Campo Grande/MS
2- Luciano Lima - Gama/DF
3- Daniel Simaan França - Brasília/DF
4- Raíssa Lopes Gonçalves - Santa Maria/DF
5- Leandro de Sousa Fontanari - Sobradinho/DF
 

Em dvd: As Bicicletas de Belleville


Grande obra do diretor francês Sylvain Chomet, As Bicicletas de Belleville foi lançado em 2003 e tornou-se referência do cinema de animação cult, tendo ganho pelo menos 18 prêmios mundo afora e levando ainda duas indicações ao Oscar (Melhor Animação e Melhor Canção).

Madame Souza, uma senhora de origem portuguesa, adota seu neto Champion e dá a ele um cachorro de estimação, Bruno. Champion nunca ligou muito para o cão e acaba trocando por outra paixão: andar de bicicleta. Isto se torna uma obsessão na vida dele e da avó, que submete-o a um rígido treinamento, para que ele concorra num campeonato de ciclismo francês. Mas no campeonato acontece um imprevisto: alguns ciclistas são sequestrados e Champion está entre eles. Caberá a Madame Souza e ao gordo cão Bruno ir atrás do atleta e descobrir também o porquê do sequestro.

Contando apenas com uma quantidade estritamente necessária de diálogos, o longa trabalha brilhantemente os seus personagens e encanta pelos tipos criados, pelo estilo de animação e pela trilha sonora excelente, especialmente pela canção-tema, a inesquecível “Les Triplettes de Belleville”, interpretada, no filme, por três excêntricas ex-cantoras de rádio, que ajudarão Madame Souza em sua busca.

Sem intenção de aproximar-se da realidade, o diretor utiliza de exageros figurativos para acrescentar algumas ironias à trama: um navio é extremamente alto e assustador, o centro da cidade é repleto de arranha-céus de altura infindável e até uma gorda Estátua da Liberdade aparece em meio a uma cidade francesa.

Chomet faz ainda ótimas referências a grandes gênios da cinematografia francesa, como Georges Méliès e Jacques Tati. É possível ver um quadro com o cartaz do Monsieur Hulot, famoso personagem de Tati, cujo roteiro L'Illusioniste, nunca filmado, foi adaptado por Chomet, que trará a história em formato de animação em seu próximo filme, já concluído e elogiado por aqueles que viram.

É interessante reparar como foram trabalhados os opostos neste filme: enquanto a avó regra excessivamente a alimentação do neto, desregra a alimentação do cão; na mesma proporção que as falas são economizadas, os gestuais são exagerados e quando não o são, o exagero é transferido pelos grandes olhos, narizes ou membros dos personagens.

As Bicicletas de Belleville é uma animação que exala o bom cinema francês, sendo inteligente e sutil, sem que isso implique em ser chata.

Trailer:

(Les Triplettes de Belleville, França/Bélgica/Canadá/Inglaterra, 80 minutos, 2003)
Dir.: Sylvain Chomet
Nota 8,5

domingo, 20 de junho de 2010

Crítica: Patrik 1,5


Até o início da década de 2000, eram poucos os filmes de temática homossexual que retratavam de forma coerente ou decente esta parcela da sociedade. Cinematograficamente falando, após o ano 2000 é que surgiram dezenas de filmes bons com tal temática.

Patrik 1,5 é uma produção sueca de 2008, que chega agora ao Brasil. Fala sobre um casal gay, recém-chegado num município do interior. Casados, Göran e Sven – que outrora foi casado com Isabell, com quem teve uma filha – há algum tempo estão na fila de espera para adotar um bebê. Quando a esperança já estava no fim, chega finalmente uma carta da assistência social, informando-lhes que o filho deles estava para chegar. Para a surpresa deles, ao invés de uma criança de 1,5 ano de idade, chega um garoto de 15 anos.

A construção dos personagens deixa-os com perfis muito claros, ou seja, aquele que já foi casado tem uma tatuagem de mulher no braço, em meio a uma queimadura, adquirida numa tentativa de retirá-la. É o sujeito que um dia precisou impor-se para a sociedade como macho, enquanto que o outro nunca fez questão disso e alimenta o espírito materno, sendo sempre bonzinho e querendo acolher a todos como filhos. E por aí vai.

Pelo menos o garoto Patrik não é exageradamente rebelde e nem o é sem causa. A situação imposta é plausível e não força a barra.

Desenvolvido com excessiva simplicidade, o longa torna-se previsível, mas nem por isso deixa de agradar. Faz rir nas horas certas e sabe se fazer sério quando necessário.

Além disso, é interessante a maneira sutil como expõe como o conceito de família pode ser relativo.

O destaque vai para Gustav Skargard, absolutamente bonzinho e cativante no papel de Göran, o gay de vocação maternal.

A trilha sonora é um show (brega) à parte, com músicas country suecas piegas, como diria o caipira, “até não poder mais”.

Mesmo se acorvadando quando poderia ousar, o filme diverte, faz pensar e é extremamente simpático.

Serve para mostrar que os direitos podem – e devem – ser iguais para todos e como isso é desrespeitado, por puro preconceito, até mesmo nos países onde o casamento e a adoção por casais gays são permitidos por lei.

Trailer:

(Patrik 1.5, Suécia, 97 minutos, 2008)
Dir.: Ella Lemhagen
Nota 7,0

sábado, 19 de junho de 2010

Promoção "A Jovem Rainha Vitória"

Estreou ontem no Brasil, o vencedor do Oscar de Melhor Figurino e indicado nas categorias de direção de arte e maquiagem, A Jovem Rainha Vitória, dirigido por Jean Marc-Valée (do excelente C.R.A.Z.Y.) e com Emily Blunt (O Diabo Veste Prada) no elenco.

O blog Fred Burle no Cinema sorteará cinco (05) pares de ingressos*, entre aqueles que deixarem um comentário neste post, com nome completo, e-mail e endereço completo, respondendo à seguinte pergunta: "Em que categoria A Jovem Rainha Vitória venceu o Oscar?"

Podem participar leitores de qualquer cidade do território nacional. E não se preocupem em deixar os dados. Eles ficam visíveis apenas para o blogueiro que vos escreve e serão devidamente eliminados assim que o sorteio for realizado.

A promoção é válida até o fim desta segunda-feira (21/06) e o resultado será divulgado no dia seguinte.


*Válidos para sessões de segunda a quinta-feira, exceto feriados. 

Promoção encerrada

Sorteados:
1-Camila Barbosa Amaral - Rio de Janeiro/RJ
2- Gardênia Silva - Teresina/PI
3- Gláucia Evelin - Santo André/SP
4- Fernanda Cocchi Barone - São José dos Campos/SP
5- Lucia Helena Rougemont - Rio de Janeiro/RJ


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Sorteio de ingressos: A Última Música

Baseado no mais recente best-seller de Nicholas Sparks (Um Amor para Recordar, Diário de uma Paixão), A Última Música (The Last Song) é ambientado em uma cidadezinha litorânea do sul, onde um pai afastado (GREG KINNEAR) tem a oportunidade de passar o verão com sua relutante filha adolescente (MILEY CYRUS), que preferia ter ficado em casa, em Nova York. Ele tenta restabelecer o vínculo com ela através da única coisa que os dois têm em comum − a música −, em uma história sobre família, amizade, segredos e redenção, e também sobre primeiros amores e segundas chances.

Quer ganhar ingressos para este filme? É só deixar um comentário neste post - com seu nome completo, e-mail e endereço completo - dizendo: "Eu quero ver o novo filme da Miley Cirus, A Última Música!". 

Os comentários só ficam visíveis para este blogueiro que vos escreve, portanto, não precisa ter medo de deixar os dados. Depois de feito o sorteio, os comentários são devidamente apagados.

Serão sorteados dez (10) pares de ingressos, válidos para todo o Brasil*, entre segunda e quinta-feira, exceto feriados.

A promoção é válida até o fim deste domingo (20/06) e o resultado será divulgado no dia seguinte, mesmo dia em que os ingressos serão enviados aos sorteados.

Boa sorte a todos!


* válido para qualquer cinema onde o filme estiver sendo exibido, exceto as salas dos cinemas do Grupo Araújo, do grupo Estação, Cinemark Iguatemi São Paulo e as salas vips do Cinemark Cidade Jardim.

Promoção encerrada
 
Sorteados:
1- Lucélia de Lima Alves - Riacho Fundo I/DF
2- Déborah Regina Vale - São Paulo/SP
3- Adriana S D Valle - Vargem Grande Paulista/SP
4- Frantcesca Provenzano - Rio de Janeiro/RJ
5- Rafael Alcântara de Araújo Medeiros - Campinas/SP
6- Fabiana Gusmão - Vitória da Conquista/BA
7- Caroline Silva Bueno - Varzea Paulista/SP
8- Danielle Magalhães de Lima - Rio de Janeiro/RJ
9- Rafaela Bezerra L Florêncio - Bezerros/PE
10-  Bruna Oliveira - Porto Alegre/RS

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Crítica: Kick Ass - Quebrando Tudo


Esqueça os valores morais se quiser assistir Kick Ass – Quebrando Tudo.

Sem a intenção de ser politicamente correto, o filme parece mais calculado para agradar os nerds fãs de filmes de ação sanguinolentos de Quentin Tarantino e afins.

O argumento utilizado para desenvolver o enredo é o de que os super-heróis sempre fizeram parte do imaginário popular, mas ninguém nunca teve coragem de “encarnar” um, ou seja, ser um defensor mascarado da população.

Dave é o garoto que alimenta há algum tempo o desejo de ser um desses mascarados. Ele compra uma fantasia e resolve testar sua capacidade para tal. A primeira tentativa é totalmente fracassada e deixa nele sequelas, que o ajudarão a se sair melhor na segunda vez, quando sua ação é filmada e cai na internet, se tornando um dos maiores fenômenos de visualizações da atualidade.

É aí que ele descobre que super-heróis já existem e que esta vida é muito mais perigosa do que o que ele vislumbrava ao ler os quadrinhos ou ver filmes do gênero. Ele passará a ser perseguido por Hit Girl e Big Daddy (heróis do bem) e por Red Mist, o pai e sua gangue.

O roteiro desenvolve os personagens sem pressa e vale a pena gastar tempo apresentando-os. Quando a ação começa – numa cena ótima à la Trinity, de Matrix – já sabemos bem os sentimentos que movem cada um e a personalidade deles já está bem dissecada.

A criação de uma situação possível para “heróis de verdade” é um dos méritos da produção, mas infelizmente isso não se sustenta nas sequências finais de ação, que se entregam ao tom fantástico. Pelo menos Kick Ass (o personagem) sempre age como um geek (pessoa excêntrica obcecada por tecnologia), mesmo pensando ser um Peter Parker (o Homem-Aranha) e intencionando fingir algo que não é, para a “garota dos seus sonhos”.

Outro ponto positivo é o bom proveito feito da situação atual da sociedade, na qual tudo é televisionado e/ou vai parar na internet – especialmente no Youtube – e isso muda a vida das pessoas, pelo menos enquanto dura os seus quinze minutos de fama.

Nicolas Cage faz um papel pequeno, mas marcante. Ele se diverte e pelo menos desta vez, o papel lhe caiu como uma luva. Ele só perde espaço para a pequena Chloe Moretz, elétrica e divertida na medida certa como a heroína Hit Girl, que protagoniza as melhores sequências de ação do longa.

Kick Ass – Quebrando Tudo não é só mais um filme satírico de super-heróis ou de ação vazia. Desenvolve-se com decência e leva ao delírio aqueles que gostam de ação com sangue, música boa e zero de compromisso com a moral e os bons costumes. É o meu caso!

Trailer:


(Kick Ass, EUA/Inglaterra, 117 minutos, 2010)
Dir.: Matthew Vaughn
Com Nicolas Cage, Aaron Johnson, Mark Strong, Chloe Moretz, Christopher Mintz-Plasse
Nota 8,0

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Crítica: Toy Story 3


Tenho Toy Story 1 e 2 como dois dos meu filmes preferidos, especialmente o primeiro, por toda a inovação que trazia para a linguagem e a para a tecnologia no campo da animação. Por isso, estava receoso de que uma terceira parte pudesse estragar o encanto dos outros filmes, como aconteceu, por exemplo, com Shrek.

Mas por que o medo, se estamos falando de uma obra Pixar, estúdio que não faz nada ruim? A primeira vez a errar não poderia ser com Woody, Buzz e cia, brinquedos que eles já têm tanta afinidade.

Nesta terceira parte, o garotinho Andy já tem dezessete anos e por um acidente, seus brinquedos são doados para uma creche. Assim, o caubói Woody terá que convencer a todos de que aquilo foi um engano e fará de tudo para que eles voltem para o seu dono verdadeiro, por mais que isso lhes custe uma vida guardados em uma caixa no porão.

O longa inicia-se da mesma maneira que o segundo, com os brinquedos passando por uma grande aventura que, obviamente, não passa de mais uma brincadeira do dono. Depois disso, nada de piadas repetidas ou situações clichês. O que espera o público é um monte de personagens novos ótimos – como o Ken e o urso Lotso – e a graça renovada dos antigos brinquedos, como o hilário casal Cabeça de Batata, Slinky, os chaveirinhos do Pizza Planet, a cowgirl Jessie, o cavalinho Bala no Alvo e o inocente dinossauro Rex.

Como se não bastasse apenas resgatar os brinquedos, os roteiristas Michael Arndt e John Lasseter (tinha que ser) tratam com excelência questões como o autoritarismo – confrontado com a liderança participativa –, a união, o pré-julgamento pela aparência, a lealdade e até a questão da superexposição pelas câmeras, como mostram as cenas do macaco que vigia as dezenas de câmeras da creche: ele é o chamado “olho que tudo vê”.

Ainda assim, num filme em que as aparências enganam, o que predomina é o que interessa: a diversão. Sequências espetaculares e ação bem amarrada ditam o ritmo acelerado, fazendo rir e às vezes até chorar, numa obra grandiosa e de qualidade inquestionável.

No meu caso, a imersão na história foi tão grande que, sinceramente, nem reparei nos efeitos 3D. Na verdade, eles são, pela primeira, fator secundário.

O tempo dirá qual das três partes é a melhor da trilogia dos brinquedos, mas Toy Story 3 compete em pé de igualdade e agrega qualidades suficientes para ocupar o primeiro posto.

Toy Story 3 é o alívio para aqueles que já não aguentavam mais ver as obras abaixo da média que têm estreado nesta temporada de blockbusters.

Trailer:

(Toy Story 3, EUA, 105 minutos, 2010)
Dir.: Lee Unkrich
Nota 9,5

terça-feira, 15 de junho de 2010

Antes de Toy Story 3: "Dia e Noite"

Toy Story 3 estreia nesta sexta-feira, dia 18 de junho, cercado de expectativas. O público de Brasília já pôde conferir a pré-estreia no último sábado. 

A crítica do longa será postada aqui no blog, amanhã. Por enquanto, quero falar do que vem antes.

Como tradicionalmente ocorre com os filmes da Pixar, antes do longa há a exibição de um curta-metragem, desta vez entitulado Noite e Dia, que trata do medo do desconhecido, do entendimento entre desiguais – que na verdade se complementam – e dos fascínios da noite e do dia, aqui incorporados por dois bonequinhos em forma de sombra, que trazem dentro de si a representação das duas fases. 

O curta é genial, realizado com conteúdo inteligente para adultos, sem precisar desagradar as crianças. Portanto, não cheguem tarde na sessão, para não perder mais esta diversão inteligente.

Encontrei este making of do curta no site Planeta Disney e fiquei com vontade de mostrar para vocês. Segue aí:




segunda-feira, 14 de junho de 2010

Gosto de Cereja


O cinema iraniano da década de 90 é tão festejado por dar continuidade à escola do neorrealismo italiano e conferir a ela o frescor de uma cultura tão rica como a deles.

Em Gosto de Cereja, o diretor Abbas Kiarostami segue à risca estes preceitos, só que com a intenção de subvertê-los e jogar terra no ventilador, trazendo à tona a discussão sobre os “perigos” da utilização dos chamados atores sociais em filmes de ficção, a não-utilização de trilha sonora, cenários reais e outros elementos em prol de atingir-se um tom documental, aproximando as ficções dos documentários.

Para tanto, a história escolhida foi a de um cidadão em busca de alguém para ajudá-lo a se suicidar. A intenção dele é de ser enterrado vivo e por isso existe a necessidade de se buscar ajuda. O problema é que o homem está em território muçulmano, ou seja, será difícil encontrar alguém disposto a fazer aquele “trabalho” quando entra em jogo as crenças religiosas de cada um.

A partir desta pequena premissa, desenvolve-se uma discussão detalhada sobre suicídio, morte, vida, religião e sobre o que pode ou não configurar-se como boas ações. Tudo isso sem precisar de artifícios que não sejam os diálogos e as ações registradas pela câmera.

A narrativa é crua, como a de um documentário. Em alguns momentos, as cenas são tão boas que é de se questionar se aqueles atores são profissionais muito bons ou se são atores sociais (pessoas comuns) que, por ter algum envolvimento com o tema, facilitaram o trabalho do diretor em arrancar deles emoções quase reais.

Quando tudo parecia se encaminhar para uma resolução, vêm os dois ou três últimos minutos e transformam aquilo que poderia ser apenas mais uma obra em um objeto de estudo inesgotável. Surgem imagens de câmeras caseiras antigas numa sequência metalinguística de fundir a cabeça do espectador.

É ali que Kiarostami arrebata o público e explicita a sua genialidade.

Trailer:

(Ta'm e guilass, Irã/França, 95 minutos, 1997)
Dir.: Abbas Kiarostami
Nota 9,5

sábado, 12 de junho de 2010

Crítica: Cartas Para Julieta


Nunca gostei muito de datas comerciais, especialmente com relação ao cinema. Todo ano é preciso, por estas razões, lançar “filmes temáticos”. Filme para natal, filme para halloween, filme para os namorados. Foi assim que vimos no último Valentine's Day, o raso e enfadonho Idas e Vindas do Amor. Com intenção de conquistar os casais no nosso Dia dos Namorados, chegou aos cinemas este Cartas Para Julieta.

O muro da casa onde viveu Julieta (aquela, do Romeu de William Shakeaspeare) é ponto turístico muito visitado em Verona, na Itália. Lá, as mulheres (casadas e solteiras) deixam seus pedidos ou desabafos em bilhetes ou cartas, que são depois recolhidas e respondidas por uma grupo de mulheres, as chamadas “Julietas”. Fascinada com a atividade, a novaiorquina checadora de informações jornalísticas Sophie (Amanda Seyfried) voluntaria-se para ajudá-las por um dia e descobre uma carta escondida no muro há 50 anos. Responde-a e em menos de uma semana, sua destinatária aparece, acompanhada do neto nada romântico, disposta a procurar seu amado, Lorenzo Bartolini. De férias por conta da pré-lua-de-mel e como o noivo a deixou sozinha na cidade por uns dias, Sophie decide ajudar a senhora e o neto, em troca de poder escrever seu primeiro livro, baseado naquela história.

A batida lição de moral que fala sobre como não se deve abandonar os sonhos e não deixar escapar um grande amor é passada aqui juntamente com a premissa do “e se...”, sob um pretexto mal elaborado – ora, se senhora quisesse voltar à procura do amor que ela diz ser da vida dela, não seria preciso 50 anos e uma carta para que ela o fizesse – mas a história que tinha tudo para ser superficial encontra fôlego na simpatia dos personagens e dos lugares agradáveis pelos quais os três passam durante sua busca.

Amanda Seyfried (Querido John e O Preço da Traição) dosa bem as expressões, mas perde espaço para o frescor da interpretação de Vanessa Redgrave. Gael Garcia Bernal esforça-se para não ser muito carismático – por necessidade de seu papel – e o italiano Franco Nero faz uma ponta como o procurado Lorenzo Bartolini.

Curiosamente, Franco e Vanessa namoraram por dois anos, na década de 60 e há quatro anos, retomaram o romance e se casaram, mais de quarenta anos depois.

Com uma trilha pop romântica elaborada para produzir sensação de felicidade nos espectadores, Cartas Para Julieta agradará principalmente as mulheres, mas não decepcionará os seus acompanhantes. Não é um filme marcante, mas é muito agradável.

Felizmente, a tragédia anunciada dos filmes temáticos desta vez não se consumou.


Trailer:

(Letters to Juliet, EUA, 105 minutos, 2010)
Dir.: Gary Winick
Com Amanda Seyfried, Gael Garcia Bernal, Vanessa Redgrave, Christopher Egan
Nota 6,5

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Crítica: Esquadrão Classe A


Esquadrão Classe A é a adaptação para o cinema do seriado homônimo da década de 80.

Pensado para concorrer na temporada de arrasaquarteirões norteamericana, a Twentieth Century Fox (produtora e distribuidora) optou pelo velho e enfadonho esquema do “quanto mais, melhor” - decisão declarada inclusive no material de imprensa disponibilizado pela distribuidora. Ou seja, para ganhar o público do verão, resolveram por aumentar (e muito) as sequências de ação em relação ao seriado e investir pesado no som, que beira o ensurdecedor e não dá respiro em um momento sequer da película.

Para a direção foi escalado Joe Carnahan (Narc) e um dos produtores foi Ridley Scott, outro fanático por filmes de guerra e cenas de tiro. Já dá para perceber o que vem por aí, não?!

No seriado, um grupo de quatro soldados veteranos do Vietnã é sentenciado injustamente por um crime. Foragidos e constantemente perseguidos, passam a viver no submundo como mercenários, enquanto tentam descobrir os verdadeiros responsáveis pelo crime, para então provar sua inocência.

No filme, o Vietnã é trocado pelo Iraque e o restante da base da história é mantida. O problema é que a história propriamente dita termina aí. Segue-se uma sucessão de sequências de ação, na terra e no ar, com muitos tiros, efeitos visuais e especiais e muito barulho.

O elenco, que deveria funcionar mais como grupo, funciona individualmente, com Bradley Cooper (Se Beber, Não Case) quase sempre sem camisa e sempre ressaltado pela câmera, obviamente por ser o mais galã e por ser o ator mais “na moda”. Ele é Cara-de-Pau, um dos quatro ex-soldados foragidos.

Completando o quarteto estão Liam Neeson (Fúria de Titãs) como Hannibal Smith (aqui empossando apenas uma vez o charuto que sempre acompanhava o personagem no seriado), Sharlto Copley (Distrito 9) como o maluco – literalmente – John Murdock e Quinton Jackson como o grandalhão B.A. Baracus, que é quase como o seu semi-xará (o Obama, sabe?!), que promete ação, mas é um ser inexpressivo até os últimos minutos, quando de repente se assume como mercenário e pronto, acabou o filme – pelo menos para ele.

O elenco principal conta ainda com Jessica Biel – a capitã Clarissa Sosa, ex-apaixonada por Cara-de-Pau e que agora perseguirá o esquadrão – e Patrick Wilson – o agente da CIA Lynch, que só saberemos se é contra ou a favor dos fora-da-lei mais à frente do filme.

Nada muito novo no gênero, algumas sequências engraçadinhas, outras nem tanto, uma cena hilária da sessão de cinema 3D num hospício e uma incrível sequência de ação e efeitos visuais em meio a centenas de contêineres enormes contabilizam um saldo positivo para quem só quer passar o tempo e em saldo negativo para quem procura conteúdo e/ou sossego nos cinemas.

E então? Vai encarar?

Trailer:

(The A-Team, EUA, 117 minutos, 2010)
Dir.: Joe Carnahan
Com Bradley Cooper, Liam Neeson, Sharlto Copley, Quinton Jackson, Jessica Biel, Patrick Wilson
Nota 4,5

 
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