Linkbão Oi Torpedo Click Jogos Online Rastreamento Correios Mundo Oi oitorpedo.com.br mundo oi torpedos mundo oi.com.br oi.com.br torpedo-online Tv Online torrent Resultado Dupla Sena Resultado Loteria Federal Resultado Loteca Resultado Lotofacil Resultado Lotogol Resultado Lotomania Resultado Mega-sena Resultado Quina Resultado Timemania baixa-facil Link-facil Resultado Loterias

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Terra

Não fosse o fim, poderia ter sido trágica minha experiência de domingo passado.

Fui assistir ao Terra, primeiro documentário produzido pelo novo selo da Disney (o primeiro a ser criado em 60 anos!), o Disneynature. Esse selo pretende lançar ainda uma série de documentários para cinema, sempre com o foco, obviamente, na natureza.

E Terra é assim. A equipe de cinegrafistas acompanhou o ciclo de vida, principalmente, de 3 espécies de mamíferos: ursos, baleias e elefantes.

Já de cara tive uma enorme (e desagradável) surpresa: o filme estava dublado. Mas logo percebi que não seria grande problema, já que não há divergências quanto a sincronia, já que só há narração... e bichos!

Superado esse quase-trauma, observei ainda outro: a sessão estava cheia de... crianças (pavor)!

Bem, já estava na sala, de posse de um mega pacote de pipoca e não tinha nenhum compromisso, resolvi então encarar. E o descuido de não ter visto que o filme era dublado me permitiu presenciar um belíssimo espetáculo! Ufa, que alívio!

O que a Disney nos oferece aqui é um espetáculo de extrema e genuína beleza, com imagens estonteantes e incomuns (pelo menos para quem não tem costume de assistir Discovery Channel), captadas com câmera de altíssima resolução e alcance, instaladas em balões, aviões, embaixo d'água e até em satélites. Tudo sempre numa boa distância dos animais, para que estes não fossem incomodados.

Além disso, há outras questões em jogo do que meramente deslumbrar o espectador. Há também a boa narrativa, que transmite ótimas e curiosas informações sobre as espécies e o principal: apesar de a narrativa em momento algum levantar bandeiras ou fazer discurso piegas sobre preservação ambiental, isso é feito de maneira sutil. É uma injeção de deslumbre tão grande que é impossível não pararmos pra pensar e nos preocuparmos sobre o que fazemos com a natureza e que rumos a destruição ambiental pode tomar.

Surte o mesmo efeito de Uma Verdade Inconveniente, só que ao invés de Al Gore nos dizendo “Olha, se vocês não fizerem isso, vai acontecer tais e tais tragédias”, nos diz “Olha que belezas e recursos vocês podem perder...”. Não que o documentário de Al Gore seja ruim, pelo contrário, mas é que aquele caso não passa de excelente programa informativo, enquanto que aqui há um grandioso espetáculo cinematográfico.

E pra completar, a trilha sonora é muito boa e sintonizada com o ritmo das imagens.

A Disney aos poucos encontra caminhos para re-elevar seu padrão de qualidade, sem depender exclusivamente da Pixar. Se bem que o último Nárnia, A Montanha Enfeitiçada, Um Faz de Conta que Acontece...errr, retiro o que eu disse. Mas enfim, coisas boas ainda podem sair daquele estúdio.

Enquanto sobem os créditos, são mostradas ainda cenas bem legais de making of.

O filme custou cerca de 15 milhões de dólares e sua arrecadação até então já ultrapassou os 100 milhões ao redor do mundo, número raro para os padrões de documentários, sendo sucesso absoluto no Japão e França e com a estréia nos EUA, parece que também o será por lá.

Baseado no programa Planet Earth (2006), de onde saíram algumas cenas.

Ah! Não se preocupem com as crianças. Elas não deram um pio durante toda a projeção e pra minha sorte, nenhum ficou chutando minha cabeça!


Para quem gostou de: A Marcha dos Pinguins; Migração Alada; programas Discovery.


Trailer do filme:

Ficha:

Terra (Earth, 2007)

Direção: Alastair Foterghill e Mark Linkfield

Países: Inglaterra, Alemanha e EUA

Duração: 96 minutos

Nota: 8,0

Fontes: IMDB, BoxOfficeMojo, Adorocinema.


Brasileiros em Cannes 2009

No meio da afobação de início de blog, tenho atropelado alguns posts que, por serem notícia, deveriam ter prioridade. Corrijo aqui esse atraso com relação a uma dessas notícias.

É sobre o Festival de Cannes desse ano, que se realizará entre 13 e 24 de maio. Esse é o festival considerado pela maioria como o mais importante festival de filmes do mundo.

Semana passada foi divulgada a lista oficial dos longa-metragens selecionados e dentre eles estava um brasileiro, “À Deriva”, dirigido por Heitor Dhalia (Nina e O Cheiro do Ralo), que competirá na Mostra Un Certain Regard (ou Um Certo Olhar, em bom tupiniquim). Esse filme é uma superprodução, com captação de mais de R$ 4 milhões só em editais de apoio, co-produção da O2 (produtora do Fernando Meireles) com a FOX e trás no elenco artistas internacionais como Vincent Cassel e Camila Belle contracenando com Débora Bloch e Taís Araújo, entre outros. A julgar pelos trabalhos anteriores do diretor, esse pode ser um ótimo filme.

Há dois dias foi divulgada a lista dos curtas selecionados. Mais três trabalhos brasileiros estão na lista! Para a Quinzena dos Realizadores, um dos organizadores do evento, Olivier Père, veio ao Brasil à procura de filmes e selecionou o curta de Renata Pinheiro, Superbarroco (que ganhou o prêmio de melhor curta no Festival de Brasília do ano passado). Para a competição da Semana da Crítica, foram selecionados 10 curtas (9 trabalhos de estreantes) dentre mais de 900 inscritos. Nessa mostra, serão exibidos dois curtas da brasileira Vera Egito, mas fora de competição. São eles: Elo e Espalhadas Pelo Ar.

Fiquei surpreso e feliz pela Vera, que apesar de não conhecê-la pessoalmente, estive presente no dia do seu “surgimento” como diretora, que foi no Festival de Brasília de 2007. Naquele dia, a recém-formada em Cinema pela ECA-USP revelou que o curta Espalhadas Pelo Ar era resultado do seu trabalho de conclusão de curso e que aquele era seu primeiro festival. Ficou muito emocionada ao anunciar seu filme, chorou e disse que nunca imaginou competir num festival tão importante como o de Brasília, ainda mais com o primeiro trabalho. Um ano e meio depois, vários prêmios por esse curta no Brasil e no exterior e lá está ela, inimaginavelmente ainda mais longe, no Festival de Cannes. De lambuja ela ainda colaborou no roteiro de À Deriva e foi assistente de Heitor Dhalia em O Cheiro do Ralo, um dos melhores filmes nacionais da atualidade. Demais isso! E o Espalhadas Pelo Ar é muito bonitinho, singelo e bem construído, sobre o amadurecimento da sexualidade de duas mulheres. É um estímulo ver uma recém saída da universidade indo tão alto em seus propósitos! Parabéns a ela!


Fontes: Ancine, FilmeB, Epipoca, JBonline e alguns blogs dos quais não me lembro agora.


Kukushka


“Quem não se comunica, se trumbica!” - diria Chacrinha.

“Ou não!” - diria Caetano.

É nesse confronto de bordões que encontro a melhor definição para Kukushka, filme russo dirigido por Aleksandr Rogozhkin.

O filme se passa em setembro de 1944, próximo ao fim da Segunda Guerra. Kukushka era o termo utilizado pelos finlandeses para designar uma pessoa de voz estridente e que conversava sem parar, então esse seria o soldado escolhido para ficar de tocaia nos campos de concentração, já que em momentos de perigo, seria ele o responsável para alertar o restante da tropa ou tentar conter o inimigo. E assim é um dos protagonistas: soldado escolhido como kukushka é abandonado preso a uma rocha, por correntes, no meio da floresta, para exercer o papel acima descrito. Muitos dias se passam, até que ele se revolta por ter sido isolado e esquecido pelo restante da tropa. Consegue então se libertar e sai à procura de refúgio. Encontra uma jovem solitária (e fogosa) morando à beira de um lago e lhe pede abrigo. Logo depois, surge um outro soldado, dessa vez russo, ferido nos campos. A jovem resolve lhe dar abrigo também. Forma-se aí um triângulo amoroso incomum. Os dois soldados são de tropas inimigas e falam línguas diferentes, mas são obrigados a conviver, pelo abrigo e pela fascinação que a tal moça causa em ambos.

Não há barreiras para o amor. A dificuldade de comunicação causada pelas línguas completamente estranhas dos soldados se torna pequena quando o importante ali é simplesmente conviver em harmonia para agradar a anfitriã. O grande problema é que os dois não podem esquecer que estão em meio à guerra e que ambos são de tropas inimigas. É nesse “pequeno detalhe” que reside a tensão do triângulo, afinal, a falta de diálogo verbal entre eles faz surgir a desconfiança e qualquer ato pode ser mal-interpretado.

Interpretações à parte (e agora me refiro às atuações dos atores), Kukushka é um grande filme, ainda que seja pequeno no quesito produção. Seu grande trunfo está no desenvolvimento competente de todas as etapas: uma idéia simples e original, desenvolvida num bom roteiro, dirigido por mãos adequadamente delicadas e com uma montagem que respeita o tempo de amadurecimento dos personagens e o tempo de construção das relações, pautadas em situações cotidianas, não tão corriqueiras, mas igualmente banais.

Por fim, para não dar ao filme um desfecho medíocre, o roteirista utilizou-se de uma antiga lenda russa, dando um toque fantástico a esta bela, mas nada piegas, história de amor.

Vencedor de 17 prêmios, dentre eles o de melhor filme russo de 2002.

Quem quiser ver o filme, segue o link do torrent, retirado do Makingoff


Ficha:

Kukushka (2002)

Dir.: Aleksandr Rogozhkin

Duração: 99 minutos

Nota: 8,2

Para quem gosta de: filmes russos; Ostrov (A Ilha)

terça-feira, 28 de abril de 2009

Números

Desde a chamada “Retomada” (movimento de recomeço do cinema nacional, em 1994, após a extinção da Embrafilme pelo governo Collor em 1991) que os filmes brazucas vinham crescendo em participação de público e bilheteria, até atingir seu mais alto patamar em 2003, quando o cinema brasileiro foi responsável por cerca de 15% das idas ao cubo mágico. A partir daí, essa média caiu para cerca de 11%, se manteve estagnada e no ano passado não atingimos nem a marca dos 10%.

Começava ali, uma ameaça de crise no setor, quando então chega 2009 e com ele grandes mudanças e um salvador dos números: Se Eu Fosse Você 2!
Seis milhões de espectadores sorridentes (sim, apesar de ser dirigido por Daniel Filho, o filme é divertido), segunda maior bilheteria da história no Brasil (só perde para Titanic) e maior público brasileiro desde a tal Retomada! E de repente, nossa participação subiu para surpreendentes 25% no primeiro trimestre desse ano, com a ajuda ainda de filmes de sucesso razoável, como O Grilo Feliz e os Insetos Gigantes, O Menino da Porteira e em menor escala Verônica, Fiel e Surf Adventures. Prova de que basta uma boa divulgação e produtos feitos com um mínimo de cuidados para que tudo dê certo.

Tudo bem que dentre esses, não há nenhuma obra-prima, mas são programas agradáveis e feitos com um cuidado que muitas vezes não acontece nas nossas produções. À exceção de O Menino da Porteira e Fiel, que não os assisti, digo que fiz bons programas indo prestigiar o cinema brazuca esse ano.

E para aqueles que gostam de uma notícia fresquinha: Divã, de José Alvarenga Jr (Os Normais), estreou semana passada com um ótimo público (150 mil pessoas em 3 dias) e o boca-a-boca foi tão bem que em seu segundo fim de semana conseguiu a rara façanha de aumentar esse número, para cerca de 170 mil pessoas em 3 dias, provavelmente já ultrapassando a marca de 500 mil espectadores em 10 dias! Aliás, filme esse que indico a todos sem medo. Roteiro bem escrito, ótimos diálogos e a tríade Lília Cabral-diretor-montador que imprimem um timing impecável nas situações hilárias do filme. Sucesso merecido.

Com isso, até o final de abril o cinema brasileiro já terá vendido praticamente a mesma quantidade de ingressos que em todo o ano passado. Nada mal!

Nosso maior defeito talvez resida no fato de que a grande maioria dos produtores não vê nosso cinema como mercado, ficando apenas no comodismo de serem sustentados pelos editais de fomento do governo, se preocupando muito em produzir e pouco em divulgar. E pior ainda: gente como Daniel Filho (digo mesmo), que apesar de ter nas mãos uma sequência cujo sucesso era garantido, resolveu não arriscar dinheiro da sua produtora Lereby e fez o filme com verba do governo, “tomando” dinheiro de projetos independentes que sem o apoio dos editais sequer saem do papel. Mas isso é conversa pra depois.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Começando de novo


Vivi até os 16 anos em minha cidade natal, Pirapora, no interior de Minas Gerais.
Era o melhor cliente da pequena locadora de lá. Assistia a praticamente tudo que chegava e me frustrava por não comprarem alguns filmes dos quais assistia os trailers e me interessava. Sim, eu era um adolescente nerd!
Já naquela época sabia exatamente o que queria da vida: trabalhar com cinema. E olha que lá não havia sequer uma sala para alimentar minha fascinação pela sétima arte.
A partir de 1999 passei a visitar mais frequentemente meus tios de Brasília, o que me deixou mais próximo do que considero enormes "cubos mágicos", lugares fantásticos que me transportavam para outros mundos.
Tudo bem. A leitura faz esse mesmo efeito, mas comigo o deslumbre sempre foi maior ao ver minha imaginação projetada imageticamente na tela grande.
Foi então que comecei a anotar todos os filmes que via e logo em seguida, comecei também a escrever o que achava deles. Fui levando tudo de forma tímida, quase escondida, até que aos poucos os amigos começaram a pedir pra ler o que eu escrevia e sempre me diziam pra tentar publicar. Mas eu só o fazia porque gostava. Nem pensava em divulgar isso pra ninguém.
Depois de alguns anos escrevendo, já morando em Brasília e frequentando assiduamente os cinemas daqui, comecei a me questionar: qual o sentido de ter todo aquele trabalho, para no fim guardar tudo para mim?
Foi preciso um empurrão de um primo meu, que criou um blog e me disse: “- Toma. Tá aqui sua senha. Agora é só postar!”, para que enfim começasse a divulgar meus pensamentos.
Confesso que sempre fui muito preguiçoso para tal, mas levei com afinco aquela história de crítico durante alguns meses, estimulado pelo crescente número de leitores que se formou, até que, felizmente, comecei a produzir cinema! E como a nova atividade me tomava um tempo absurdo, me impossibilitando às vezes até de visitar o cubo mágico, acabei por deixar o blog de lado.
Após dois anos de produção ininterrupta, muitas boas notícias, quatro curtas prontos e mais dois em fase de montagem, parece que esse ano será mais tranquilo, então resolvi voltar com essa diversão que me fazia falta: escrever!
Para quem não conheceu, meu blog antigo é o www.oshereges.blogspot.com , que eu dividia o tal primo meu, Dan Burle. O endereço ainda é válido e lá vocês podem ler as minhas críticas daquela época.
Acontece que dessa vez não me limitarei a criticar, como também postarei notícias e opiniões sobre os acontecimentos recentes do cinema e sempre que o filme em questão for desses que nunca chegam ao Brasil, darei a vocês o caminho fácil para encontrá-lo, ou seja, fazendo nosso bom e democrático download! Mas só nesses casos, afinal ainda sou a favor de que as pessoas vão ao cinema. E é claro, este também será o espaço no qual divulgarei onde meus filmes irão passar, para os que reclamam que eu não conto as notícias.
Divirtam-se e sempre que puderem, participem, opinem, discordem, perguntem! Será um prazer interagir com vocês, até que... bem, até que eu me atole na produção novamente! =)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Rankings

Curtas

Críticas em vídeo

Críticas A-Z




B

C
D

E
F
G

H
I
J
K
L

M

N
O
P
Q
R
S
T
U
V
W

X

Y
Z

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Sobre mim

Tenho 27 anos, sou mineiro, morei nove anos em Brasília e recentemente me mudei para Berlim. Sou produtor audiovisual e tenho concluídos 5 curtas-metragens. Produzi também o documentário em longa-metragem "Entorno da Beleza", de Dácia Ibiapina, assim como um capítulo para a série "De Virada", da TV Brasil.  Formado em Arquivologia pela Universidade de Brasília, fiz também a pesquisa de arquivo para um outro documentário em longa-metragem, "A Cidade é Uma Só?", de Adirley Queiroz. Em Berlim, entrei, em 2011, para a Academia de Cinema Alemã, onde me especializarei na função de produtor.

Cinéfilo, criei o blog para expressar minhas opiniões sobre esta que é minha paixão. Atualmente publico meus artigos e críticas no blog e nos portais CinePop, Pipoca Moderna, CinemaUm, MundoHype, Getro e Confraria do Cinema,  mas já publiquei também no blog Idearium, no site WebCinema e no Jornal Alô Brasília, na coluna Cinefilia.

Fiquem à vontade para comentar. A participação de vocês é muito bem-vinda e as opiniões, a favor ou contra, são saudáveis, desde que respeitosas.

Para ler as notícias que já escrevi, relacionadas ao meu trabalho, clique aqui.
Mais: http://www.imdb.com/name/nm5728721 ou https://vimeo.com/user2951883


Contato: fredburle@gmail.com
 
Linkbão Oi Torpedo Click Jogos Online Rastreamento Correios Mundo Oi oitorpedo.com.br mundo oi torpedos mundo oi.com.br oi.com.br torpedo-online Tv Online torrent Resultado Dupla Sena Resultado Loteria Federal Resultado Loteca Resultado Lotofacil Resultado Lotogol Resultado Lotomania Resultado Mega-sena Resultado Quina Resultado Timemania baixa-facil Link-facil Resultado Loterias