A jornada passou por 19 países e o que é mostrado na telona são os países mais interessantes ou importantes historicamente, ora pelo critério da viagem de Magalhães, ora pelo critério dos Schürmann.
No que tange a jornada atual, o que vemos são imagens belíssimas de cada lugar fascinante por onde passou a simpática família, que nos mostra, através da narração da matriarca Heloísa, a cultura dos países e ilhotas e os sentimento diversos pelos quais a família passou nos 4 anos que ficaram longe de sua terra natal, o Brasil.
É uma declaração de amor ao mar, à liberdade e à natureza. E uma grande homenagem ao grande navegador Fernão de Magalhães.
O lado histórico é contado pelo paralelo entre as duas aventuras e através de desenhos (pinturas) não-animados muito bonitos, feitos pelo francês Laurent Cardon.
Era de se imaginar que a fotografia do filme seria feita com um pouco menos de critério pelo fato de ter sido feita amadoramente na maior parte do tempo pelo chefe da família e do veleiro, Vilfredo.
O cuidado maior para fazer com que o documentário chegasse o mais próximo do que se denomina “cinema” ficou por conta do filho mais velho do casal, David, que já havia feito a mesma rota com os pais, quando criança e agora, já formado em cinema, dirigiu e editou as imagens que os pais captaram.
O resultado é um misto de viagem de família e documentário, mas a sensação passada para o espectador é a mesma que um filme mais elaborado e criterioso, a sensação sinestésica de imersão na história contada, impressão de que estamos a viajar com a família e confesso que em alguns casos (como o meu) chegamos a nos emocionar com a família e ao final temos a mesma sensação de “volta pra casa”, eles para a cidade natal, nós para nossa realidade fora do cinema.
Trailer:
(Brasil, 92 minutos, 2007)
Dir.: David Schürmann
Nota 7,0
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