Já faz um tempo que eu gostaria de compartilhar com você este curta, que produzi em 2008, com a então turma do 5º semestre de Audiovisual da Universidade de Brasília. Num projeto temático sobre o cinquentenário de Brasília, foram desenvolvidos dois curtas, sendo uma ficção ("Ainda Somos os Mesmos", já postado aqui no blog) e um vídeoarte.
A ideia deste vídeo partiu da diretora Maria Vitória Canesin, que quis retratar a sensação de estranhamento que as pessoas têm quando chegam a Brasília, capital de tão diferente arquitetura e paisagem, cujo lindo céu já virou até música.
A sinopse conta: 32 mastigadas são ideais para uma boa digestão. Em Brasília 16 ao norte e 16 ao sul somam 32 superquadras prontas para engolir e serem engolidas. As imagens são a digestão da "Cidade Monumento" do Brasil.
"32 Mastigadas: 16 N e 16 S" foi exibido no 41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; no II MIAU (Goiânia); no FBCU (Rio de Janeiro e São Paulo); na 9ª Mostra Taguatinga de Cinema; no I Festival IESB de Cinema Universitário (Brasília) e no 2º Brazil on Screen (EUA).
Para a realização do curta, utilizamos o recurso do intercalamento, entre imagens de estúdio e externas. Durante as externas, concedemos uma entrevista divertida para o JornaLocal, da TV Brasília. Abaixo do curta, é possível assistir a esta entrevista também.
Para o bem ou para o mal, quero saber a opinião de vocês. Comentem!
Curta:
Reportagem:
32 Mastigadas: 16 N e 16 S
(Brasil, 13 minutos, 2008)
Direção e roteiro: Maria Vitória Canesin
Com Antonio de Luna, Tauana Macedo, Camila Evangelista e Laís Bini
Direção de Produção: Fred Burle
Produção Executiva: João Paulo Gomide Reys
Produção: Luciana Newton e Fred Burle
Direção de Fotografia: Emília Silberstein e Dani Azul
Direção de Arte: Natália Pires e Saulo Tomé
Montagem: Andrea Nagai
Assistência de Direção: Leonardo Martins
Figurino: Talita Sá
Trilha Original: Eduardo Canavezes
8 comentários:
e ai? kd a nota? a avaliaçao? o comentario? assim n fre, preguiçoso! aushaushauhs
se nao prestar muita atençao nao entende nada...
mas é muito lindo, pena q n curto muito esse tema
Gostei!
(Que céu é esse? Uau!)
Muito bacana o vídeo!
Interessante a idéia de associar a digestão ao estranhamento inicial que Brasilia provoca em quem chega pela primeira vez. Vou mostrar pra um amigo de lá, acho q ele vai curtir.
Achei q a trilha poderia ter variado em alguns momentos com, talvez, alguns "picos" de guitarra por exemplo até porq grandes nomes do rock nacional nasceram ou viveram em Brasilia, acho q tem a ver com a própria história da cidade e ficaria...como dizer... mais dinâmico talvez.
A trilha usada é boa, mas segue um pouco linear demais, me causa uma certa monotonia q talvez até seja esta a idéia, não sei, enfim, é só uma opinião de um coreógrafo/bailarino q gosta muito de cinema, mas q não chega a ser cinéfilo.
Parabéns a todos da equipe pelo vídeo!
José, você queria que eu desse nota para uma produção minha? Não seria justo, oras! Soaria no mínimo arrogante. Deixo o papel de dar a nota, para vocês!
Cris, lindo céu, né?! Quem é de Brasília pode deliciar-se com ele desta forma quase o ano inteiro!
Fábio, a intenção da trilha não era fazer algo do que já se espera do som vindo de Brasília. Ela foi toda construída com sons da cidade, de catracas de ônibus a freios e às muitas fontes que a cidade possui. Uma guitarra abafaria estes sons (des)construtivos que gostaríamos de obter. Mas muito obrigado pela sua análise. Quase uma crítica completa!
Abraços
relaxa fredin tava te enchendo o saco aushaushaus
percebi... =)
Muito bom! Realmente requer atenção...
Trabalho maravilhoso, por isso acho que toda arte deve ser valorizada, desde que engrandeça nossa cultura e não deprede como tantas que vemos por ai...
Parabéns Fred!
Sou novo aqui no blog, mas pretendo ficar e suas críticas são realmente muito boas!
P.S: Droga, o nick de moderador ficou do meu antigo blog... Vou ver se consigo tirar ^^
Ricardo, muito obrigado pelos elogios.
Fico muito feliz que você tenha entendido a mensagem e que tenha gostado!
Abraço
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