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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Crítica: Quincas Berro D'Água


Êta, coisa boa! Pré-estreia de filme nacional, sala cheia e a melhor instalação de cinema de Brasília. Por pouco eu não iria à sessão, por conta de uma enxaqueca que não me deixava sossegado.

Mas não queria deixar de escrever sobre o filme antes da sua estreia, então lá fui eu para a primeira exibição de Quincas Berro D’Água na cidade.

O filme é uma adaptação da obra “A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água”, de Jorge Amado, dirigida por Sérgio Machado e com produção executiva de Walter Salles.


Quincas é um beberrão das ruas periféricas de Salvador, cujas amizades se resumem a putas e amigos igualmente bêbados e/ou maltrapilhos. No dia do seu aniversário, seus amigos preparam-lhe uma festa surpresa, mas são eles os surpreendidos, com a morte do velho. A filha de Quincas, há muito tempo sem contato com o pai, por quem ela nutre vergonha, é avisada do acontecido e vai ao velório, onde depara-se com os tipos bizarros que conviviam com seu pai.


Mal sabe ela que, ao retirar-se para descansar em casa até a hora do enterro, os amigos de Quincas resolvem levá-lo para curtir os últimos momentos de esbórnia, mesmo morto (!). São eles os hilários e sintonizados Pastinha, Pé-de-vento, Curió e Cabo Martim, interpretados com adequado humor circense por Flávio Bauraqui, Luiz Miranda, Irandhir Santos e Frank Menezes, respectivamente.


O filme, assim como o livro, é narrado pelo morto, que aproveita de sua “situação” para falar o que bem entende, com todos os palavrões a que julga ter direito e sem medir esforços para falar mal de todos (ou quase todos) que o cercaram durante sua vida. Suas palavras são ao mesmo tempo cômicas e cruéis, muito bem proferidas pelo excelente ator Paulo José, que não precisa de mais do que expressões sutis para “dar morte” ao personagem-título.


A direção de elenco – assinada por Fátima Toledo – é tão competente que consegue diminuir a quase zero os vícios e cacoetes de atores globais como Vladimir Brichta e Mariana Ximenes – esta última com uma interpretação excelente, de uma mulher contida, mas que reprime sentimentos que só serão libertados perto do fim.


O roteiro capta bem a essência da obra de Jorge Amado e a reconstituição temporal ajuda a inserir o espectador na mise-èn-scene soteropolitana.


Sérgio Machado já havia se dado bem ao retratar a Bahia dramaticamente em Cidade Baixa. Agora o faz com igual competência num filme cômico e o que é mais importante: sem distorcer o que já povoa o imaginário do brasileiro sobre a história original.


Só é uma pena que o ritmo do filme não se sustente até o final, já que a sucessão de confusões torna-se cansativa lá pelas tantas, desnecessariamente, pois algumas situações poderiam ter sido suprimidas em prol de uma duração mais enxuta de filme. Mas nada que comprometa imensamente o resultado final.


Quincas Berro D’Água é, desde a simpática abertura, passando pelas inúmeras seqüências de levar o público às gargalhadas, até o anunciado final e sempre regido por uma divertida trilha sonora, fiel aos seus propósitos e fiel à essência e linguagem do cinema brasileiro.


É risada garantida, filme de primeira qualidade, cinema nacional de dar orgulho. Remédio até para minha dor de cabeça.

Trailer:

(idem, Brasil, 105 minutos, 2010)
Dir.: Sérgio Machado
Com Paulo José, Marieta Severo, Mariana Ximenes
Nota 8,5

5 comentários:

Amanda Aouad disse...

Que bom que você gostou, Fred. O filme é muito divertido mesmo. Na primeira sessão que vi, ainda não estava finalizado e tinha alguns problemas, mas da segunda vez foi bem melhor. Até a interpretação de Mariana Ximenes (que vc adorou e eu, nem tanto) me pareceu melhor, acho que reeditaram muita coisa. Tomara que dê boa bilheteria e o cinema nacional consiga se firmar cada vez mais.

bjs

Fred Burle disse...

Pois é, Amanda! Ainda bem que deu tempo de consertarem os erros. Pena que a bilheteria não tenha sido tão alta quanto o esperado...

Beijo!

Anônimo disse...

odiei esse filme é muito sem noção

Iguinho disse...

Muito engraçado, mesmo!
Quando eu vi pela primeira vez, confesso, não ri muito, mas eu acho que eu estava meio sem graça naquele dia. Quando eu vi pela segunda vez, aí sim, eu ri muito, ri que chorei e escarrei, eu costumo escarrar quando dou muitas risadas, estranho e nojento, mas é verdade.
Vale muito a pena!

Fred Burle disse...

Iguinho, que nojo. Eu é que não te convidaria para assistir uma comédia... Mas que bom que gostou.

Abs

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