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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Crítica: Tucker and Dale Vs Evil

Isto é o que todo diretor deveria pelo menos tentar fazer. Um filme que se assume como tosco e não pretende ser levado a sério em momento algum. Os elementos tradicionais do “terrir” estão todos lá: a dupla de alívio cômico, os adolescentes estúpidos e a mocinha que de nada sabe sobre o que está se passando.

Assim, parece só mais um filme de terror bobo. Tá, bobo ele é, mas é feito com toda inteligência e criatividade para subverter o próprio gênero. Ao invés de um serial killer ou um monstro que persegue e mata um a um, há apenas a imaginação de cada personagem. É esta imaginação – bem burra, diga-se de passagem – que levará vários deles à morte.

Tucker e Dale são dois caipiras em busca de férias tranquilas, regada a cerveja e pescaria num vale. A paz dos dois termina assim que eles conhecem uma turma de jovens que desejam acampar e também se divertir nas redondezas. Ponto. Não procurem saber mais do que isso, pois a graça de descobrir como se desenrola esta trama divertida pode ser perdida.

Este é um produto tão rude que seria de se duvidar que funcionaria, mas isso ele o faz de maneira muito especial. Talvez pela sua despretensão. Tão inocente quanto o seu personagem principal, Dale, um dos caipiras mais simpáticos que o cinema já teve, interpretado pelo Tyler Labine, um gordinho com cara de ursinho carinhoso que consegue a química perfeita tanto no bromance que vive com o parceiro Tucker (Alan Tudyk) quanto o romance desengonçado com a mocinha (a convincente Katrina Bowden).

O filme só estreou em alguns poucos países e tem estreia marcada nos EUA para o fim de setembro. Absurdamente, não tem data de estreia até hoje em seu país natal, o Canadá. Daí se percebe a luta de Davi contra Golias que enfrentam os filmes indies hoje em dia. Tem que torcer para que ele faça nos esteites o mesmo (relativo) sucesso que fez na Alemanha e na Rússia, tendo assim mais chance de chegar a outros mercados, porque este é imperdível.

Trailer:

(idem, Canadá, 89 minutos, 2010)
Dir.: Eli Craig
Com Tyler Labine, Alan Tudyk, Katrina Bowden
Nota 8,5

terça-feira, 26 de julho de 2011

Crítica: Amores Imaginários

Para aqueles que duvidaram do talento do jovem Xavier Dolan – quando ele, aos 19 anos, dirigiu seu primeiro e ótimo longametragem Eu Matei Minha MãeAmores Imaginários vem para confirmar que a estreia não era apenas sorte de principiante.

Aqui, Xavier volta também como protagonista, roteirista e produtor da história de um triângulo amoroso adolescente. Marie (Monia Chokri) e Francis (Dolan) são amigos há algum tempo, mas descobrem-se apaixonados pelo mesmo sujeito, Nicolas (Niels Schneider), que torna-se amigos de ambos, mas o encanto que causa pode deixar marcas nas diferentes relações existentes no triângulo.

Se no primeiro filme Xavier tentava “exorcizar” os fantasmas da conturbada relação com a mãe, desta vez ele se aprofunda na fase seguinte. Seu novo personagem, aparentemente independente, precisa resolver seus problemas e dúvidas emocionais para não acabar com as amizades construídas. O mesmo vale também para Marie, que encontra-se na mesma situação do amigo. A dor, o desejo, a esperança, a paixão, o ciúme e a decepção são os principais elementos a serem explorados e/ou exorcizados.

Amores Imaginários não só é um retrato de uma fase mais madura da juventude (mas ainda com hormônios e sentimentos à flor da pele), como também é o retrato de uma classe burguesa, idêntica em qualquer canto do mundo e perdida entre o dinheiro, a luxúria e a inutilização do conhecimento a que se tem acesso. São jovens inteligentes, de certa forma conscientes, mas cegos e concentrados apenas em sua aparência e satisfação de desejos.

Todas estas questões são tratadas pelo diretor de atuais 21 anos com uma verossimilhança impressionante, conferida pelo seu talento em transformar elementos declaradamente biográficos em ficção. Até as surpresas do seu roteiro de interessantes diálogos são construídas com cuidado. O encanto do trio não nos deixa ver fatos óbvios que, quando revelados, tornam-se surpresas para os personagens e para os espectadores, assim como a cegueira de amor da realidade.

Para além do roteiro, Xavier utiliza muito bem os recursos de linguagem e consegue brincar com eles sem se atrapalhar. Influências de Tarantino na trilha sonora e Almodovar nos cenários e figurinos retrôs são bem empregadas e quando mescladas com o experimentalimo fotográfico constante – enquadramentos não-convencionais, colorização e iluminação que varia entre uma infinidade de cores quentes – criam um universo único, que ele parece ter bem decidido em seguir sua carreira acompanhado por eles. O único elemento que incomoda são os insistentes zooms nas sequências de depoimentos de atores sociais forjados contando suas experiências amorosas frustradas.

A outra (e talvez a maior) influência deste filme é Os Sonhadores, de Bernardo Bertollucci, clara desde o começo e escancarada no minuto final, com uma sacada interfílmica muito bem humorada.

Com apenas dois longas no currículo, Xavier Dolan já mostra que sabe o que quer. A expectativa quanto aos seus filmes, por isso, só aumenta. Vamos ver agora o que ele fará com sua próxima história, Laurence Anyways, sobre o amor impossível entre um homem e uma mulher depois que ele decide mudar de sexo (!).

Trailer:

(Les Amours Imaginaires, Canadá, 95 minutos, 2010)
Dir.: Xavier Dolan
Com Xavier Dolan, Monia Chokri, Niels Schneider
Nota 9,0

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Crítica: Vejo Você no Próximo Verão


A estreia de Phillip Seymour-Hoffman na direção poderia ser badalada, mas o ator ganhador do Oscar por Capote preferiu começar sem megalomanias e escolheu a peça “Jack Goes Boating”, de Robert Glaudini (que também assinou a adaptação do roteiro), para fazer seu debut.

Inicialmente apático, Phillip emprega ritmo e simpatia só perto do fim dos 90 minutos de película. O tema é a reviravolta na vida de um homem (interpretado pelo próprio diretor) que, depois de sucessivos fracassos, resolve iniciar aulas de natação e culinária, buscando novas motivações. Conhece uma mulher (Amy Ryan) tão fracassada quanto ele e então começa aí um novo relacionamento.

O que Hoffman faz chega a ser cruel: paralelamente ao relacionamento que se inicia, insere um outro casal, em crise após de anos de convivência, e faz então uma comparação entre os casais. O casal de amigos em crise até poderia servir de modelo sobre “como não levar uma relação”, mas compará-los, como se os casos estivessem no mesmo patamar depressivo, é injusto e enfraquece todo e qualquer argumento.

Enquanto demonstra que domina a técnica, fazendo uma ótima decupagem, variando a movimentação de câmera – num ótimo trabalho de fotografia de W Mott Hupfel III, que já havia fotografado Hoffman em The Savages – e usando suaves (e bonitos) recursos de montagem (como as inserções de vislumbramentos nas cenas da piscina), Phillip fica aquém justamente naquilo que mais poderia se esperar dele: a direção do elenco.

Ator de talento reconhecido, não consegue domar um elenco fraco e sem química e acaba dominando a cena sozinho (mesmo estando aquém de outros papéis seus), quando o que o roteiro mais pedia era interação e entrega dos quatro vértices da história.

Para piorar, só mesmo uma trilha sonora depressiva, de boas composições da cena indie, mas só leva a história ainda mais para baixo. Não que um filme deprê não possa ser bom – aliás, geralmente são eles os mais inspirados – mas a ausência de momentos de respiro sufoca. Nem parece que estamos vendo uma história com dois lados de um relacionamento. Bastava uma pitadinha de otimismo e romantismo para o casal apaixonado, que o belo jantar que Hoffman preparava – no filme e na direção – não esturricaria a ponto de não ser comido.

Trailer:

(idem, EUA, 93 minutos, 2010)
Dir.: Phillip Seymour Hoffman
Com Phillip Seymour Hoffman, Amy Ryan, Daphne Rubin-Vega
Nota 5,0

sábado, 16 de julho de 2011

Crítica: Biutiful

Em novela mexicana, quanto mais trágica é a vida do(a) mocinho(a), melhor. Parece que Alejandro Gonzalez Iñarritu confundiu os nichos e levou esse lema para o cinema, com seu novo longa, Biutiful.

O diretor de Babel, 21 Gramas e Amores Brutos – todos de roteiros complicados e resolvidos com originalidade – desta vez resolveu assinar também a história do seu filme, mas não alcançou tanto êxito quanto na direção.

O enredo de Biutiful sofre pelos excessos. São duas horas e vinte minutos de muita, mas muita tragédia. Uxbal, personagem de Javier Bardem, é um homem que descobre que é portador de um câncer maligno, sem possibilidades de operação. Só lhe restam alguns meses de vida. É então que ele fará o possível para deixar mulher e filhos numa situação confortável. Acontece que a mulher é toda problemática e não se sabe se ela tem condições de criar os filhos.

Mesmo com esta nobre e evidente preocupação, Uxbal sofre com uma realidade cruel que o destitui da capacidade de amar e de perdoar. Acentuando o mergulho depressivo que o personagem faz, Iñarritu tece um retrato da sociedade marginal de Barcelona, com o ciclo de drogas, os imigrantes desesperados, a miséria. Pode ser um panorama fiel à realidade, mas tudo num só filme vira uma tragédia. Melhor seria se a história se concentrasse no pequeno núcleo que cerca o protagonista. Toda a história de contexto e dos imigrantes fica ali, quase solta, com pouca influência direta na história. A impressão é de que há uma necessidade enorme de mostrar que tudo está acabado e só alguns poucos trilharão um caminho de redenção.

Mas é claro que nem tudo é perdido e, mesmo com vários minutos excessivos de película, Iñarritu conta bem a história de Uxbal, numa atuação poderosa de Javier Bardem, ator espanhol que já conseguiu a façanha de ser indicado três vezes ao Oscar e que demonstra uma capacidade de mutação ímpar. É bonito ver a sua constante metamorfose. É muito fácil ter raiva e compaixão e sofrer com o seu Uxbal.

Para alguém com o currículo do Iñarritu, esta não é uma grande obra. Mesmo assim, é acima da média dos dramas que vemos por aí.

Trailer:

(idem, México/Espanha, 148 minutos, 2010)
Dir.: Alejandro González Iñarritu
Com Javier Bardem
Nota 7,5

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Crítica: Beginners


Uma das coisas mais legais do cinema atual, de muita propaganda, é justamente o seu ponto antagônico, ou seja, em meio a tanto estardalhaço em cima de alguns lançamentos surge, quietinho e quando menos se espera, um filme do qual nunca ou pouco se ouviu falar e que nos arrebata e toma um lugar no coração como uma pequena preciosidade.

Mike Mills (de Impulsividade) fez deste seu segundo longa de ficção uma das melhores surpresas do ano e com um dos menores orçamentos – cerca de 3,2 milhões de dólares. Ele escreve e dirige a história de Oliver com uma leveza impressionante. É para abstrair do mundo e se envolver com os personagens encantadores como se já os conhecêssemos há anos.

Oliver (Ewan McGregor) vive um período de instropecção geral após a morte do pai, quando conhece Anna (Mélanie Laurent), uma atriz divertida e imprevisível. A relação com Anna o faz refletir também sobre a relação com os pais, em diferentes fases. O convívio maior com a mãe e a desconfiança de que o casamento dos pais não ia bem, quando criança; e o convívio com o pai de 75 anos, que vivia então uma vida agitada e no mínimo diferenciada, depois que resolveu se assumir gay, ao mesmo tempo que convivia com um câncer que não lhe dava mais muita expectativa de vida.

A observação dos últimos tempos de vida do pai e as constatações (não ditas) de Oliver são algo de muito emocionante, mas nunca deprimente. Assim, fica difícil não simpatizar com cada um dos personagens e não marejar os olhos junto com Oliver (numa interpretação tocante de Ewan McGregor). Dá até para acreditar nos pensamentos hilários – em forma de legenda – do cachorro de Oliver.

Christopher Plummer é, desde já, um potencial candidato ao Oscar de ator coadjuvante, assim como também não será de se espantar se Mélanie Laurent, pela sua participação hipnotizante, também não esteja na briga na categoria feminina.

Com a utilização de recursos simples e intimistas – como a luz natural e uma sutil câmera não mão – e a elaboração de cenas cotidianas à Woody Allen sem histeria, aliados a uma trilha sonora de bom gosto – que vai do black ao blues e ao soul e até à fanfarra – e elementos charmosos (como os divertidos desenhos fruto do trabalho de Oliver), Mike Mills realiza um pequeno tratado sobre o constante recomeçar de vida e o aprendizado com o recomeço dos outros.

Uma história como poucas, por vezes tristonha, mas nunca deprimente, que nos serve de inspiração para apreciar melhor a nossa própria existência.

Trailer:

(idem, EUA, 105 minutos, 2010)
Dir.: Mike Mills
Com Ewan McGregor, Christopher Plummer, Mélanie Laurent
Nota 9,0
Data de estreia no Brasil: ainda não definida

sábado, 9 de julho de 2011

2 filmes 1 post: Following & Pí, Nolan & Aronofsky

Hoje o post funciona para falar das estreias de dois diretores super cultuados na atualidade: Christopher Nolan e Darren Aronofsky, cujas famas iniciaram-se no mesmo ano, em 1998. Fica a dica, para quem ainda não conhece estes trabalhos.


Quem diria que ali seria apenas o pontapé inicial da carreira de alguém que hoje já possui no currículo filmes como Amnésia, Batman Begins e Batman - o Cavaleiro das Trevas, O Grande Truque e A Origem. Um dos poucos diretores contemporâneos a conseguir unir qualidade a grandes sucessos de bilheteria.

Aqui, seu protagonista é um sujeito obcecado em perseguir pessoas. Seu problema surge quando um de seus perseguidos percebe o fato e os dois estranhamente tornam-se parceiros... de assaltos a casas, especialidade do perseguido.

Desde o seu primeiro curta, Doodlebug, Nolan já explorava a questão da memória, mas aqui ele começou a dar os sinais dos traços que o marcaram no filme seguinte, Amnésia. A narrativa entrecortada, editada sem nenhuma linearidade, incita o espectador a montar toda a história, juntando cada pedacinho do vai-e-vem dos acontecimentos, até que todo o quebracabeça se complete no final.

O melhor é que ele acredita na inteligência do público e nem sequer dá pistas óbvias – pela fotografia ou pela maquiagem dos personagens – sobre o que é passado em cada tempo. Isto é algo difícil de assimilar nos primeiros minutos, mas depois se torna um jogo muito interessante.

A fotografia é outro aspecto bem trabalhado, d'um preto-e-branco pixelizado meio ficção-científica, que bem lembra a estreia de outro grande contemporâneo, Darren Aronofsky, que naquele mesmo ano mostrava ao mundo seu primogênito, .

Os custos de realização para esta interessante obra: US$ 6 mil, tendo lucrado oito vezes este número em bilheterias.




A estreia de Darren Aronofsky na direção de longas metragens não poderia ter sido melhor. Com ele já mostrava de cara a que veio.

Trata-se de uma mistura de thriller e ficção científica com doses dramáticas, sobre um matemático obcecado em desvendar um número que poderia ser a chave para desbloquear os padrões universais da natureza.

Filmado com um orçamento ínfimo de cerca de 60 mil dólares, rendeu mais de 3 milhões de dólares só nos EUA. O longa consegue intrigar dos pseudocults até aqueles que estejam apenas à procura de um thriller tenso do começo até o fim. Resultado de uma direção inteligente, uma montagem precisa, uma incrível fotografia preto-e-branca saturada, um roteiro enxuto e criativo e um elenco totalmente imerso em seu trabalho.

Uma pequena joia que marcou o início da carreira de um dos maiores cineastas em atividade, cuja assinatura já consta em filmes como Requiem Para um Sonho, O Lutador e Cisne Negro.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Canal de cinema nacional no Youtube

A partir de agora, o cinema nacional conta com mais um grande apoio de divulgação. É que o Youtube Brasil lançou um canal exclusivamente voltado para o cinema brazuca.

Uma pesquisa recente da consultoria ComScore sobre o hábito de buscas no YouTube indica que, em um único mês, mais de 12 milhões de internautas brasileiros navegaram na categoria Cinema - o equivalente a mais de 26% de usuários ativos. Ou seja, de cada 4 internautas que acessam o YouTube, 1 está pesquisando sobre cinema.

A ideia é realizar a cobertura de outros festivais de cinema do Brasil, promover espaço para cineastas demonstrarem seus portfólios de curtas e longas, destacando a força atual do cinema nacional. Dentro do contexto do cinema brasileiro, cada vez mais respeitado internacionalmente, o canal YouTube/Cinema também estará aberto a exibir filmes de cineastas iniciantes ou profissionais do país, dando a eles a oportunidade de serem vistos em todos os lugares do mundo.

Para Federico Goldenberg, Gerente de Parcerias do Google Brasil, “O YouTube é uma plataforma perfeita para o cinema, pois permite que qualquer filme, de qualquer produtor ou distribuidor, alcance um grande público com escala mundial, independentemente da janela de exibição em que esteja, envolvendo-se com a grande e engajada comunidade de usuários do YouTube .”

Para inaugurar este canal, o YouTube oferecerá curtas e vídeos exclusivos dos longas do Paulínia Festival de Cinema 2011, além de entrevistas e cobertura de bastidores do festival, que começa no dia 7 de julho na cidade e vai até o dia 14.

Vale a pena seguir, galera: http://www.youtube.com/cinema

Teaser Festival de Paulínia:

 
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