O
ano de 2011 não foi muito produtivo para o blog, já que decidi
cessar, pelo menos por um tempo, com os constantes posts, por conta
da demanda dos estudos aqui em Berlim. De qualquer forma, consegui
assisti uma quantidade boa de filmes e, por isso, resolvi voltar para
compartilhar com vocês as minhas listas do ano: os melhores filmes,
as decepções e as recomendações para 2012. Primeiramente,
compartilho as minhas decepções do ano, ou seja, aqueles filmes que
nutriram alguma expectativa, mas nem de longe a supriram. Coisas do
tipo “Atividade Paranormal 1523” não são citadas, simplesmente
porque não me dou ao trabalho de assistí-las.
1-
Un Mundo Misterioso (idem, Argentina): uma das principais
perguntas entre os jornalistas do último Festival de Berlim era
“como um filme tão horroroso conseguiu entrar para a Mostra
Competitiva de um dos principais festivais do mundo?”. A resposta
nunca veio...
2-
Os Residentes (idem, Brasil): cobrir o Festival de Berlim foi
uma emoção e tanto, mas quão grande não foi minha decepção ao
perceber que um dos dois longas brasileiros selecionados era, na
verdade, um dos piores filmes já vistos por ali. Que vergonha.
3-
Yelling to the Sky (idem, EUA): mais uma decepção daquele
festival. Que coisa brega, uma história piegas e batida sobre
guetos. Uma pena ver que a talentosa Gabourey Sidibe não conseguiu
nada melhor depois da ótima interpretação em Preciosa. Fora
a decepção de conhecê-la e perceber que a simpatia que via na
mídia era só fachada...
4-
Desconhecido (Unknown, Inglaterra/Alemanha/França): filme de
extremo mal gosto, cheio de falhas no roteiro, sem pé nem cabeça. A
decadência de Liam Neeson.
5-
Brasil Animado (idem, Brasil): como pode um filme como este
surgir de repente e entrar para a história do cinema nacional como a
nossa primeira animação em 3D. Isso devia ser proibido. Nós
merecíamos uma estreia melhor no gênero.
6-
Kung Fu Panda 2 (idem, EUA): depois de uma primeira parte tão
descontraída, leve, sem se levar a sério (no melhor dos sentidos),
a continuação foi tomada pela maldição do “quanto maior e mais
sombrio, melhor”. Perdeu tudo que o primeiro tinha de bom.
7-
Cópia Fiel (Copie Conforme, França/Itália/Bélgica): que o
mestre Kiarostami me perdoe, mas dessa vez ele errou na dose de
pedância. Fico entediado só de pensar.
8-
Sing Your Song (idem, EUA): documentário sobre o cantor Harry
Belafonte, feito para mostrar para os netinhos o quão benevolente
ele é. Sic.
9-
Trabalho Interno (Inside Job, EUA): o tipíco documentário
feito somente para aqueles que já entendem do tema tratado. Para o
resto, uma enxurrada de números e informações que não deixa tempo
nem para respirar, quiçá pensar. Devia se chamar “Piada Interna”.
10-
Contra o Tempo (Source Code, EUA): coisa mais do que sem
graça. Jake Gyllenhall se metendo numa bobagem tão enfadonha...
Preguiça de comentar.
4 comentários:
Olá Fred, da sua lista gostei de Desconhecidos e Kung Fu Panda. Não são realmente memoraveis, mas não colocaria como decepção. O resto da lista, pelo q vc falou, nem perco meu tempo. Abs.
Até que enfim alguém falou mal de Cópia Fiel!
se num sabe oque fala
Eu gostei de: Desconhecidos, Kung Fu Panda, Contra o Tempo e Trabalho Interno. Não mudaram minha vida, mas não são decepções...os piores do ano são:
Lanterna Verde e Cowboys & Aliens
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