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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Crítica: Até o Fim (All is Lost)

É cada vez mais comum a recorrência a histórias concentradas em apenas um local e poucos atores. Um formato enxuto que permite olhar mais de perto os seus personagens e analisar profundamente o seu tema.

Navegante solitário – cujo nome obviamente nunca é revelado no filme – tem sua viagem abalada depois de bater em um container de sapatos em alto mar, incidente que danifica completamente o seu barco. Agora é lutar contra tempestades, falta de comida, água potável e as próprias limitações da idade para sobreviver o tempo que der, na esperança de chegar a algum lugar ou de ser encontrado.

Parente de filmes como Náufrago, A Vida de Pi, Kon-Tiki, Gravity e Buried, All is Lost trás Robert Redford como o isolado da vez. A diferença é que aqui não existe bola Wilson, leão, companheiros de tripulação e nem mesmo aparelhos de comunicação com o resto do mundo. Só ele e o barco.

Praticamente sem falas, assistí-lo é como refletir sobre a solidão e a esperança durante 100 minutos. Ali, isolado no mar, o sujeito sabe que não pode contar com a ajuda de ninguém e que sua existência só depende dele mesmo. Faz sentido perseverar e lutar pela sobrevivência num cenário iminência da morte onde é praticamente impossível ter esperança?

Sem fazer sensacionalismo, o diretor e roteirista J C Chandor (Margin Call) não mostra fotos de familiares, nem ação a cada minuto e muito menos chororô exarcebado. O cara está sozinho no mar e ponto. O que lhe resta é se concentrar e adiar a morte o quanto der. Também não fica louco, não conversa com animais e muito menos com sua bússola de estimação.

A única armadilha da qual Chandor não consegue escapar é a de utilizar todos os contratempos possíveis que o alto-mar lhe permite: de tempestades a navios que ignoram o sujeito até os tubarões que precisam bater ponto em todo e qualquer filme do gênero. Ponto para a edição de som sensacional, que cria toda a atmosfera envolvente que algumas cenas proporcionam.

Por fim, o "homem de Sundance" Robert Redford assume aqui, sem muita empatia, um protagonista que poderia render o Oscar na mão de alguns outros atores, mas que neste, pelo menos a mim, não tocou.

All is Lost é, de fato, um filme interessante, mas desperdiçou potencial em muitos quesitos e no fim ficou ali, meio perdido, indefinido, nem cult nem comercial.

Trailer


Dir.: J C Chandor
Com Robert Redford


Nota 7/10


sábado, 27 de setembro de 2014

Dicas: The Black Balloon / Segunda-Feira ao Sol / Another Year


Vencedor do Urso de Cristal no Festival de Berlim 2008, The Black Balloon é mais um bom exemplar do cinema australiano.

A história de um garoto que tem sua juventude toda diferenciada por conta do irmão autista é dessas que não tem muito como fugir do piegas, mas que, se bem feitas, pegam a gente de jeito, pelo melhor dos artifícios: a emoção.

Os eventos e as reações são trabalhados com sensibilidade pela diretora e roteirista Elissa Down e o elenco conta com (mais uma) brilhante atuação de Toni Collette, que encarna uma mãe como poucas atrizes já conseguiram. A mãe que ela constroi é mais que natural, é forte e tenta ser muito justa, olhando por toda a sua cria com o equilíbrio que a situação pede.

Uma pedida e tanto para relaxar e se emocionar sem precisar ficar triste.





Javier Bardem em mais uma de suas mil (impressionantes) facetas. Desta vez, gordo, barbudo e de cabelo ralo (horrível), ele encarna um homem deprimente, sujeito que perambula por uma cidadezinha portuária espanhola. Ele e seus amigos ficaram sem emprego há três anos, quando a empresa dona do estaleiro onde trabalhavam demitiu boa parte dos funcionários, deixando os homens do município – principalmente os mais velhos – sem perspectiva de melhoria de vida.

O filme é dirigido e escrito por Fernando Leon de Aranoa, o mesmo do sensível Princesas (2005). Fernando equilibra bem as doses de comédias e drama da história e parece saber exatamente até onde o bom gosto lhe permite ir. E mesmo com a propensão natural de Bardem de tomar o filme para si, consegue reunir um elenco ótimo e dar atenção a todos os outros homens do grupo.

É difícil não se compadecer com a situação do desemprego, do orgulho ferido, da falta de perspectiva de vida e da dura descoberta de que os tempos de juventude já passaram.



Another Year (2010)

Este filme estreou no Brasil este ano, finalmente. Imperdível!

Seguindo a lógica do seu filme anterior, Simplesmente Feliz, o diretor Mike Leigh contraria novamente a lógica dos dramas ao ter como protagonistas um casal extremamente bem realizado emocionalmente. A intenção parece ser a de mostrar que é possível ser feliz, mesmo rodeado de energias e pessoas negativas. É só criar o seu próprio universo e protegê-lo, sem deixar de estender a mão para os outros.


O filme acompanha o casal por um ano, mostrando com leveza, realismo e, sempre que possível, uma pitada de humor, a administração da vida deles e como eles lidam com as mazelas daqueles com quem convivem.
 
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