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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Crítica: O Discurso do Rei

Depois de algumas rainhas (Elizabeth I, Vitória, Elizabeth II) terem suas figuras exaltadas no cinema, chegou a vez de um rei ganhar uma lapidada na imagem, para que o povo saiba que “monarcas também são humanos” e, para além disso, bonzinhos.

No caso do rei em questão, George VI, o defeito escolhido para representá-lo foi a sua gagueira. A dificuldade na fala, que poderia ser problema pequeno na vida de uma pessoa comum, torna-se um grande impecilho na vida do rei, não só pelo má comunicação, mas também pela baixa estima que aquilo impunha-lhe e que, por consequência, poderia afetar o seu reinado – já debilitado pela morte do pai, pela repentina renúncia do antecessor, o irmão mais velho, e pela iminência da entrada da Inglaterra na 2ª Guerra Mundial.

Estimulado pela mulher, George vai buscar a ajuda de um fonoaudiólogo, Lionel Logue. A relação entre os dois não se limitaria a apenas médico-paciente, transformando-se numa amizade inusitada e importante para ambos.

Colin Firth (“Direito de Amar”) vai além do que meramente interpretar o rei, como incorpora com perfeição seus cacoetes, sua garra escondida pela deficiência oratória e sua arrogância impregnada pela importância. A gagueira perfeita tem rendido a ele inúmeros prêmios e pode valer ouro na corrida pelo Oscar.

Para peitar uma atuação desta de igual para igual, só mesmo uma figura forte como Geoffrey Rush (“Os Contos Proibidos do Marquê de Sade”), mostrando muita autoconfiança e competência. E na outra ponta forte, Helena Bonham Carter (“Alice no País das Maravilhas”) volta aos papéis “normais” e faz seu papel com sutileza, mostrando que não enferrujou como ser humano, depois de tantos personagens bizarros e sobre-humanos.

Com um roteiro intimista – e maravilhoso – em mãos, o diretor Tom Hooper (“Maldito Futebol Clube”) enfatiza as cenas das aulas e a relação de George e Lionel, minimiza o governo do rei e o trás para mais perto do povo. Exalta também o bom trabalho da direção de arte, mostrando muitos detalhes dos cenários, mas exagera na repetição de recursos de câmera, como uma enxurrada de lentes angulares que vão do criativo ao enjoativo em pouco tempo.

Filme de Oscar, sua perfeição quadrada e santidade calculada parecem ter sido frutos de encomenda da Rainha. Tem força para desbancar seus concorrentes, mas não necessariamente com méritos suficientes para tal. É uma fábula, mas do que tudo. E ganha por ser simpática e singela.

O Discurso do Rei” é sim, um filme extraordinário, um triunfo das boas e pequena histórias, junto à crítica e ao público, arrecadando mais de 120 milhões de dólares pelo mundo, tendo disposto de um orçamento modesto, de 15 milhões. Mas ainda há de chegar o dia em que um corajoso vai peitar a monarquia inglesa e realizar um filme – que não seja adaptação de Shakespeare – que exponha os podres da realeza e não se limite a exaltá-la.

Trailer:

(The King's Speech, Inglaterra/EUA/Austrália, 118 minutos, 2010)
Dir.: Tom Hooper
Com Colin Firth, Geoffrey Rush, Helena Bonham Carter, Guy Pearce, Michael Gambon
Nota 8,0

4 comentários:

Caique Gonçalves disse...

Gostei tanto de A Rede Social que com certeza vou assistir a esse filme com uma vontade enorme de não gostar...rs

João Thiago disse...

Estou sem a menor vonatde de ver este. Acho difícil ser tão bom quanto Cisne Negro e o Vencedor. Mas te com tão cara de filme de Oscar que é bem possível que leve.

fiuduarte disse...

Realmente Fred...esse dia tem de chegar. Os filmes sempre tratam a monarquia inglesa como coitada, benevolente e querida. Falta um filme sobre os podres e as intrigas.
Agora tenho quase certeza que leva melhor filme. Senão for ele, vai ser A Rede Social. Mas O Discurso do Rei tem mais cara de filme de Oscar com seu tema de superação amizade. A Academia adora premiar esses filmes, ou adorava. Não é o meu favorito, mas acho que leva pelo tema. Os meu favoritos, Cisne Negro e Toy Story 3 acho que tem poucas chances. E ainda não vi 127 horas, mas acho que o prêmio e do Colin Firth. E o Geoffrey Rush não é coadjuvante, mais um erro da academia na minha opinião.

Fred Burle disse...

Caique, o melhor é quando não se pode escolher facilmente, quando todos os candidatos são muito bons, não?!

João, melhor que Cisne Negro não é, mas é bem melhor que O Vencedor.

Fiu, quem sabe não resolvam mostrar os podres na continuação deste, quando o rei George comandou a Inglaterra durante a Guerra? E a culpa do Geoffrey Rush estar como coadjuvante não é da academia. São os produtores é que decidem em que categoria o ator se candidata. Isso é estratégia, já que na categoria coadjuvante ele tem mais chances de levar...

Abraços

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