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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Em dvd: Na Natureza Selvagem (Into the Wild)


Já tive alguns pedidos para escrever sobre Na Natureza Selvagem (e era algo de que eu tinha vontade), mas sabia que a hora certa chegaria.

É até difícil manter um distanciamento emocional desta obra dirigida com tanto sentimento pelo Sean Penn, ainda mais num momento de transição importante como o que vivo, o de interromper toda uma construção de carreira que vinha dando cada vez mais certo, para ir embora do país e tentar crescer ainda mais.

Já havia me emocionado quando assisti o filme no cinema e isso não foi diferente das outras vezes que o assisti, assim como sempre me deixou feliz em saber que ele tem o mesmo impacto nas pessoas que o assistem. Talvez por isso eu sempre o indique, sem medo de errar na escolha.

Na Natureza Selvagem é destes filmes que te fazem pensar por um bom tempo após a sessão e à medida que expande-se a reflexão, expande-se também a vontade de viver ou de conhecer novos lugares ou de ir em busca dos sonhos, ainda que o protagonista da história, Chris McCandless, não fosse nenhum exemplo completo de ser humano.

Chris – ou Alexander Supertramp, seu “nome de guerra” - era um jovem apaixonado pela natureza e revoltado com, digamos, “o sistema”. Por discordar do estilo de vida dos pais, por ter uma infância traumática e depois de muitos anos de estudo com fins apenas de cumprir as exigências da sociedade, ele resolveu abandonar tudo (família, amigos, faculdade, dinheiro, identidade, etc) e partiu em busca do seu maior desejo: viver isolado no Alasca, em contato única e exclusivamente com a natureza selvagem.

A história é baseada no livro homônimo de Jon Kracauer, que por sua vez, baseou-se na história real do garoto Chris McCandless ao refazer toda a trajetória do jovem, intencionando entender com a maior precisão possível o que o jovem passou. Para tanto, Jon contou com o diário de viagem do próprio Chris, além de depoimentos da irmã dele, que relatou como foram os anos em que a família ficou longe do rapaz, sem receber absolutamente nenhum notícia do mesmo.

Tanto envolvimento com a história, desde os envolvidos, o escritor e depois toda a equipe do filme, só podia resultar num filme emocionante, dirigido com competência (um golaço de Sean Penn), de fotografia tão bela quanto o que a natureza selvagem pode oferecer, boa trilha sonora (assinada por Eddie Vedder, do Pearl Jam, indicado ao Oscar por este trabalho) e atuações tocantes, desde o esforçado Emile Hirsch (Speed Racer) até os veteranos e competentes William Hurt, Marcia Gay Harden, Catherine Keener e Hal Holbrook (também indicado ao Oscar por este filme).

Difícil é assistir a Na Natureza Selvagem e não expandir seus horizontes, ver suas ações de jovem rebelde e revolucionário nele realizadas e não pensar no quão extremista esta fase preciosa da vida pode ser. Cruel com os pais e consigo mesmo, mas com muito a dar e receber, desde que vista com clareza.

O longa encontra equilíbrio filosófico e maduro nos extremos e distintos pensamentos, de Alexander Supertramp e dos que cruzam seu caminho. Não certo ou errado, há sim, é verdade, certos e certos, errados e errados, e tudo ao mesmo tempo.

A lição é a de que nada pode ser levado a ferro e fogo todo o tempo e que pensar que se pode tudo a qualquer momento é um erro. Esta é uma obra que não deve ser levada a ferro e fogo, mas que deve ser levada a sério. Só não extrai bons pensamentos dela quem não quiser.

Trailer:

(Into the Wild, EUA, 148 minutos, 2008)
Dir.: Sean Penn
Com Emile Hirsch, Marcia Gay Harden, William Hurt, Hal Holbrook,
Catherine Keener, Kristen Stewart, Jena Malone
Nota 10

15 comentários:

cris disse...

Ótima crítica para um belo filme!

Karen Paes disse...

Depois dessa crítica irei assití-lo, sem dúvida =D

Gisele disse...

Vai ter sorteio de ingresso pro filme KARATE KID? estou louca pra assistir!! =D

Jardel Nunes disse...

Fiquei meio com um pé atrás com esse filme por culpa do protagonista (Show de Vizinha...) mas me surpreendi e muito. É um golaço de placa do Sean Pen e outro do Eddie Veder. A trilha desse filme sozinha já é emocionante, a combinação dela com as imagens do Alaska é estonteante.

Recomendação máxima.

Abraços

eL bARTO disse...

Esse é o tipo de caso que o filme é mil vezes melhor que o livro. Já tinha lido Jon Krakauer em "No Ar Rarefeito", e achei o livro meia boca, mas quando fui assistir "Na Natureza Selvagem-(Into the wild) no cinema saí com a certeza que enfim Krakauer teria acertado a mão, pois o filme se baseava em sua obra homônima e escrita em 1998. Comprei o livro quase no mesmo dia e... Ledo engano... o livro não passa de um relato extremamente pessoal , totalmente parcial do caso do garoto Chris McCandless, e o autor no livro só falta canonizar o indivíduo, tamanho sua "bondade e desprendimento" das coisas materiais.
Já Sean Penn transformou o vinagre em vinho na tela pois na minha opinião "Na Natureza Selvagem" foi o melhor filme de 2008 e totalmente desprezado pelo Oscar que só lhe rendeu 2 indicações (ator Coadjuvante e edição). Uma pena, pois na minha opinião é aqueles filmes que nasceram pra ser Cult, e tornam-se classicos do cinema. Nota 10 com louvor.

Leandro disse...

Sem dúvidas um dos melhores da década. Pode parecer exagero, mas um filme que conseguiu fazer com que eu pegasse minha barraca e fosse pro meio do mato acampar por dois dias já é o suficiente pra marcar. Recomendo fortemente.

Fred Burle disse...

Cris, obrigado! O filme inspira!

Karen, não perca mesmo. É muito bom!

Gisele, não deve ter sorteio para este filme. A distribuidora dele não costuma dar ingressos para sorteio...

Jardel, ainda bem que eu não vi Show de Vizinha. Poderia ter deixado de ver este filme por uma bobagem. rsrs Como você disse, um golaço do Sean Penn e uma linda trilha do Eddie Vedder.

eL Barto - interessante seu comentário. Meu tio havia lido "No Ar Rarefeito" e me recomendou fortemente. Quanto ao "Into the Wild", também acho um erro do Kracauer querer canonizar o garoto, porque só de tomar as atitudes que ele tomou já não o tornam nenhum santo, independente dos motivos que o levaram a fazer aquilo. O Sean Penn encontrou um equilíbrio e deixou que o público percebesse que não havia nenhuma parte totalmente certa ou errada na história. Isso é muito e nos dá o livre arbítrio de tirar nossas conclusões sobre o caso. Muito bom! E nem precisa ter ganho Oscar para se tornar cult. O tempo dirá.

Leandro, essa capacidade do cinema em mexer e transformar as pessoas - ou pelo menos fazê-las pensar - é sensacional. Exemplo disso foi o que fez. Eu também tive vontade de fazer a mesma coisa. Não o fiz, mas refleti e ainda reflito muito sobre a vida por causa deste filme.

Abraços!

Anônimo disse...

Melhor filme q ja vi!
Assistam!

Unknown disse...

iria ler o livro mas já disseram que não era tão bom quanto o filme, vou assistir o filme.
eu tenho um plano de fazer algo semelhante mas não tão extremo.
lá para os meus 35 anos eu faço.

Unknown disse...

Há controvérsias
http://www.interney.net/blogs/heresialoira/2008/07/31/na_natureza_selvagem_uma_bobagem/

Fred Burle disse...

Day-Barboza, acho que depois de ver o filme, você não vai querer esperar até os 35 anos...

Ricardo, li a tal "controvérsia" e achei-a, no mínimo, birrenta. A pessoa se irritou por não concordar com o personagem e dali tirou toda a antipatia para escrever. Não citou um quesito sequer com explicação suficiente para achar que o filme não é bom. Tanto não o fez bem que choveu de gente para contrariá-la nos comentários... De qualquer forma, obrigado pelo link. Foi divertido ler aquilo.

Abraços

Anônimo disse...

Filme maravilhoso! Concordo contigo com o esmero e profundidade que o filme foi feito. Que sorte a sua, Fred, pois, ao contrário do Supertramp, você foi em busca dos seu crescimento, mas em paz com o que deixou para trás, né? Se bem que acho ele obteve o que precisava com a sua enorme necessidade de contato com a a natureza, ele ficou em paz com as pessoas, com o mundo. Esse Sean Penn é o ex da Madona??? Não perco mais nada do que ele produzir! bjs. Isabel.

Fred Burle disse...

Oi, Isabel!
Pois é, digamos que tive um pouco de sorte, mas modéstia à parte, eu me esforcei para ter a oportunidade, né?! rsrs
E sim, este é o Sean Penn da Madonna! Não perca mesmo, porque ele tem dirigido e atuado em filmes ótimos!
Beijos!

Karen Paes disse...

Bem, avisei que eu assistiria, pois então... Fiquei "ensimesmada"... Putz! Que filme brilhante que conseguiu despertar emoções que há muito tempo estavam adormecidas... A trilha sonora, fotografia, o roteiro que me fez refletir sobre a natureza, sobre valores, lembranças, até fiquei interessada em ler Jack London (lerei... asap)... Por fim, pensei o quanto que estou presa aos bens materiais e ao meu sedentarismo... Valeu Fred ^__^

Fred Burle disse...

Karen, que ótimo que você seguiu a recomendação e que o filme tenha mexido tanto com você! Pode deixar que vou continuar pensando numas dicas bem boas pra indicar.
Beijos!

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