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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Crítica: Os Famosos e os Duendes da Morte


Estar perto não é físico”, diz o adolescente protagonista do filme, em seu blog. A internet é seu único contato com o mundo. O universo real em que vive é uma comunidade rural alemã, no interior do Rio Grande do Sul. Mr Tambourine Man, como ele se denomina na internet, é fã de Bob Dylan e tem o sonho de assistir o seu show. O pequeno vilarejo começa a tornar-se pequeno para o seu crescimento e as suas descobertas como homem, até que surge na cidade um sujeito misterioso, que o fará reviver lembranças que o atormentam e o ajudará a abrir seus horizontes.

Diretor do vídeo-hit de youtube “Tapa na Pantera”, Esmir Filho foi uma das grandes apostas da produtora Sara Silveira para este ano. E deu certo. O filme estreou no Festival de Locarno, ganhou o prêmio de melhor filme no Festival do Rio, foi exibido no Festival de Berlim e em mais um monte de outros festivais.

Esmir é um cara antenado, que conseguiu colocar elementos de muita identificação com os jovens no seu filme, como a interação dos personagens em blogs, flickr e msn, a forma de colar nas provas da escola, o cabelo de emo, além das características emotivas, de jovens “sozinhos” à procura de um rumo e de encontrar um lugar de identificação na sociedade.

Os Famosos e os Duendes da Morte é baseado no romance homônimo de Ismael Caneppele, que também assina o roteiro e faz o papel do homem misterioso que retorna à cidade após um acidente de alguns anos. A produção é parecida com a de Houve Uma Vez Dois Verões, do Jorge Furtado, só que com a densidade e a angústia permanente dos adolescentes de Paranoid Park, do Gus Van Sant.

A trilha sonora foi composta para o filme, em inglês, o que demonstra a visão dos produtores, de pegar um filme independente, mas muito bem cuidado, para distribuir para o mercado externo. Tomara que consiga, porque o filme é digno de todos os prêmios e boas críticas que tem recebido.

Algumas pequenas falhas de continuidade, como a cena do carro atravessando uma pequena ponte, que ali parecia interminável, ou incoerente do conjunto fotografia/maquiagem, que faz questão de frisar as espinhas do protagonista nos momentos de florescer da adolescência (momentos oportunos), mas esconde-os na maioria das cenas, deixando o menino com a pele de neném. Tudo bem que filmar com adolescentes é um problema porque, num belo dia, o rosto amanhece cheio de espinhas, mas das duas uma: ou assumia as acnes ou as escondia por todo o filme, já que elas podem complementar a leitura do filme.

Mas são falhas muito pequenas diante da delicadeza do tema, da linda fotografia – que alterna poesia e modernidade, do roteiro, da direção e das interpretações encantadoras, tanto dos jovens quanto dos avós do protagonista, naturais e tímidos. Até o mistério, foco da primeira metade de filme, é revelado com naturalidade, numa conversa ótima entre o Mr Tambourine Man e seu amigo Diego.

Os Famosos e os Duendes da Morte é uma das melhores surpresas deste ano. Extremamente simpático e original.

Trailer:

(idem, Brasil, 95 minutos, 2009)
Dir.: Esmir Filho
Com Henrique Larré, Ismael Caneppelle, Tuane Eggers, Samuel Reginato

34 comentários:

t. disse...

Uma correção apenas: o filme é baseado no livro homônimo (Os Famosos e os Duendes da Morte), e não no Música Para Quando as Luzes se Apagam!

Fred Burle disse...

Oi, Tuane!
Obrigado pela correção. Eu havia pego a informação no site Omelete, mas verifiquei no site oficial do filme e você está certa.
Um beijo, parabéns pelo trabalho e obrigado pela visita!

O Blog é Seu disse...

Boa. Valeu!

v disse...

a ponte pequena com o carro não seria, então, recurso para estender o tempo que eles estão passando pela ponte? e não simples erro de continuidade.

este filme é lindo.

Fred Burle disse...

Mariana, achar que aquela sequência é um "recurso" é pedir demais da licença poética, não?! Mas é algo bem pequeno num filme quase todo bonito...

thiago disse...

Na boa, o filme é chato pra caramba, só EMO pra gostar de um filme desses mesmo! Todo esse povinho que curte NX Zero, Restart e essas outras bandas "Modernas" "Cool" "Sentimentalistas" , ou como vcs quiserem chamar vão se realizar com o filme! A única coisa que o filme mostra é bando de moleques com grana, falta do que fazer e ficam caçando problemas querendo ter depressão pra tomar antidepressivos e sair contando pros amigos que são deprimidos, resumindo EMOS!
adoraria que todos os emos fossem aquela ponte e fizessem a mesma coisa que as pessoas do filme!
Quase 2 horas da minha vida jogadas no lixo!

Fred Burle disse...

Thiago, cuidado com o preconceito. Este não é filme só para EMOS e se fosse, também não haveria problemas, já que é muito bem feito. Eu não sou emo, não curto estas bandas e nem por isso deixei de gostar do filme. Mas respeito você não ter gostado do filme. Acontece.

Ricardo disse...

Thiago, O que vc achou de Paranoid Park então?
Acho q vc deve ter detestado, pois pelo jeito vc deve gostar de filmes tipo Duro de matar ou aqueles dos robôs ( Transformes ), filmes que te deixa feliz e alegre.

Anônimo disse...

Assisti o filme há algumas semanas e gostei, não tanto pelo próprio filme em si, e sim pela simplicidade que ele apresenta. No todo, é uma produção dificílima de se entender; Há tantos mistérios, e cenas dispensáveis que a compreensão se torna quase impossível.
Entretanto, recomendo-o. Tem um uma bela trilha sonora, e personagens lindíssimos.

Fred Burle disse...

ChilliBomb, eu não achei difícil de entender, mas tem um apuro técnico rebuscado, felizmente.
E realmente, a trilha é ótima!

Anônimo disse...

eu gostei muito do filme, vinha procurando algo assim ha algum tempo e finalmente encontrei.. é pura arte e me causou cartase... é duro ver a ignorãncia de algumas pessoas ao colocarem o EMO, que é uma expressão adolescênte do séc XXI que já saiu de moda, no meio de uma coisa que já vem sendo feita há séculos atrás chamada arte. parabéns ao cinema nacional por ter superado minhas expectativas.

Anônimo disse...

Realmente, duas horas jogadas fora:
"A única coisa que o filme mostra é bando de moleques com grana, falta do que fazer e ficam caçando problemas querendo ter depressão pra tomar antidepressivos e sair contando pros amigos que são deprimidos". Apesar de um tanto simplista (e preconceituoso no tocante aos emos), o colega fez uma ótima síntese desse filme.

Caio $ disse...

Acabei de assistir ao filme. Muito bom!! Temia que fosse um filme meio que arte pela arte, o que não curto muito, mas todo o recurso onírico apresentado no realismo do youtube acaba sendo componente da trama e não esta ali à toa. Concordo com a Mariana acima, talvez tenham exagerado em demasia o tamanho da ponte mas imagino que a intenção era justamente criar ansiedade, o que senti e bastante naquele momento. O final tb acredito que possa ser interpretado de mais de uma forma, uma otimista e outra nem tanto... Excelente filme! mas não é pra qualquer um mesmo...

Anônimo disse...

Sabe.... ess3s hipocritas de hoje... não sabem o que falam... Na minha opinião... Aqueles que tem como ideologia de vida Preconceito... Deveriam ser queimados Na Fogueira como Bruxas....

Fred Burle disse...

Caio, que bom que você entendeu e gostou do filme e da forma que os recursos cinematográficos atuais foram utilizados nele.

Abraço!

Anônimo disse...

acabei de ver; é primoroso na fotografia, uso das cores, o foco, a conducao dos atores; um ensaio poetico lindo. mas é realmente dificil de decifrar o q se passa e o q os personagens sentem. é tudo num tempo diferente do ritmo frenetico do dia-a-dia e só puxando o freio de mao alcançamos a densidade do filme.
tb acho q a ponte q parece interminavel é um recurso narrativo. até o garoto pede pro cara ir devagar pra musica "durar mais".
Sobre a questao da continuidade, a vantagem de se fazer um filme com narrativa poética é q a descontinuidade passa despercebida e pode ser apreciada como parte do filme.
enfim, é um dos melhores filmes nacionais dos ultimos anos.

Fred Burle disse...

Wagner, numa comunidade pacata como aquela, o freio de mão geralmente é puxado e transpuseram bem este ritmo para o filme. A ponte pode ser recurso narrativo e é bom pensar assim, mas isso não ficou claro para mim, se foi proposital ou se foi apenas um erro de cálculo.
Abraço!

Unknown disse...

Em muitas de suas críticas eu concordo mas dessa vez não vou. 'Os Famosos e os Duendes da Morte' foi o filme brasileiro mais chato que eu já vi, seja na narrativa, seja na fotografia e principalmente no roteiro. Olha, eu moro em uma cidade cu de mundo também, como no filme, e nem por isso tenho vontade de me jogar de uma ponte. O filme bom abordando a juventude brasileira foi "As Melhores Coisas do Mundo" e não essa bomba depressiva. ' Os Famosos...' devia constar nas listas de vídeos do Youtube de "Como fazer um filme pseudo-cult e ganhar reconhecimento entre a galera alternativa".

Marco Grün disse...

Moro na região onde foram feitas as principais filmagens, conheço o Ismael(Caneppelle) a muito tempo e me sinto orgulhoso de ver retratada ali uma realidade dura da vida de um adolescente no interior. Vi ali também um pouco da minha vida e de meus medos. Ótimo filme, acima de tudo um filme corajoso, que usa e abusa de uma metáfora introspectiva sem medo de parecer clichê.

Fred Burle disse...

Lucas, acho que você assistiu o filme pensando em se reconhecer na tela e isso não aconteceu. Esta é uma realidade dos jovens. Muitas outras existem, como a de "As Melhores Coisas do Mundo". O filme foi reconhecido em diversos festivais porque é bem feito e não porque é pseudocult.

Marco, legal que você conhece o Caneppelle. Conheci o Henrique e o Samuel, que me confirmaram ser uma realidade próxima à da região do interior do sul, na qual eles viviam. Que eles continuem fazendo bons filmes.

Abraços para os dois!

tiago joaquim. disse...

Olha só, parabéns Fred, ótimo post, recebendo comentários quase um ano depois de postado, é sinal que as pessoas caem aqui quando procuram, e acham o que querem.
Me lembro de quando assisti o filme no cinema aqui em Campo Grande, estava sendo exibido em uma sessão cult, mais barata e em horário especial, e mesmo assim eu fui o único presente e tive o primor de ter uma sessão "exclusiva", tipo, só pra mim mesmo, SIM eu assisti sozinho numa sala gigante de cinema, imagina a emoção... apesar da tristeza de ver o descaso e desinteresse das pessoas com obras maravilhosas como essa, não vou esquecer nunca as sensações perfeitas que me causou.
Grande abraço.

Anônimo disse...

Achei o filme de uma sensibilidade incrível. O ator adolescente consegue passar a angústia e as incertezas dessa fase tão difícil. O único problema do "bom cinema nacional" é querer sempre ficar no anonimato perseguindo fórmulas extremamente intimistas para lidar com probelmas, as vezes, tão simples. 20% a mais de "comercialidade" no filme e ele seria fantástico. Resumindo: Valeu e extremamente comovente.

Fred Burle disse...

Tiago, obrigado pelos elogios.
Acho uma pena que este filme tenha sido tão pouco visto, apesar de bem comentado na internet. Teve menos de 8 mil espectadores nos cinemas, o que representa quase nada. Vejamos se o tempo fará justiça.

Abraço

rafa sp disse...

"20% a mais de "comercialidade" no filme e ele seria fantástico. Resumindo: Valeu e extremamente comovente"

Anônimo disse...

Assiti o filme este final de semana, achei o filme impressionante sob o ponto de vista da fotografia, trilha sonora, e por ser realizado no interior do RS e utilizar da internet como um meio de comunicação dos adolescentes daquela região com o mundo, isso demostra a claro perspicácia do autor em utilizar desses recursos populares e que podem gerar uma 8º arte, diria, a cibergênese. Fiquei encantado com a atuação de Henrique Larré, um menino que vem de alegrete e tem uma atuação formidavel e brilhante, mostrando a delicadeza e sutiliza dos gestos, temores e angustias de uma adolescencia confrontante. O filme deixa algumas desconecxões, que no meu entendimento são propositadas, e traça uma linha temporal e causal da adolescencia numa fase inicial e intermediaria, onde fica claro para mim, a intenção do autor quando mostra a dualidade sexual do personagem, onde se inicia com a curiosidade do mesmo com os videos da menina suicida, e ao mesmo tempo ao se expor na webcam, culminando com o encontro dele com o personagem de Caneppele, que apresentando um aspecto de desfloramento sexual, confirmado pela cena no banheiro, em que MR Tambourine se masturba logo após ter visto os videos do personagem de Caneppele e a menina retirando peças de roupas, e ainda proximo ao fim com um contato mais intimo, indicando uma despedida do personagem de Caneppele da vida e da adolecência singela de Mr Tambourine Man. Espero não ter exagerado tanto, mas foi as cenas mais explicativas que observei. Filme lindo e tem minha recomendação! Arcanum (Recanto Eleusino)

Fred Burle disse...

Rafa sp - pois é... coerência é o seu nome. rsrs
Pelo menos é anônimo e eu não preciso responder.

Arcanum, você não explicou muito bem, apesar de ter recheado o comentário de spoilers!

Abraços aos dois.

d. disse...

Gostaria de saber mais sobre a trilha sonora. Gostei muito mas além da música do Bob Dylan, não conheço nenhuma.... alguém sabe os nomes das músicas?

Fred Burle disse...

d. - a trilha deste filme foi composta pelo Nelo Johann, exceto, obviamente, a música do Bob Dylan. As músicas estão todas disponíveis para ouvir no MySpace do Nelo: http://www.myspace.com/bangbangjesus

Abraço

Anônimo disse...

O filme se sustenta o tempo todo na trilha sonora... parece um imenso clipe de uma banda indie qualquer(se o fosse talvez gostasse mais). Feito pra adolescentes ou pra quem "cresceu" e tem dificuldade pra se desprender dessa fase. Faltou solidez na argumentação. É o que eu acho!

Anônimo disse...

Fui xingada pelos meus colegas quando disse que esse filme era sobre um garoto gay sendo reprimido numa cidadezinha de interior. Felizmente o Esmir falou exatamente isso no blog dele, explicando o filme. Independente disso, é o melhor filme adolescente que eu já vi, seja em qualquer nacionalidade. Realmente sinestésico e tocante.

Anônimo disse...

Pra quem tiver interesse, esse é o post do Esmir Filho falando do filme e do garoto em dúvida da sexualidade:
http://salivashots.blogspot.com/2010/11/ground-control-to-major-tom.html

Anônimo disse...

A ponte não é assim tão pequena, apesar de ser estreita. Não é falha de continuidade.
E sobre as espinhas... faziam parte do contexto na cena da masturbação.
O filme é ótimo, assim como o livro.

Jesse Fox disse...

Bah Este filme é tri- legal, não tem nada de emo. afinal porque as pessoas tem a maldita mania de rotular tudo? que coisa.

Unknown disse...

Mas até agora não entendi o rapaz é gay ou é homem, ou está indeciso? O filme é bom sim, diferente do que estamos acostumado mas vale a pena assistir!

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