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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Crítica: As Melhores Coisas do Mundo



Depois da estreia do excelente Os Famosos e os Duendes da Morte, chega aos cinemas mais uma abordagem da nova geração jovem: o novo filme de Laís Bodansky, excepcional diretora de filmes como Chega de Saudade e Bicho de Sete Cabeças.

O roteiro de As Melhores Coisas do Mundo é assinado pelo mesmo Luís Bolognesi dos outros filmes da diretora. A parceria dos dois (na vida pessoal e profissional) é uma bela demonstração do que acontece quando duas grandes cabeças se unem em objetivos comuns. Laís tem o dom de dirigir grandes (em número e qualidade) elencos e um bom gosto e bom senso enorme para escolher os caminhos a serem seguidos num filme. Luís sabe bem preencher todos os espaços que uma história de cento e poucos minutos pode oferecer, com uma variedade impressionante de questões, sem se perder no meio de tanta informação. Para tal proeza, ele inspirou-se na série de livros “Mano”, de Heloísa Prieto e Gilberto Dimenstein – este último, um dos sujeitos que mais sabe discutir adolescência no Brasil.

As Melhores Coisas do Mundo trata do amadurecimento dos jovens de hoje, de famílias em fase delicada, de superexposição e invasão de privacidade, de ética profissional, de namoros imaturos, de paradoxos, da crueldade inconsequente e às vezes inocente, depressão e mais um monte de outros assuntos. Está lá, inclusive, uma certa dose de crise existencialista emo, na figura do personagem de Fiuk.

Mano (Francisco Miguez) é o personagem epicêntrico. Adolescente de classe média, filho de intelectuais, mãe (Denise Fraga) e pai (Zé Carlos Machado) professores de pós-graduação e irmão mais novo de Pedro (Fiuk). A chegada do mundo adulto vem cercada de dificuldades e exige do protagonista uma grande transformação em sua forma de ver o mundo. Contar mais do que isso, acredite, é como contar o final de um filme para um cinéfilo, ou seja, um pecado.

De início, é possível fazer uma ligação do universo retratado com o mundo superficial dos personagens da Malhação, principalmente pela presença de atores que fazem ou fizeram parte do elenco da série global. Mas logo a superficialidade se esvai, assim que o drama começa a se instalar e a pertinente trilha sonora de BiD (Chega de Saudade) assume ares de Bicho de Sete Cabeças. Assim, o filme-cebola vai sendo descascado, camada a camada, cada vez mais denso e sem pieguismos que evoquem o chororô desenfreado dos corações mais sensíveis.

Talvez o maior – e um dos únicos – defeitos do filme resida na captação de som direto, descontínuo em momentos inapropriados, como em algumas aulas da escola, ministradas pelo personagem de Caio Blat. Nem a boa edição de som conseguiu dar jeito no problema.

É sabido que a má utilização dos elementos da linguagem cinematográfica pode depor contra um filme, mas Laís Bodansky sabe bem o que quer e usa tudo a seu favor. Uma sequência que ilustra isso muito bem é a sequência do debate entre pais e professores, que discutem, de maneira muito realista, sobre o que é ético ou não numa relação aluno-professor.

É inimaginável, por exemplo, a carga de emoção que se pode extrair de uma  simples cena em que ovos são atirados contra a parede. Culpa de uma atriz de atuação sensível e muito séria: Denise Fraga.

Para quem gosta de analisar quesitos técnicos, reparem no uso de truques sutis de montagem – realizada por ninguém menos que Daniel Rezende, ganhador do BAFTA por Cidade de Deus –, nos figurinos adequados e nas gírias na medida certa para criar identificação com o público adolescente e não agredir os ouvidos desentendidos do público de gerações anteriores. O trabalho de uma equipe competente não poderia resultar em outra coisa se não num filme primoroso.

Para quem acha que o cinema nacional vive só de bobas comédias e filmes de favela, assistir este filme é uma oportunidade de rever os seus conceitos.


Trailer:

(idem, Brasil, 100 minutos, 2010)
Dir.: Laís Bodansky
Com Denise Fraga, Caio Blat, Paulo Vilhena, Fiuk
Nota 9,5

P.S.: para quem assistiu e gostaria de visitar os blogs que aparecem no filme, eis os endereços: Blog do Pedro (http://girassoisnoescuro.wordpress.com/) e Blog da Dri Novais (http://blogdadrinovais.wordpress.com/).

16 comentários:

Amanda Aouad disse...

O filme também me surpreendeu muito, cinema nacional de qualidade, retratando muito bem os jovens e seus dilemas.

Ah, e fico aqui esperando que "Os Famosos e os Duendes da Morte" chegue a Salvador um dia, quem sabe... hehe.

Anna K. Lacerda disse...

Também está na minha lista!
O julgo imprescindível, assim como crescer, assim como nascer!

Fred Burle disse...

Amanda, Os Famosos e os Duendes da Morte teve tão baixa bilheteria que nem sei se virá para Brasília ou se irá para Salvador, infelizmente. Mas é imperdível! Ainda bem que pude ver no festival.

Anna, seu comentário é bem dramático! rsrs Mas é um filme essencial para qualquer cinéfilo que se preze.

Unknown disse...

Eu to afin de ver esse filme,a unica coisa que eu axei tensa foi o Fiuk, mais fora isso o filme parece bom

Unknown disse...

Gostei do filme, da universalidade da estória, do elenco, da fotografia, da proposta de temas atuais e pertinentes a idade dos personagens e o mundo ao seu redor. Primoroso mesmo o filme ! Trilha sonora linda e emoções sinceras na tela. Diálogos fodásticos eu diria ainda ! Já assisti duas vezes e vou assistir de novo !

Há apenas algo com o clímax que causou certo estranhamento, em mim e em vários espectadores que fiquei sondando (e isso inclui a bela moça que me acompanhava). Algo perto e durante o final que dava aquele mal-estar esquisito.

Até por esse estranhamento assisti o filme hoje denovo, para observar e tentar detectar o que acontecia ao chegar ao epílogo da estória, epílogo que de certa forma dá uma encolhida na expectativa criada à cerca dos minutos finais da película...

Minha teoria é a de que, fazer o clímax apoiar-se na subtrama ("suicidio" de Pedro) e não na trama central (Mano), distanciou-nos da estória central (Mano), fazendo com que o epílogo, que volta para a história central, perca vigor, pois pelo distanciamento promovido, se enfraquece a consolidação da relação estabelecida entre Mano e Carol, banalizando-a. Além disso, na minha opinião, a última execução de Something (que é uma bela música. Sagrada até eu diria!), era desnecessária, trazendo mais problemas que soluções para o ritmo do final.

Torço por “As coisas melhores do mundo”. Fico preocupado com a disputa de bilheteria com “Chico Xavier” (que ainda não vi), pois o Daniel Filho é um monstro, o tema é forte e o GUGU fez propaganda ideológica pro Xavier por décadas, ou seja, bom de vendas.

No filme de Bodansky me vejo vivendo aquela vida da estória. Os personagens são críveis, causam empatia. Ah, a Denise Fraga vai ser minha amante no futuro, mas ela ainda não sabe. Não espalhem !!!

Assistam esse filme PELO AMOR DE DEUS ! E tenham em casa. Não é à toa que, nada mais, nada menos que Bráulio Mantovani tenha elogiado o filme. Depois de ver esse filme, que é um orgasmo filmado, eu postei no meu twitter “Quero casar com a Laís Bodansky...”. Te digo viu, ainda quero Laís !!! Cada vez mais fã dessa moça ! Grande filme !

Nota: O Fiuk até que vai bem. Não compromete no filme, mas fora dele... Imaginem vocês, a sessão que vi hoje foi às 14:15. Tinham “teens” assíduas espectadoras de “Malhação”, gritando e assobiando a cada vez que aparecia meio frame do cara! Argh !!

Aloysio Roberto Letra

Fred Burle disse...

Maximum, o Fiuk foi escalado para Malhação por ter feito este filme. E ele não está mal acredite!

Aloysio, eu concordo com o anti-clímax causado pelo destaque do desfecho do personagem Pedro. Isso é uma questão que poderia ter sido corrigida na montagem, talvez. Aquela problemática poderia ter sido exposta antes. Quanto à música dos Beatles, eu não vi problema. A inclusão da música foi resultado de pesquisa do BiD, que identificou que os adolescentes têm, até hoje, Beatles como referência.
O filme não teve uma bilheteria excelente, mas o boca-a-boca está bom. Vamos torcer!
Agora... acho que a Laís não vai querer casar contigo...
E o Fiuk serve para atrair o público, mesmo que seja um público como o que você destacou.
Abraço.

Filipe Duarte disse...

Gostei bastante do filme Fred. E concordo contigo, é um filme importante para o cinema nacional por falar com uma geração e ter um tom realista. Gostei bastante do roteiro, das atuações, até o Fiuk tá bem e como você disse, ele está no filme pra atrair público.
Eu já estou na faculdade e mesmo assim me identifiquei bastante, relembrei de muitas coisas da época do colégio e isso foi bem bacana.
Em suma, o filme é tudo o que Malhação sempre quis ser, mas nunca conseguiu.
E gostei muito de terem colocado "Something" dos Beatles, amo essa música e ela encaixa perfeitamente com o personagem.
Espero mais filmes assim que mostrem o Brasil de verdade e não filmes que visam a exportação.

Unknown disse...

Fala Fred, refiro-me somente a última execução da música. A parte que a música é tocada por Mano, empunhando a guitarra tanto almejada. Entendo que o filme discorre sobre a necessidade do personagem em tocar o instrumento, mas creio que a forma de exposição da conquista quebra o ritmo, até pelo problema no qual concordamos.

Ah, e parabéns pelo blog...

Aloysio Roberto Letra

Fred Burle disse...

Fiu, eu não disse que o Fiuk está lá para atrair público. Ele acabou servindo para isso, mas quando ele foi selecionado, era apenas um desconhecido. Ele foi para Malhação depois de ter feito o filme.
Este filme até visa a exportação, só que para festivais. Mas, para isso, focou-se primeiro no mercado brasileiro, para ter um feedback do público e ver se vale a pena ser mandado para os festivais. Pelas reações, acho que isso vai acontecer!

Aloysio, eu revi o filme ontem e não senti nenhuma quebra do ritmo na última "tocada" de guitarra. Mas enfim... Muito obrigado! Que bom que gosta!

Abraços para os dois.

Unknown disse...

Recomendo às pessoas interessadas em conhecer melhor o trabalho da banda sul-matogrossense 'Sheriff Billy Joe' - interprete música 'Identificado' - tema de abertura da trilha sonora do filme 'As melhores coisas do mundo' - Warner Bros - Layz Bodansky - acessar o site www.palcomp3-sheriffbillyjoe - que apresenta o perfil e as canções inéditas deste grupo de vanguarda do 'pop-rock pantaneiro'.
Mr. Billy Oliver

Anônimo disse...

Achei o filme muito fraco, drama muito forçado e as atuaçoes muito artificiais principalmente o drama todo do Fiuk, o filme tinha muito potencial... é uma pena!

Anônimo disse...

amei o fime,muito massa:)
francisco miguez s2

Fred Burle disse...

Francisco Miguez? Do filme?

Anônimo disse...

Queria saber se esse tipo de bolg existe mesmo

Fred Burle disse...

Mulherada Come Solta - que tipo de blog você se refere? Os blogs do filme estão todos linkados aí no fim do post...

Pedro Boeno disse...

Eu gosto deste tipo de filme.

Muito bom

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