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quarta-feira, 10 de março de 2010

Crítica: Direito de Amar


Estilista de renome, Tom Ford foi o responsável por tirar a marca Gucci da falência e torná-la uma das mais lucrativas marcas do mundo da moda. Obteve posteriormente o mesmo êxito ao fazer parceria com Yves Saint-Laurent e finalmente com sua marca própria de vestimentas masculinas.

Em seu primeiro trabalho no cinema, ele dirige, produz e roteiriza esta obra, cujo título em português mais parece nome de novela mexicana: Direito de Amar. Acredite, não tem absolutamente nada a ver com o filme.

O longa é baseado no romance A Single Man de 1964, de Christopher Isherwood e tem como protagonista George (Colin Firth), professor universitário que acabara de perder o amante, Jim (Mathew Goode), o que o faz entrar num processo lento e doloroso de autodestruição psicológica. Sua única amiga é Charley (Julianne Moore) e seu único novo conhecido é um insistente aluno, que há pouco assistiu uma de suas palestras sobre o medo.

O personagem de Colin Firth arrasta-se todo o filme, pálido, sem vida, o que fica bem evidenciado pelo excelente trabalho de colorização, que deixa a fotografia com pouquíssimas cores, ficando estas mais vivas nos poucos momentos nos quais George vê o mundo com simpatia. Tal alternância acontece sutilmente, num mesmo plano, como se uma onda de cor e iluminação tomasse conta da tela. Em outros momentos, o slow motion é utilizado, como se a vida passasse lentamente aos olhos de George e ele fosse inerte a isso. Recursos adequados e criativos, mesmo que por vezes fossem redundantes.

Alguns críticos podem dizer que a fotografia deste filme é muito publicitária – crítica semelhante às que fazem aos filmes de Fernando Meirelles – mas eu acho que nestes casos em que é bem empregada, fazem bem ao filme. Não há nada de mau em misturar os estilos e influências.

A trilha sonora é de uma beleza ímpar, com violinos que permeiam toda ela. Até a escolha das músicas das duas músicas não-originais – as que George dança com Charley – são de extremo bom gosto.

Obviamente, não poderíamos esperar um figurino que não fosse muito bem cuidado, num filme em que o diretor é um estilista de renome, mesmo não sendo ele o que assina a função de figurinista. Aliás, como estilista, Tom Ford revela-se um ótimo diretor de cinema.

Mas Direito de Amar não seria nada se não fosse a atuação nada menos que brilhante de Colin Firth, deprimente e instrospectivo, de olhar vazio e com muito ressentimento por talvez não ter aproveitado o que a vida lhe ofereceu. Por sua vez, Colin encontra suporte em Julianne Moore, também excelente e igualmente deprimente, só que ela esconde a solidão em luxo e álcool.

Direito de Amar é um filme surpreendente e que merecia mais destaque nas premiações deste ano. Um filme que exala sensualidade e solidão em doses parecidas, ambas beirando o excesso, mas não chegam a ultrapassa os limites.

É elegante como os desfiles do seu diretor/estilista.

Trailer:

(A Single Man, EUA, 101 minutos, 2009)
Dir.: Tom Ford
Com Colin Firth, Julianne Moore, Nicholas Hoult, Mathew Goode

4 comentários:

Cristiano Contreiras disse...

Estou ansioso pra conferir este!

Sou apaixonado pela interpretação sempre intensa de Colin Firth.

Fred Burle disse...

Crístiano, este filme faz bem o perfil do seu blog. Assim que puder, assista-o!

Robson Souza disse...

Oi Fred, consegui ver esse filme hoje. Perfeita a atuação do Colin Firth, que como você lembrou muito bem, o filme sem ele não seria nada. Outros fatores que também me chamou a atenção foi a fotografia e a trilha. Porém acho que o filme não consegue quebar aquela famosa barreira de livro muito bom, filme nem tanto, pois as emoções que se arrastam e tem seus altos e baixos se são dificeis de passar em um livro no cinema a coisa é bem pior. Mas sem querer comparar uma coisa com a outra, acho que o roteiro teve problemas de capatar esse sentimeto tão complexo. Minha nota para o filme é 8,0. Abs
Robson @robsonrsb

Fred Burle disse...

Robson, eu senti as emoções arrastadas e os altos e baixos do protagonista, então não acho que o roteiro tenha fracassado neste sentido... E livro é uma arte, cinema é outra arte. Não se comparam.
Mas que bom que, no geral, você gostou do filme.

Abraço!

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