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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O Cinema e a arte de produzir recordes


Hollywood é feita de números. Para gerar matérias e divulgar seus filmes, todo tipo de recorde é criado.

Outro dia, um dado peculiar foi pauta para várias matérias sobre Sherlock Holmes: o filme tornou-se a segunda maior estreia para um filme que estreou em segundo lugar, com cerca de 62 milhões de dólares no primeiro fim de semana, atrás apenas de O Dia Depois de Amanhã, com 68 milhões.

Logo em seguida, veio outro: O Lado Cego (Blind Side), filme com Sandra Bullock, é o “filme de esportes” com a maior arrecadação da história, com 237 milhões de dólares embolsados, só nos EUA. Amor Sem Escalas, com George Clooney, já é a quinta maior bilheteria para um filme que nunca esteve entre os 5 primeiros do ranking dos “esteites”, apenas 14 milhões de tornar-se o maior da categoria.

Filmes como Titanic, Batman – o Cavaleiro das Trevas, a trilogia O Senhor dos Anéis, as franquias Harry Potter e Homem-Aranha tiveram seus nomes ainda mais evidenciados na mídia por causa dos seus desempenhos, o que contribuiu para que ficassem mais tempo em cartaz. 
 
Mas nada se compara à grandiosidade de Avatar, que bateu na última semana o recorde de Titanic como a maior bilheteria de todos os tempos, sendo também, desde domingo (31), o primeiro filme a ultrapassar a barreira dos US$ 2 bilhões arrecadados ao redor do planeta. Sua longevidade é tão grande que obrigou distribuidoras a adiarem algumas estreias, especialmente aquelas em formato 3D, como Premonição 4 e Alice no País das Maravilhas, por falta de espaço na mídia e principalmente nas salas de cinema, ainda com sessões lotadas mundo afora.

No Brasil, a fábrica de números funciona em câmera lenta. São raros os casos em que a mídia dá espaço a “filmes numéricos”. Se Eu Fosse Você 2 bateu o recorde de público da chamada Retomada (movimento de reestruturação do cinema, iniciado em 1995) e contou com ampla divulgação (fator essencial para o bom desempenho de um filme), o que contribuiu para sua longevidade. Foram mais de 6 milhões de espectadores e 50 milhões de reais em caixa. Por um momento, parecíamos fortes e capazes. Parecia evidente a necessidade de investir não só em produção, como em distribuição e divulgação, além de “produzir matérias”.

Agora, no início de 2010, os números da Ancine apontavam: o cinema brasileiro obteve a maior arrecadação dos últimos cinco anos. Nada (ou quase nada). Foram poucos os que se deram ao trabalho de divulgar o dado.

Os números ajudam a produzir matérias, que divulgam os filmes e os ajudam a arrecadar mais. Eu detesto assumir isso, mas lá fora os gringos já sabem a importância da divulgação e da ostentação dos milhões. 
  
Diria que é uma questão de “fomento à competitividade”, uma necessidade saudável de querer ser melhor que o outro.

No Brasil, o processo ainda está bem aquém da sua capacidade. O comodismo de apoiar-se em leis de fomento – sem a responsabilidade de gerar lucro – impera, a ficha da imprensa parece não cair e o nosso cinema, sem o orgulho de dizer “sim, eu posso”, apenas assiste a roda girar.


Fontes: Ancine, FilmeB e BoxOfficeMojo

4 comentários:

Maurício disse...

Falou e disse.
Mas se por um lado a indústria do cinema não sabe fazer a propaganda certa (divulgação, falar de números ou até mesmo fazer filmes comerciais - que eu realmente acho que faltam por aqui), por outro lado, talvez certa parte da culpa seja do espectador.
Não vou ser hipócrita, eu sou do tipo que engole um filme americano mas não engole um brasileiro. Claro que há vários filmes nacionais que são brilhantes, mas comparando aos filmes de fora... É óbvio que eles sabem vender o peixe, quando aqui no Brasil a coisa não funciona tão bem assim. Vamos lá, a variedade do enlatado americano é gigantesca, tem filme para todos os gostos! Já por aqui, vez ou outra aparece algo diferente que te faça sair de casa (e esse aí alcança algum recorde esquecível) enquanto o resto na maior parte das vezes se resume a filmes da Xuxa ou do Renato Aragão. E isso eu digo quando me refiro à entretenimento. Já o Cinema considerado "Arte" no Brasil é ainda mais complicado.
E como eu, já acostumado a tudo que vem dos "esteites", saio de casa para assistir a um enlatado (que por muitas vezes pode ser excelente sim) mas não saio para assitir a um "brazuca".
A culpa talvez seja minha e de um monte de outros brasileiros que fazem isso, mas essa falta de gêneros por aqui não estimula muito a minha mudança.

fiuduarte disse...

Concordo com você Fred.
Mas o que o Mr Dalloway disse também é certo, a falta de interesse do espcectador também é grande. Eu não tenho preconceito com cinema nacional, mas tenho com produções Globo Filmes. São produções que tem dinheiro e equipamentos para fazerem boas produções, mas preferem ficar na comédia besteirol de sempre. Ou é esse gênero ou dramas cinebiográficos que vem do "estúdio". Os únicos Globo Filmes que eu assisto sem pensar duas vezes são os do Guel Arraes porque ele é um dos únicos que consegue juntar cinema comercial sem afetar a inteligência e também porque as histórias dele mexem com folclore nacional.
Agora cinema de arte no Brasil é complicado. Ou você tem contatos ou você consegue apoio do governo.
Mas acho que políticas para estabelecerem cotas pra filmes nacionais só aumentam a reijeição dos mesmos. A não ser que todo o filme nacional que tenha espaço será um Se Eu Fosse você.

Socially Awkward Guy disse...

To me lixando pros recordess... quero é assistir filme ^^

Fred Burle disse...

Mr Dalloway, acho triste a sua postura em relação ao cinema nacional e ao cinema alternativo. Nós temos sim uma variedade enorme de gêneros, mas a divulgação restringe-se ao produtos globais. Uma pena, mas você, como amante da sétima arte, devia descobrir a história do cinema do seu país, que é muito rica, acredite!

Fiu, nem com bons contatos consegue-se verba para filmes no Brasil. Inclusive os filmes Globo Filmes, para quem não sabe, são feitos com verba do governo, o que acho uma sacanagem, já que eles têm verba para produzir os próprios filmes e poderiam deixar espaço para os independentes conseguirem a verba dos editais de fomento. Quanto às cotas, são necessárias, porque os contratos dos exibidores com Hollywood quase acaba com a chance de um filme nacional ficar em cartaz, mesmo tendo público. Um dia posso explicar isso melhor.

José, não tem problema. Mas assista pelo os filmes que te indiquei! ehehe

Abraços para todos!

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