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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Crítica: Sherlock Holmes (escrita e falada!)



Depois de quase vinte e cinco anos, o maior personagem do escritor e médico inglês Arthur Conan Doyle está de volta às telas dos cinemas, em grande – e revirado – estilo, através das mãos do insano (no bom sentido) diretor Guy Ritchie
 
Na nova aventura, Sherlock Holmes (Robert Downey Jr) terá que encontrar o vilão Blackwood (Mark Strong), detentor de um plano capaz de destruir todo o país. Para isso, Holmes contará com a ajuda do velho parceiro e médico Dr John Watson (Jude Law), enquanto que Blackwood terá como aliada a sedutora Irene Adler (Rachel McAdams), que usará de suas “armas” para atrapalhar o caminho de Holmes.

Quando li sobre a adaptação – e quando vi o primeiro teaser, achei que o filme seria uma grande bomba, deturpando toda a atmosfera e caráter do detetive mais famoso do mundo e suas investigações. Ledo engano meu.

Apesar de ter elementos novos e/ou adaptados – como a substituição da prática de boxe pelo vale-tudo e o acréscimo de artifícios de inspetor Buginganga – a personalidade de Sherlock e seu parceiro fiel estão intactas. Um continua sagaz, observador e frio na maior parte do tempo e o outro continua tentando colocar rédeas no parceiro, mas acaba entrando nas ciladas com ele e ajudando-o a solucionar os problemas.


Robert Downey Jr reafirma-se como um dos atores mais descolados da atualidade e faz do seu Holmes um insano Jack Sparrow das tavernas inglesas do século XIX. Jude Law faz bem o contraponto, mas acaba ofuscado pela leveza e divertida atuação de Downey Jr. Quem consegue fazer-lhe páreo é Mark Strong, na pele do vilão Blackwood, medonho ao natural, sem deformações de rosto ou anomalias corporais ou poderes especiais.

Por falar em anomalias, Guy Ritchie parece influenciado por Peixe Grande (de Tim Burton) e insere no filme personagens de freak-show, como o gigante, o anão (ou pigmeu, como insiste Holmes) e a cigana (caricata e teatral).

O roteiro (do estreante Michael Robert Johnson e de Robert Peckham, de Invictus, novo de Clint Eastwood) arma-se de toneladas de informações, confundindo o público. É como um documentário de Michael Moore, que joga informação em cima de informação, não deixando nem tempo para pensarmos se o que ele diz é certo ou errado. Como nos filmes de Moore, aqui ficam só as principais questões. Mas isso não chega a incomodar, já que a intenção é mesmo o entretenimento. Isso o diretor cumpre com louvor.

A fotografia incomodou-me por ser parecida demais com a dos filmes mais sombrios de Harry Potter, mas é correta. A direção de arte é muito boa e o figurino é caprichado (bom candidato a Oscar), mas o melhor de tudo é a trilha sonora, luxuosa e engraçada na mesma proporção. É ela que dita o bom humor do filme. Excelente e adequada, assinada por Hans Zimmer, autor de inúmeras outras grandes trilhas de Hollywood.

Apesar de um pouco cansativo no último terço, o filme diverte bastante. Só faltou o famoso bordão: “- Elementar, meu caro Watson!”. Fica para a (inevitável) sequência.
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Novidade
Agora vem a novidade que prometi ontem: a convite do querido (e maluco) Fáuston da Silva, resolvi filmar as minhas críticas. A partir de agora, você poderão não só lê-las, como também assistí-las! É claro que a crítica escrita é mais aprofundada, mais analítica. Enquanto que as críticas filmadas serão mais descritivas e cheias de imagens do filme em questão. No fim das contas, as duas se complementam.


É a primeira vez que lido com a câmera (frente a frente), já que, até então, só fazia parte dos bastidores. Perdoem a inexperiência e  o nervosismo de principiante, mas prometo melhorar com o tempo. Divirtam-se... e palpitem!



Fred Burle no Cinema: Sherlock Holmes


URL do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=5qlauVjYuko


(idem, EUA, 128 minutos, 2009)
Dir.: Guy Ritchie
Com Robert Downey Jr, Jude Law, Rachel McAdams, Mark Strong, Kelly Reilly
Nota 7,6
*a partir de sexta-feira (08/01)

20 comentários:

Rob disse...

Você tem razão: o Sherlock de Ritchie é criativo mas muito fiel ao Sherlock dos livros. Os pontos que você levantou que seriam ruins na verdade são positivos:

- não dizer "elementar" não é um defeito e sim uma qualidade do filme. Holmes jamais diria isso, é mais fácil imaginá-lo dizendo fascinante (como Spock), interessante (como Gregory House) ou peculiar (como Downey Jr no filme). Holmes sabia, melhor que ninguém, que suas deduções não eram nada elementares. O "elementar" surgiu nos filmes em que Holmes é um almofadinha.

- quanto ao violino: o filme mostra Holmes com o violino mais de uma vez, e sempre fazendo o que Watson descreve em Estudo em Vermelho: "scraping". Holmes tocava quando pediam para ele tocar, mas quando pensava, somente arrancava sons do violino - e Ritchie captou isso com perfeição.

Fred Burle disse...

Rob, eu continuo achando que os tais pontos são ruins. O bordão, até onde sei e inclusive pelo que diz no material de divulgação do filme, existia também nas histórias de Conan Doyle. Além do mais, é algo que o público espera ouvir. Não acho errado inovar no visual, mas não acho certo descaracterizar um personagem ao ponto de tirar-lhe sua fala mais famosa. Segundo o produtor, Joel Silver, o bordão deve aparecer no segundo filme.

Quanto ao violino, desculpem-me. foi falha minha. Consertei o post, mas o vídeo infelizmente não pode ser consertado...

Obrigado pela lembrança!

Abraço!

Fabi disse...

Pra quem tava nervoso, você mandou suuper bem com a câmera! Novidade criativa, bem sua cara. Parabéns pelo vídeo e pelo blog.

E o cinema que o aguarde! ;) Rs

Rafael Cazarin disse...

Nervoso!?...poupe-nos da modéstia!

Gostei dessa versão mais interativa embora, obviamente, com a escrita se ganha certa objetividade que, ao meu ver, é essencial em uma crítica.

O filme é assaz violento! É difícil dizer até que ponto chega a ser exageradamente violento porque não li nenhum dos livros sobre Sherlock e não conheço nada além do senso comum mas a imagem mostrada de Sherlock me supreendeu nesse quesito. Um Sherlock exibicionista, violento, com uso em excesso de piadinhas estado-unidenses estilo "hasta la vista baby". Apesar de ofuscado por tanta violencia, Jude Law está estupendo.

Abraço forte!

Amanda Aouad disse...

Massa a sua novidade, Fred. Parabéns. Mesmo nervoso colocou a cara na tela e mandou bem. Ainda quero conferir Sherlock Holmes.

Ah, e parabéns também pelo PageRank 4 no google!

bjs

Rob disse...

Fred,

a frase "elementary, my dear Watson" não aparece em nenhum dos livros de Arthur Conan Doyle. A frase aparece pela primeira vez num filme de 1929, e tornou-se um bordão por causa de uma série de rádio e da série de TV.

Márcio Leal disse...

Ainda tenho minhas dúvidas sobre o filme.... Pelo trailer, me parece que Guy Ritchie transformou Sherlock Holmes em Indiana Jones, com cenas de ação em demasia - coisa pouco propícia ao caráter de Sherlock que, apesar de ter narradas algumas cenas de ação por Conan Doyle, sempre foi emblematizado pelo seu enorme poder de dedução e leitura de contexto.

Vou assistir, claro! Mas com um pé atrás... Espero ser surpreendido.

Cristiano Contreiras disse...

Muito bom ler sua bela resenha e logo depois ver você plenamente articulado!

Você se expressa muito bem. Não te achei nervoso. Bem simpático também, muito bom!

Você se torna bem próximo de nós, visitantes, com essa sua abordagem visual em vídeo.

Abraço

Fred Burle disse...

Fabi, que os deuses te ouçam! =)

Rafael, você entendeu bem a proposta (que bom)! A crítica escrita é mais aprofundada e técnica, enquanto que a filmada é mais descritiva e informal. As duas se completam! E acredite, eu estava muito nervoso!

Amanda, pois é. Fiquei nervoso desde o dia que recebi o convite pra fazer os vídeos, mas não sou de correr dos desafios, então... espero que dê certo!

Rob, eu acredito em você, que parece ser um expert em Sherlock, ao contrário de mim. Mas eu confiei no material de imprensa que a Warner me enviou, então, paciência. Mas pode ficar bravo, porque eles já disseram que o bordão estará presente no segundo filme...

Márcio, não se preocupe. O caráter do Sherlock está bem fiel, inclusive o poder de dedução, o olfato aguçado e a leitura de contexto. A ação fez bem ao filme, principalmente porque adequou-se ao estilo modernoso do Guy Ritchie. Espero que goste. Se puder, volte e diga se gostou do filme!

Cristiano, muito obrigado pelos elogios! Você também é muito simpático. Que bom que a finalidade de informalidade e conversa com o público foi cumprida!

Gente, muito obrigado pelos comentários. Ainda mais neste post, que eu queria muito o feedback de vocês.

Abraços a todos!

Paulo Alt disse...

Feliz Ano Novo, Fred! Fazia tempo que não passava por aqui... mas mais por conta da burrice, antes não sabia comentar aqui, sempre dava erro lembra? rs problema solucionado

Sabe, também era igual vc quando soube dessa "versão", mas logo que vi o trailer nos cinema me espantei e mudei de indéia. É tão bom quando isso acontece. Pena que ainda não pude assistir. Gostei da sua visão: "ack Sparrow das tavernas inglesas do século XIX".

Seu video também tá muito legal, parabéns mesmo cara! Foi uma das coisas que me motivou a comentar. Como o Cristiano, também achei que você se expressa muito bem, e fica tranquilo pq se estava nervoso não deixou transparecer pro video, é isso ai =) Vc não é repetitivo e nem fica no "hummm.. hum... eh...", só pela coragem já é de se admirar. A qualidade e a edição do video tb tão muito bem boas., vale notar.

Abraço!

Anônimo disse...

e ae cara...!

tem que ter coragem para fazer críticas na frente de uma câmera assim e vc se saiu muito bem!

quanto ao filme... o Downey tá realmente cada vez melhor, se superando a cada filme. E vou esperto pra tentar não me perder durante a história.

Abraçao

Fred Burle disse...

Oi, Paulo! Pois é, acho que todo filme devia começar o marketing discretamente, sem se vender como excelente ou coisas do tipo. Aí as surpresas veem, como neste caso.
Acho que só quem me conhece pessoalmente é que nota a diferença de desenvoltura no vídeo! A edição é crédito do Fáuston da Silva, o amigo que colocou nesta enrascada toda! =)
Que bom que agora você consegue comentar. Tentei resolver os problemas por diversas vezes e parece que agora deu certo.

Intratecal, tente nem piscar o olho, mas vai chegar uma hora que você perceberá que os detalhes que eles jogam rapidamente, na verdade, nem farão falta, porque não é a explicação que faz do filme uma boa diversão. Então, pode até relaxar e curtir a aventura e as piadinhas.

Abraços para vocês!

Maria Celina disse...

Ficou ótimo, parabéns pela coragem e pela iniciativa! Continue a fazer essas críticas faladas.

Eu ando tão avoada em relação a filmes que achei que a Rachel McAdams fosse a mocinha. E nem sabia que tinha um vilão!
Olha, vou pesquisar nos livros do Conan Doyle para saber se ele fala mesmo o bordão. Não tô lembrada, e reza a lenda mesmo que ele só fala isso nos filmes.

Fiquei curiosa, aiai.

Fred Burle disse...

Muito obrigado, Celina! Está perdoada agora! ehehe
Pelo que eu pesquisei, o bordão entrou nas histórias em quadrinhos e continuou nos filmes. Realmente não existiam nas aventuras iniciais.
Mas já é certo que ele aparecerá na sequência.

Beijo!

fiuduarte disse...

Fred...gostei muito da crítica em video.Você tava meio nervoso no começo, mas depois foi se soltando. Ficou legal. Uma sugestão seria convidar um amigo pra assistir o filme e fazer a crítica junto com você. Não necessariamente fazer uma crítica, mas só uma conversa de amigos, informal. Acho que ia ficar bacana.
Quanto ao filme achei bem legal mesmo. O Guy Ritchie tem uma direção muito estilosa. As cenas em Slow Motion são sensacionais, principalmente a de luta livre.
Realmente a fotografia tava sombria demais, mas em geral filmes da Era Vitoriana costumam retratar Londres como uma cidade fria e suja, achei que caiu bem.
Agora quanto ao bordão "Elementar meu caro Watson", ele foi criado no teatro e não nos textos do Conan Doyle. Pelo menos é o que afirmam alguns textos biográficos que eu li sobre ele.
E por último, dizem que para a sequência, o Brad Pitt está sendo cotado para o papel de Dr. Moriarty. Achei uma boa ideia e você?

Abraço!

Fred Burle disse...

Fiu, a cena da luta em slow motion é legal, mas a outra cena assim, que é a da explosão, ficou muito brega, não?!
Eu acho que a fotografia não precisava ser azul para ser sombria. Ela poderia ser suja de "n" outras formas, representando melhor o aspecto da era vitoriana...
O bordão apareceu no teatro, nas versões posteriores em HQ e nos primeiros filmes. Realmente não existia nas histórias do Conan Doyle.
Acho Brad Pitt um bom ator, mas se for para ele fazer um personagem caricato novamente (como em Bastardos Inglórios), prefiro que escolham outro.
Quanto à sugestão sobre o vídeo, eu acho ótima. O problema é que os convites para sessões de jornalistas são sempre exclusivo e raramente consigo levar mais alguém comigo. Isso dificultaria fazer o tal bate-papo, já que tentarei colocar o vídeo no ar antes da estreia do filme em questão.
Mas assim que surgir a oportunidade, acatarei a sugestão.

Obrigado pelos elogios!

Abraço!

fiuduarte disse...

Fred, a cena da explosão realmente ficou meio brega. Ela ficou longa demais, poderia ter sido melhor trabalhada.
Quanto a fotografia ainda acho legal, mas concordo com você, acho que poderiam ter feito de outra maneira. O problema de azularem demais é que fica parecendo marca da Warner Bros, porque quase todos os filmes do estúdio tão "azulando" demais a fotografia, vide os filmes do Harry Potter.Por um lado chega a ser estranho isso.
Quanto ao Brad Pitt concordo com você.
Abraço

Fred Burle disse...

Fiu - \o/

poison disse...

Acabei de assistir o Screener e como fã convicto de td que carrega o nome Sherlock Holmes, não posso deixar de posta: filme bem fiel aos livros, aos filmes e serie. Realmente Robert é imenso para o papel, faltou ser um pouco mais alto e esguio rssrsr, e Jude mais baixo e um pouco mais velho. Que venha a sequência.

Fred Burle disse...

Poison, pode aguardar que a sequência é certa! Me diga: o que achou do Robert Downey Jr ter ganho o Globo de Ouro?
Quanto assistir o Screener, não deixe de ir ao cinema, ainda mais se você é fã do Sherlock!
Abraço!

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