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domingo, 24 de janeiro de 2010

Crítica: Chéri



Antes, um parênteses: o que passou na cabeça de quem criou o cartaz deste filme? Ao vê-lo, pensei que tratava-se de uma história atual, uma comédia romântica que explorasse Michelle Pfeifer, no esplendor de seus 51 anos, tendo-a, inclusive, como o centro das atenções da obra, já que o nome de sua personagem está explicitado pelo título do filme. Acredito que muitos desavisados assistirão com esta expectativa. Mas não é nada disso. 
 
Chéri é um filme de época, sobre o perigo de um relacionamento entre um jovem e uma ex-prostituta. Chéri não é a bela Michelle e sim, o jovem ator Rupert Friend, que é “entregue” à prostituta Lea (Miss Pfeifer) pela sua mãe (Kathy Bates), para “criar experiência”, antes de ser designado para casar com Edmee, uma jovem nobre. A atenção do filme é dividida entre os caminhos de Lea e Chéri e suas interseções. Portanto, nada da jovialidade e do romantismo do cartaz. 
 

Em seu mais novo longa, o diretor Stephen Frears (A Rainha; Mrs Henderson Apresenta) está mais para Stephen Freezer. Tudo em Chéri parece ligado no automático, com a frieza de um aristocrata blasé. Fotografia, arte, figurino, montagem e direção não têm nenhum diferencial para qualquer outro filme inglês de época. 
 
Justamente pelo “modo automático”, alguns quesitos sofrem com a displicência - ou seria inovação onde não deveria? A trilha sonora parece fazer piada em cima da seriedade do roteiro, além de uma narração no estilo de historinhas infantis da Disney, uma incoerência só.


Apesar disso, o filme tem um roteiro (baseado no romance de Collette) que aborda muito bem as dificuldades, prós e contras de uma relação entre pessoas com muita diferença de idade e atuações ótimas de Kathy Bates e Michelle Pfeifer, cujas expressões escondem toda a amargura, ciúmes e sofrimento de uma mulher forte, mas com sentimentos de uma adolescente apaixonada. Parecia destruir-se por dentro. 
 
Chéri não é um filme ruim, mas comer frio um prato que era para ser servido quente não é de todo agradável. Exala perfume, mas no fim não fede nem cheira.


Trailer:


(idem, Inglaterra/França/Alemanha, 92 minutos, 2009)
Dir.: Stephen Frears
Com Michelle Pfeifer, Kathy Bates, Rupert Friend

9 comentários:

Tiago Ramos disse...

Concordo contigo. É muito morno... falta-lhe mais algum interesse.

Quanto ao título "Chéri". Se se referisse à personagem de Michelle, teria de se chamar "Chérie", que é o feminino. ;)

Rafael Carvalho disse...

Vi pouquíssimas coisas do Frears e achou que vou aproveitar a estreia desse file para resgatar algumas obras dele, a começar por Ligações Perigosas, que traz a mesma Pfeifer. Muita gente diz que ela está exuberante. Veremos.

Caique Gonçalves disse...

Ao ler a sinopse me interessei porque me agrada muito esse clima épico britânico. Mas ao ler alguns textos sobre o filme essa vontade esfriou, assim como me parece fria e sem vida a trama.

Abs

Socially Awkward Guy disse...

To esperando gravado ^^
avisa se n for gravar q eu leio :)

Anônimo disse...

Fred, fui ver ontem e saí com a sensação de gastar tempo... Realmente, um desperdício para Bates e Pfeifer! Para piorar: o melhor (?) do filme era narrado... Bjs da Miriam Manini

Jardel Nunes disse...

Interessante, eu não tinha lido nada mais aprofundado sobre o filme justamente porque desejo assisti-lo... e o cartaz tinha me passado uma impressão de um filme totalmente diferente...

Gostei do blog e das suas críticas...

www.topangablog.blogspot.com

Fred Burle disse...

Tiago, obrigado pela explicação. Mas a maioria do público não sabe disso e você de convir que o cartaz não retrata em nada o que o filme é, não?!

Rafael, esse filme do Frears é bem elogiado. E Michelle está exuberante em qualquer filme que faça!

Caíque, não é um programa ruim, mas está longe de ter graça...

José, deixe de preguiça e leia, porque este não ganhará vídeo! Estou deixando vocês mal-acostumados! =)

Miriam, que bom ler comentário seu! O texto narrado é bom, mas não gosto da narração em si, em tom de aventuras juvenis. Não combina com o filme...

Jardel, viu como o cartaz engana? Eu também achei que se tratava de outra história. Obrigado pelos elogios!

Abraços para todos!

Anna K. disse...

Essa semana uma amiga me convidou pruma sessão fortuita a tarde. Quando li sua crítica, desanimei, afinal preciso assistir a tantos outros... Mandei a ela, que leu e resolveu pagar pra ver... Logo saberei se gostou.
Acredito que por tratar-se de filme de época deve ter outros quesitos aplaudíveis.

Beijo

Fred Burle disse...

Anna, até os "quesitos aplaudíveis" parecem ligados no modo automático, acredite.
E sua amiga, o que achou?
Beijo

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