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domingo, 1 de novembro de 2009

Besouro

Besouro, aguardado filme nacional, estreou nesta sexta-feira em todo o país, atiçando a curiosidade de muita gente, apesar da pouca divulgação.

O grande problema é que o filme gerou uma expectativa errada no público. O filme foi vendido como um filme de ação, o primeiro de um herói brasileiro. Tem ação, é de uma lenda nacional, mas não é predominantemente sobre isso.

O filme se passa no Recôncavo Bahiano da década de 20, quando a escravidão chegou ao fim. Mas os negros ainda sofriam a perseguição dos coronéis, que ainda tinham interesse na mão-de-obra escrava. Assim, até as rodas de capoeira eram proibidas por lei, tendo os negros que jogá-las escondidos.

Quando Mestre Alípio, líder dos negros da região, é assassinado, ele passa a função para Besouro, que encarará um duro processo de aceitação (por si e pelos outros) e autodescoberta, inclusive de poderes especiais, que lhe serão concedidos por alguns orixás. Daí vem o dom de voar.

Até que o filme chegue às aguardadas sequências de luta, a história centra-se nas origens de Besouro e na contextualização política da época, o que demonstra ser um grande acerto, pois a reconstrução de época, caracterização dos personagens e discussão sobre a escravidão é feita de maneira fluida e adequada.

Para mim, o pior do filme é a montagem, que narra a história linearmente, o que faz com que o espectador demore a entrar no clima. A introdução é enfadonha, sem dinâmica. Soluções muito simplistas são usadas, como o recurso de cartelas com narração redundante, explicando tudo em excesso.

Uma montagem não-linear traria muito mais dinâmica ao filme e prenderia muito mais a atenção, se mantivesse algumas informações sob mistério por um tempo, o que daria, inclusive, maior densidade ao personagem principal, que pega no tranco depois de cenas iniciais com atuações fraquíssimas. Os motivos da morte de Mestre Alípio, por exemplo, poderiam ter sido revelados apenas quando Exú aparece para Besouro na feira, imediatamente antes da ação começar, interrompendo a “revelação” de Exú com a tal cena da morte, mostrada em flashback.

Depois da primeira luta, o filme deslancha e fica bem mais interessante. Toma um ritmo mais agitado, com uma condução de direção de fotografia incrível, usando e abusando de todos os recursos que esta dispõe, em prol de uma narrativa variada, com a câmera “passeando” pelos belos cenários com uma destreza impressionante, com direito até a “piscadelas” que remetem às batidas de asas de um besouro. Ponto para o diretor de fotografia, Enrique Chediak.

Do elenco, destaco o coronel Valêncio (Flávio Rocha, de A Pedra do Reino) e Jéssica Barbosa, linda e super espontânea. Fora os dois, o elenco é bem fraquinho e deve ter dado um trabalhão para a preparadora Fátima Toledo.

Quanto às aguardadas cenas de ação, podem ficar tranquilos. São muito bem feitas, desde a coreografia (assinada pelo chinês Ku Huen Chiu, que trabalhou em Kill Bill e O Tigre e o Dragão) até os efeitos especiais simples, mas executados com um cuidado que impressiona. Tais cenas estão longe de serem toscas. Só poderiam acontecer mais vezes.

Besouro é um bom filme e nosso cinema de ação já nasce no caminho certo. Mas ainda é um bebê e tomara que das próximas vezes se desenvolva ainda mais.

Quem sabe numa sequência, anunciada no final?

Trailer


Besouro
(idem, Brasil, 100 minutos, 2009)
Dir.: João Daniel Tikhomiroff
Com Aílton Ramos, Jéssica Barbosa, Cris Viana, Flávio Rocha

Nota 7,5

6 comentários:

Amanda Aouad disse...

Nossa, Fred, jura que você não destaca a atuação de Irandhir Santos. Achei ele fantástico como Noca. Quanto ao roteiro, o flash back poderia ser uma solução, mas tinha como ele explicar aquele incío todo de uma forma mais cinematográfica e menos falada, se é que me entende. Fora aquela claustrofobia dos planos fechados, mesmo nas cenas de ação.

Fred Burle disse...

Eu achei ok a interpretação do Irandhir, Amanda. É me incomodei com o sotaque dele, que é de pernambucano e não de baiano. Só por isso não destaquei, mas ele estava bem.
Acho que o João Daniel tinha que ter assistido umas 300 vezes a introdução de O Senhor dos Anéis, pra tentar fazer parecido! rsrs
Quanto aos planos fechados, principalmente em cenas de ação eles usam muito como truque, porque os defeitos aparecem menos...
Mas que é claustrofóbico, isso é!

Rodrigo Ávila disse...

Fraaaco. muito fraco... Eu não esperava muito mesmo.
Abraços

Fred Burle disse...

Eu só queria ter visto mais ação.
Fora isso, gostei do filme. Não achei fraco.

Cultivando Filmes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cultivando Filmes disse...

Eu achei que o filme tinha um potencial grande que nao foi tao bem aproveitado, as mudancas de cena não ficaram boas pareciam sem link e algumas desnecessarias...
Mas gostei de ter visto, achei um pouco fraco tb, mas entendendo que estamos comecando agora com filmes de acao foi um bom comeco...

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